Com a chegada do frio, os produtores rurais devem se preparar para o cultivo das culturas de inverno, essenciais para manter a produtividade e a sustentabilidade do solo. Essas culturas são fundamentais para a rotação da safra e para a proteção do solo durante a estação fria.
Vamos explorar o que são as culturas de inverno, quais são as principais cultivares por região no Brasil, e como a conectividade rural pode aumentar a produtividade dessas culturas. Confira abaixo!
O que são as culturas de inverno?
As culturas de inverno são plantios realizados durante a estação fria, após a colheita das culturas de verão. Elas incluem gramíneas, oleaginosas e leguminosas, utilizadas principalmente para a cobertura do solo, controle de erosão e ciclagem de nutrientes.
Além disso, ajudam no controle de plantas daninhas, pragas e doenças, melhorando a saúde do solo e reduzindo a necessidade de herbicidas.
Segundo a Embrapa, as culturas de outono-inverno também representam mais uma possibilidade de geração de renda para o produtor rural e de diversificação do sistema de produção agrícola. Desse modo, garante-se maior produtividade física e melhor rentabilidade.
Principais culturas de inverno por região no Brasil
Norte e Nordeste:Nessas regiões, as temperaturas de inverno variam entre 18°C e 36°C, com baixo índice pluviométrico. As principais culturas incluem:
Sudeste:Com temperaturas mais amenas e clima seco, favorecendo uma maior variedade de culturas:
Feijão, cambre, girassol, sorgo, variedades de trigo resistentes ao calor.
Centro-Oeste:Similar ao Sudeste, com adição de culturas tolerantes a climas secos como a aveia:
Feijão, sorgo, girassol, gergelim, canola.
Sul:Região com temperaturas mais baixas, inclusive geadas:
Trigo, aveia, cevada, centeio.
Conectividade rural expande produtividade e resiliência climática nas culturas de inverno
A conectividade rural tem um papel crucial no aumento da produtividade das culturas de inverno por meio de várias inovações tecnológicas.
Fonte: Mais Soja | Reprodução
Ela permite o acesso a dados meteorológicos em tempo real, ajudando os agricultores a tomar decisões informadas sobre o plantio e a gestão das culturas, evitando danos causados por geadas ou chuvas inesperadas.
Já os sistemas de irrigação inteligentes conectados podem ser controlados remotamente, garantindo que as culturas recebam a quantidade adequada de água, otimizando o uso dos recursos hídricos e aumentando a eficiência.
Da mesma forma, os sensores conectados fornecem dados detalhados sobre a saúde do solo, permitindo ajustes precisos na fertilização e no manejo do solo, resultando em culturas mais saudáveis e produtivas.
Tecnologias de conectividade ajudam na detecção precoce de pragas e doenças, permitindo intervenções rápidas e eficazes, minimizando perdas e melhorando a qualidade das culturas.
Ferramentas de agricultura de precisão utilizam dados de conectividade para otimizar cada etapa do ciclo de cultivo, desde o plantio até a colheita, reduzindo desperdícios e aumentando a produtividade.
Para continuar explorando como a tecnologia pode transformar o agronegócio e aumentar a produtividade das suas culturas, confira mais conteúdos em nosso blog. Vamos juntos conectar o campo ao futuro!
Responsável por alimentar grande parte da população mundial, a agricultura brasileira vem sendo impactada pelo aumento dramático dos custos de insumos, mudanças climáticas e pelas demandas da indústria por processos socialmente responsáveis. Para lidar com esses desafios, a automação agrícola vem sendo apontada como uma das inovações promissoras para safras competitivas e eficientes.
Habilitados pela internet rural, sobretudo o 4G em 700MHz, os sistemas inteligentes otimizam processos que eram caros e demandavam uma alta taxa de mão de obra, as quais nem sempre se traduziam em bons resultados na lavoura.
O retrato dessa nova realidade já é bastante definido. Segundo dados da Brandessnece Market Research, as cifras das vendas em robôs agrícolas devem atingir cerca de US$26.679,4 milhões até 2027!
A partir desse contexto, convidamos você a entender o que é a automação agrícola, quais suas principais vantagens e como aplicá-la em sua propriedade. Vamos juntos? Boa leitura!
O que é a automação agrícola?
A automação agrícola é basicamente a implementação de tecnologias para automatizar tarefas e processos dentro das operações agrícolas. Isso inclui o uso de dispositivos, sensores e softwares avançados para monitorar, controlar e otimizar uma variedade, desde o plantio e a irrigação até a colheita e a gestão pós-colheita.
Por meio de comandos computadores ou máquinas, os produtores rurais podem não só monitorar a certas condições específicas da safra, mas também executar ações para uma resposta rápida, maximizar os rendimentos e reduzir os custos.
Na prática, os programas de automação agrícola coletam e analisam uma gama de informações em tempos reais para te apresentar um relatório completo sobre dados agronômicos, como variações climáticas, níveis de umidade do solo, além de doenças e pragas.
Um exemplo disso são os robôs de pulverização, capazes de manter as lavouras limpas e assegurar uma produção sustentável desde o pré-plantio até a colheita. Com tecnologias avançadas, eles têm a capacidade de controlar planta daninhas com grande velocidade para evitar a disseminação de pragas e competição por nutrientes.
Além disso, a tecnologia robótica também podem ser uma opção para o controle de insetos e o manejo integrado de pragas. Alguns modelos, como o Solix Hunter, da nossa associada Solinftec, atua por meio de robô de atuação noturna, que por meio de comprimentos de ondas de luz específicos atraem os insetos e os eliminam por eletrochoques.
Ao percorrer as áreas de interesse da lavoura para monitoramento, a solução combate as pragas antes que elas cheguem à etapa de oviposição sem oferecer risco aos instos benéficos de comportamento diurno.
Neste podcast, a Exame Agro traz importantes insights sobre o que é a automação de máquinas no agro e quais os seus benefícios:
Vale destacar que esta abordagem inovadora e sustentável faz parte da chamada agricultura 4.0, que integra um conjunto de tecnologias digitais para melhorar a produção e gestão agrícola de uma fazenda, expandindo os resultados em todas as etapas da lavoura.
Quais as principais vantagens da automação agrícola?
Como destacamos acima, a automação agrícola é uma maneira inteligente de gerenciar sua fazenda, economizando tempo, dinheiro e recursos, para que você possa se dedicar a tarefas mais estratégicas com foco em mais produtividade.
Os benefícios dessa tecnologia são claros para o mercado do agronegócio internacional. A instalação de automação agrícola pode proporcionar de U$200 a U$800 dólares, incluindo atividades como poda, irrigação, pulverização e até mesmo colheita. Os dados são do Instituto MckInsey, divulgados pelo Fórum Econômico Mundial.
Mas em seu dia a dia, como a automação agrícola pode ser facilitar sua vida na lavoura e mudar como você produz os alimentos? Entre as principais vantagens, destacamos algumas, como:
Alta produtividade e desempenho: Uma lavoura automatizada responde rapidamente aos problemas que surgem no meio do caminho, diminuindo as perdas e protegendo o bom desenvolvimento de uma cultura.
Controle de qualidade dos produtos agrícolas: Com máquinas automatizadas, você consegue padronizar os processos a fim de que todas as etapas sejam realizadas com as melhores práticas possíveis. O controle também permite a rastreabilidade dos alimentos, fator de peso para o consumidor entender de onde veio o produto e em quais circunstância ele foi produzido.
Aumento da competitividade: Com a atualização de tecnologias agrícolas, os pequenos e médios agricultores passam a produzir mais com um preço de alimento mais competitivo. Esse ciclo resulta em novas oportunidades de negócio.
Melhor gestão de pessoal: A automação agrícola não só diz respeito às máquinas, mas também às pessoas que trabalham no campo! Com esse sistema inteligente, você pode ter análises gerais sobre ponto, tempo de trabalho de cada funcionário e qual a sua localização dentro da fazenda, por exemplo. Essas informações são valiosas para possíveis ajustes de rota de equipe!
Como aplicar automação agrícola em sua propriedade?
Para aplicar a automação agrícola em sua propriedade, é essencial seguir alguns passos importantes.
Em primeiro lugar, você deve avaliar as necessidades da sua fazenda para identificar as áreas que podem se beneficiar da automação agrícola. Isso pode incluir processos como irrigação, aplicação de fertilizantes e defensivos, monitoramento do clima e da saúde das plantas.
Em seguida, pesquise e selecione as tecnologias de automação agrícola mais adequadas às necessidades específicas da sua propriedade. Exemplos incluem sistemas de GPS para orientação precisa de máquinas agrícolas, drones para monitoramento aéreo de cultivos, sensores de umidade do solo e clima para controle automatizado de irrigação e aplicação de defensivos.
A instalação e configuração adequadas é uma etapa essencial, além do treinamento para os funcionários responsáveis pela operação e manutenção dos sistemas de automação agrícola. Afinal, o comando humano correto é o que tornará a tecnologia mais eficiente!
Por fim, monitore regularmente o desempenho dos sistemas de automação agrícola e faça os ajustes conforme necessário, buscando sempre maximizar a eficiência e produtividade da sua fazenda. Vale ficar de olho nas eventuais atualizações de softwares e programas!
Ao seguir esses passos e aproveitar as diversas tecnologias disponíveis, você estará preparado para implementar com sucesso a automação agrícola em sua propriedade e colher os benefícios dessa inovação tecnológica!
Agora que você está por dentro, não deixe de conferir os outros conteúdos do Blog ConectarAGRO!
O agro é um dos pilares fundamentais da economia global, e sua dinâmica influencia não apenas o mercado, mas também a vida de bilhões de pessoas ao redor do mundo. Por isso, especialistas e agricultores já estão de olho nas perspectivas e tendências do agronegócio para 2024.
Marcado pela intensificação de eventos climáticos e a necessidade de alimentar uma população mundial crescente, o futuro da agricultura será digital, conectado e sustentável.
Neste artigo, vamos apresentar um panorama do mercado e quais são as tendências que moldarão o agronegócio em 2024.
Vamos lá?
Perspectivas para a safra 2023/2024 são positivas, mas também desafiadoras
Para compreender as tendências do agronegócio em 2024, é fundamental analisar dados e pesquisas recentes conduzidas por entidades do setor.
A soja deverá atingir uma produção estimada em 162,4 milhões de toneladas, com um crescimento de 2,8% na área a ser semeada, o que ainda consolida o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. No caso do arroz, há expectativa de crescimento de 5,2% na área que está sendo semeada e produção de 10,8 milhões de toneladas.
Créditos: Bedney Images — Freepik
Já o relatório do Rabobank Brasil indica uma queda de preços dos agroquímicos e insumos, após os reflexos negativos da pandemia e da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Apesar disso, os dados trazem alguns desafios para os produtores rurais, como secas e enchentes causadas pelo fenômeno climático do El Nino e o aumento da temperatura média global.
Acompanhado das discussões finais na COP 28, o ano de 2024 promete ainda uma conscientização sobre a agricultura sustentável por meio de acordos comerciais estratégicos.
Tendências do agronegócio para 2024: tecnologia e sustentabilidade em destaque
À medida que chegamos em 2024, o agronegócio enfrenta um cenário promissor e desafiador, impulsionado por inovações tecnológicas e um compromisso crescente com a sustentabilidade.
A adoção de práticas de agricultura digital, agricultura de precisão e a busca ativa por soluções sustentáveis e de sequestro de carbono definirão o curso da indústria nos próximos anos.
Ao abraçar as tendências, os agricultores estarão não apenas garantindo a prosperidade de seus negócios, mas também desempenhando um papel crucial na construção de um futuro mais sustentável para todos. Confira as principais delas:
Agricultura digital é personagem central
Uma das principais tendências para o agronegócio em 2024 é a contínua expansão da agricultura digital e de precisão. As tecnologias embarcadas geram dados agronômicos em tempo real, permitindo que o produtor rural faça ajustes de rotas e tomadas de decisões informadas ao longo da safra.
Na prática, estamos falando do uso de drones agrícolas, sensores remotos conectados pela Internet das Coisas (NB-IoT) e até mesmo o uso mais intensivo da Inteligência Artificial no campo.
Desse modo, o dia a dia do agricultor se torna mais estratégico, uma vez que ele passa a automatizar tarefas como colheita e plantio. A detecção de pragas se torna muito mais precisa, enquanto a aplicação de insumos e defensivos agrícolas é realizada somente em talhões específicos, de acordo com a necessidade.
O resultado? Mais produtividade, melhor gestão de frotas e pessoas, além de menores custos para o produtor!
Sustentabilidade torna-se prioridade no agro
A sustentabilidade continua a ser uma tendência para o agronegócio em 2024. Com a crescente conscientização ambiental, os consumidores exigem práticas agrícolas que minimizem o impacto negativo no meio ambiente.
A implementação de tecnologias sustentáveis, como sistemas de irrigação eficientes e o uso de energias renováveis, contribuirá para a redução da pegada de carbono na agricultura.
O sequestro de carbono por meio de práticas agrícolas específicas também ganhará destaque. A tecnologia também pode ser usada para monitorar o progresso do sequestro de carbono ao longo do tempo, permitindo que os agricultores avaliem o impacto de suas práticas e façam ajustes conforme necessário
Vale destacar que a conectividade no campo é o elemento que habilita todas as tendências aqui expostas. Por isso, o fomento da internet 4G em 700MHz segue como o maior propósito da ConectarAGRO! Afinal, o agro conectado é mais produtivo, e sua sustentabilidade alimenta o planeta com qualidade e resiliência!
Se você acha que o campo ainda enfrenta um cenário de êxodo rural, de atividades tradicionais e rudimentares, é melhor pensar de novo! A convergência entre conectividade e agricultura digital não só reconfigura as práticas agrícolas, como também o perfil dos produtores rurais brasileiros.
Com um agronegócio cada vez mais tecnificado que exige mão de obra qualificada e um ambiente conectado que atende às necessidades, os jovens estão retornando ao campo para assumirem a gestão das propriedades rurais.
Por isso, neste artigo você vai entender qual a relação entre conectividade, agricultura digital e o retorno dos jovens agricultores aos sítios e fazendas. A nova safra do agro é a juventude. Confira!
Agricultura digital e conectividade: a revolução no campo
A agricultura digital refere-se à integração de tecnologias avançadas no setor agrícola para otimizar processos, aumentar a eficiência e melhorar os resultados. Ferramentas como sensores, drones, inteligência artificial e a Internet das Coisas (IoT) estão se tornando partes essenciais do dia a dia no campo. Essa revolução está proporcionando aos agricultores uma visão mais abrangente de suas operações, permitindo tomadas de decisão mais informadas.
Para se ter ideia, o Simulador de Benefícios da ConectarAGRO aponta que os agricultores podem economizar em até 15% os custos quando utilizam alguma ferramenta digital, como sistemas de irrigação e pulverização inteligente. A gasolina também é outro recurso que pode ser utilizado de forma mais racional.
Se antes um técnico levava horas para transferir os dados da fazenda para a sede, agora todos os equipamentos estão interligados e geram recomendações imediatas sobre cada etapa da cadeia produtiva agrícola.
Além da agricultura digital, a conectividade também impacta o desenvolvimento social humano. Com acesso à internet, as pessoas podem realizar consultas on-line, realizar cursos, utilizar serviços públicos e assistir a conteúdos de entretenimento.
É a receita perfeita para atrair jovens ao agro!
Perfil conectado do agricultor: o interesse dos jovens pelo trabalho no campo
O mundo urbano vem passando por mudanças substanciais graças à inteligência artificial e uma conectividade cada vez mais eficiente. Em certa medida, o campo também acompanha as novas visões e perspectivas de mundo.
O estudo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) comprova o argumento. Segundo os dados divulgados, a presença de jovens no campo — na faixa entre 18 e 35 anos — saltou de 20% para 27%. A idade média dos produtores diminui em 3,1% em relação ao último questionário.
A reportagem abaixo do Canal Rural traz alguns personagens que optaram pelo retorno ao campo:
Dessa forma, o novo perfil de agricultor jovem não se baseia somente em técnicas tradicionais, mas sobretudo na gestão de dados e tecnologias da informação para entregar as maiores e melhores safras ao mercado.
A geração mais nova também compartilha seus conhecimentos com os familiares mais velhos, resultando em uma combinação perfeita entre experiência e tecnologia.
De modo geral, a agricultura digital está atraindo jovens de várias maneiras, incluindo:
Melhor acesso a informações e recursos: A conectividade permite que os jovens acessem informações sobre como gerenciar o solo, o clima e os recursos, como água e energia. Isso pode tornar a agricultura mais atrativa para os jovens, pois eles podem aprender e se adaptar a novas abordagens e tecnologias.
Inovação e sustentabilidade: A agricultura digital incentiva a inovação e a sustentabilidade, que são aspectos atraentes para os jovens que estão interessados em proteger o meio ambiente e criar uma carreira viável para o futuro.
Redução dos custos de produção: A agricultura digital pode ajudar a reduzir os custos de produção, tornando a agricultura mais rentável e atrativa para os jovens.
Conexão com a sociedade: A conectividade permite que os jovens se conectem com a sociedade e compartilhem suas histórias e experiências na agricultura digital. Isso pode ajudar a criar uma comunidade mais ampla e apoiadora para os jovens que estão interessados em retornar ao campo
No entanto, é crucial reconhecer que superar esses obstáculos oferece oportunidades para expandir a infraestrutura de conectividade, promovendo o desenvolvimento rural e a inclusão digital.
Pensando na permanência das pessoas no campo por meio da internet rural, a ConectarAGRO tem o objetivo de promover a conectividade no campo por meio da rede 4G em 700MHz, uma tecnologia simples, barata e interoperável.
Quer saber como estamos trabalhando para tornar o agro cada vez mais conectado, sustentável e produtivo? Acompanhe nossas mídias sociais!
Não é novidade que a agropecuária é uma atividade crucial na segurança alimentar e no abastecimento de matérias-primas para uma variedade de indústrias. No cerne dessa indústria, as boas práticas de armazenagem de grãos garantem que safras abundantes não se percam, mantendo a qualidade dos alimentos e proporcionando estabilidade nos preços.
Neste artigo, exploraremos o que é armazenagem de grãos, onde é feita e por que é importante, além de discutir como a tecnologia digital está transformando esse setor. Acompanhe!
O que é armazenagem de grãos?
A armazenagem de grãos é um processo essencial na cadeia de produção agrícola. Consiste em preservar a colheita de grãos, como milho, soja, trigo e arroz, em condições ideais para evitar perdas e manter sua qualidade.
Os grãos são armazenados em silos, armazéns ou estruturas específicas projetadas para protegê-los de intempéries, pragas e deterioração ao longo do tempo.
Esta animação do Broto, nosso parceiro institucional, resume bem essa ideia:
Pensando nisso, é seguro dizer que a armazenagem de grãos é uma das diversas ações fundamentais para uma pós-colheita. Afinal, essa etapa é tão necessária quanto as estratégias de preparo de solo, semeadura e colheita. Isso porque uma boa safra pode ser desvalorizada por falta de armazenamento adequado
Onde é feita e qual a importância da armazenagem de grãos?
A armazenagem de grãos ocorre em várias etapas da cadeia de suprimentos, desde a fazenda até o consumidor final. Isso inclui silos nas propriedades rurais, armazéns nas cooperativas agrícolas, e instalações de armazenamento nos portos e unidades de processamento.
Apesar disso, um dado chama a atenção. Segundo pesquisa da Esalq/CNA, 61% dos produtores de grãos entrevistados não possuem armazenagem nas fazendas. A falta do reservatório pode resultar em uma menor qualidade do grão, bem como diminuição da margem de lucro.
A importância dessa prática é inegável, pois garante um suprimento constante de alimentos durante todo o ano, independentemente das condições climáticas ou sazonalidades na produção. A proteção contra pragas, doenças e deterioração também é fortalecida.
Além disso, a armazenagem ajuda a evitar picos nos preços dos alimentos, beneficiando agricultores, processadores e consumidores. Por fim, permitem que os países exportem seus produtos agrícolas e participem do mercado global.
De que forma a tecnologia pode auxiliar na armazenagem de grãos?
A tecnologia digital tem revolucionado como a armazenagem de grãos é gerenciada, tornando-a mais eficiente, segura e sustentável.
Sensores instalados nos silos e armazéns podem medir parâmetros como temperatura, umidade e níveis de gás. Esses dados são transmitidos em tempo real para sistemas de monitoramento, permitindo o acompanhamento constante das condições de armazenamento.
Já os algoritmos de Inteligência Artificial podem analisar os dados coletados pelos sensores para prever potenciais problemas, como infestações de pragas ou deterioração. Isso possibilita a tomada de medidas preventivas e a otimização das condições de armazenamento.
Outra técnica da agricultura de precisão é a automatização de processos, como ventilação e secagem. Ambas podem ser controladas remotamente por meio de dispositivos móveis ou computadores. Assim, o agricultor reduz a necessidade de intervenção humana direta e minimiza riscos.
A coleta e análise de dados detalhados sobre o armazenamento de grãos permitem uma gestão mais precisa, desde o planejamento da logística até a tomada de decisões estratégicas. Tal etapa inclui o rastreamento da tecnologia blockchain, proporcionando maior transparência e segurança na cadeia de suprimentos.
A integração entre as diferentes tecnologias conectadas está moldando o futuro da armazenagem de grãos, garantindo que tenhamos alimentos de qualidade em nossas mesas e contribuindo para um sistema agrícola mais resiliente e responsável.
A inovação continua a ser a chave para enfrentar os desafios futuros da agricultura e da segurança alimentar, e para atingi-la plenamente, a ConectarAGRO trabalha no fomento à ampla conectividade em áreas rurais e remotas por meio do 4G em 700MHz.
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O setor agrícola enfrenta desafios constantes, e um dos maiores deles é o controle de plantas daninhas. Essas intrusas indesejadas competem com as culturas por recursos como luz solar, água e nutrientes, reduzindo significativamente o rendimento das lavouras.
A última projeção realizada pela Embrapa durante a safra 2015/16 indica que os prejuízos causados pelas plantas daninhas ao agronegócio tiveram um impacto de R$9 bilhões, considerando as perdas produtivas e o custo com aplicação de herbicidas. Só de olhar o número, dá para entender o tamanho do problema, não é?
Além disso, o órgão constata que pelo menos 20 milhões de hectares no Brasil estão expostas a plantas indesejadas que resistem às estratégias de manejo existentes. Portanto, o mais importante é realizar um diagnóstico precoce para evitar que o problema se alastre por toda a lavoura.
A boa notícia é que, com o avanço das tecnologias digitais, os agricultores têm à disposição ferramentas poderosas para monitorar e combater essas ameaças de maneira mais eficaz. Neste artigo, exploraremos o que são plantas daninhas, como controlá-las e como as tecnologias digitais podem ser aliadas nessa luta.
O que são as plantas daninhas?
As plantas daninhas são aquelas que crescem em locais indesejados, competindo com as plantas cultivadas por nutrientes, água e luz solar. Elas podem ser encontradas em diversos ambientes, desde áreas urbanas até plantações agrícolas. Além de prejudicar o crescimento das plantas cultivadas, as plantas daninhas também podem abrigar pragas e doenças, aumentando ainda mais os prejuízos.
Segundo pesquisas científicas, esse tipo de plantas pode reduzir em mais de 30% a produtividade das lavouras. Quando não são devidamente controladas, as daninhas geram mais de 90% de perda da produção. Vale lembrar também que os efeitos na cultura principal vão além da interferência e perda de produtividade. As plantas daninhas resultam em aumento do custo, e depreciação da qualidade do produto, ao servir de hospedeiros para pragas e doenças.
As populações de plantas daninhas são dinâmicas e exibem diversidade genética. Por isso, quando um mesmo herbicida é utilizado repetidamente ou herbicidas com mecanismos de ação semelhantes são empregados, as plantas que possuem alguma forma de resistência são selecionadas. Essas plantas resistentes sobrevivem e sua frequência aumenta na população ao longo dos anos subsequentes.
Claro, o emprego de herbicidas na gestão química de plantas daninhas revolucionou de maneira significativa a agricultura, devido à sua conveniência, economia e eficácia. Simultaneamente, isso possibilitou a redução da necessidade de preparação do solo, contribuindo para melhorar sua estrutura, bem como sua capacidade de retenção de matéria orgânica e umidade.
No entanto, quando os herbicidas são usados como única estratégia de controle sem a devida precaução, surgem desafios relacionados à resistência das plantas daninhas a esses compostos, enfatizando a importância da adoção de boas práticas no manejo de pragas.
Como fazer o controle de plantas daninhas?
O controle de plantas daninhas é uma tarefa desafiadora, porém fundamental para a agricultura. Existem várias estratégias para combatê-las, incluindo métodos culturais, que envolvem práticas como rotação de culturas, plantio direto e cultivo em fileiras estreitas para reduzir o espaço disponível para as plantas daninhas crescerem. Além disso, métodos mecânicos são uma opção, que incluem o uso de equipamentos como arados e grades para remover as plantas daninhas fisicamente.
Outra alternativa é o uso de métodos químicos, com a aplicação de herbicidas, mas requer cuidado para evitar danos às culturas desejadas e ao meio ambiente. Além disso, há métodos biológicos — os bionsumos —, nos quais alguns insetos, animais e microorganismos podem ser usados para controlar plantas daninhas de forma natural.
Por fim, os métodos digitais estão ganhando cada vez mais relevância para o monitoramento e controle das plantas daninhas, com o uso de tecnologias digitais, como imagens de satélite, drones e sensores no campo, que permitem aos agricultores identificar áreas com infestações de plantas daninhas e tomar medidas direcionadas, tornando o manejo mais preciso e eficiente.
Tecnologias auxiliam o monitoramento de plantas daninhas
Se você chegou até aqui, certamente já aprendeu com este artigo que o controle das plantas daninhas requer um tratamento integrado entre diferentes técnicas para garantir a saúde do solo e da plantação a longo prazo.
Além dos métodos convencionais, as tecnologias digitais habilitadas pela conectividade no campo estão entrando pelas porteiras das propriedades rurais. Com essas ferramentas proporcionadas pelo avanço da agricultura digital, as produções podem se tornar mais produtivas e sustentáveis, reduzindo os custos de aplicação dos defensivos.
Alguns dos principais exemplos são os satélites e drones equipados com câmeras de alta resolução, os quais têm a capacidade de sobrevoar extensas áreas de terras agrícolas para obter imagens detalhadas e atualizadas regularmente. Essas imagens permitem uma visão abrangente do estado das culturas e identificam áreas suscetíveis a infestações de plantas daninhas de forma rápida e precisa.
Com essa informação em mãos, os agricultores podem tomar medidas direcionadas, como a aplicação de herbicidas apenas nas áreas afetadas, o que reduz significativamente o desperdício de produtos químicos e os custos associados à pulverização em áreas saudáveis.
Créditos: Revista Cultivar | Reprodução
Já os sensores instalados no solo coletam dados cruciais, como umidade do solo, temperatura e outros fatores ambientais que afetam o crescimento das plantas daninhas. Eles também fornecem informações durante 24 horas, permitindo que os agricultores monitorem as condições do solo de forma contínua e precisa, independente do lugar onde estão.
De fácil acesso na palma da mão, os aplicativos para smartphones podem ser utilizados para documentar a presença de plantas daninhas, seu estágio de crescimento e outras informações relevantes.
Com as observações registradas nas plataformas, os agricultores acessam uma análise mais profunda das infestações em suas terras a partir de gráficos e outras representações visuais didáticas.
Os produtores rurais também podem controlar as plantas daninhas a partir do aprendizado de robótica e inteligência artificial. Por meio de algoritmos treinados, é possível identifica-las com alta precisão, distinguindo-as das culturas desejadas. Dessa forma, os esforços concentrados evitam tratamentos desnecessários nos talhões saudáveis, reduzindo os custos associados.
O Solix, robô da nossa associada Solinftec, por exemplo, é capaz de realizar a aplicação precisa de herbicidas, permitindo o controle eficiente de plantas daninhas, evitando sua disseminação e competição por nutrientes com a cultura alvo.
O Solix trabalha integrado com a plataforma ALICE, de inteligência artificial, capaz de fornecer as recomendações mais adequadas de velocidade do vento e melhores horários para a pulverização das lavouras. Por isso, a solução colaborou com a redução de 95% do uso de herbicidas durante a primeira safra comercial da ferramenta nos Estados Unidos. São excelentes resultados, não é mesmo?
Se você está de olho no calendário agrícola, provavelmente está em contagem regressiva para o início do plantio de diferentes culturas, não é mesmo? Nesse sentido, um importante elemento que qualquer agricultor ou agricultora deve se atentar é a plantabilidade, conceito fundamental para as boas práticas de produção agrícola!
A razão é bastante direta: ela garante que as sementes sejam plantadas no local correto, com a profundidade adequada e espaçamentos ideais. Com isso, garante-se uma boa emergência das plantas e uma alta produtividade!
Neste artigo, vamos explorar o que é a plantabilidade, quais são seus principais fatores e de que forma a agricultura digital pode auxiliar neste processo. Afinal, os dados funcionam como uma bússola para tomadas de decisões assertivas no campo.
O sucesso da agricultura brasileira expressada nos números acima tem forte relação com um conceito de grande importância para a produtividade agrícola: a plantabilidade.
Em sua essência, a plantabilidade é um processo que envolve a distribuição adequada das sementes no solo, garantindo que elas germinem e cresçam de forma uniforme. Quando se alcança uma alta taxa, os resultados são visíveis em termos de redução de perdas. Por outro lado, se as sementes forem plantadas muito distantes umas das outras, haverá um desperdício de espaço e recursos.
Neste vídeo, o professor de Mecanização Agrícola da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Paulo Arbex, fala um pouco sobre os aspectos da plantabilidade:
Vale ressaltar que importantes pesquisas científicas têm mostrado como a plantabilidade impacta positivamente a produtividade de uma propriedade rural.
Um exemplo é um estudo realizado com feijão segunda safra, que avaliou a produtividade em função de diferentes coeficientes de variação da plantabilidade. Os resultados mostraram que a produtividade aumentou à medida que a plantabilidade se tornou mais uniforme.
Quais os principais fatores da plantabilidade?
Na prática, a plantabilidade não está só relacionada à qualidade do plantio, mas também à escolha da semente. Uma seleção adequada, levando em consideração o tipo de solo e as condições climáticas locais, é fundamental para o sucesso do plantio.
Além disso, o solo deve estar preparado com a quantidade correta de umidade e nutrientes. Esse estágio assegura o desenvolvimento saudável das plantas. Outro ponto fundamental é a regulagem do maquinário. Ao calibrá-lo da forma correta, você garante o espaçamento adequado entre as sementes e a profundidade correta de plantio.
A utilização de tecnologias de monitoramento — como GPS e sensores — também são ferramentas aliadas dos produtores rurais. Com os dados consolidados em tempo real pelos dispositivos, é possível identificar problemas de plantio em tempo real e realizar ajustes de rota.
Como a agricultura digital melhora a plantabilidade de uma lavoura?
Como já discutimos no nosso Blog ConectarAGRO, a agricultura digital é uma revolução em movimento no campo.
Com a coleta e armazenamento de indicadores agronômicos, o agricultor traça um histórico da plantabilidade das safras passadas e estabelece estratégias para possíveis aperfeiçoamentos em todos os processos da cadeia produtiva.
Para implementar esses processos em sua lavoura, alguns passos devem ser seguidos. Tenha em mente que estes não são os únicos, mas alguns dos principais que poderão impulsionar a performance de sua produção. Confira abaixo!
Certifique-se que há conectividade em sua propriedade
A conectividade é essencial para ter acesso ao que há de melhor e mais inovador para a agricultura digital. Afinal, toda tecnologia acoplada a maquinários e dispositivos só pode ser integralmente aproveitada a partir da cobertura de conectividade no campo.
A partir de ampla pesquisa, a ConectarAGRO acredita o 4G em 700MHz seja o padrão mais aderente às necessidades dos produtores rurais, pois é uma frequência capaz de cobrir grandes áreas, o que é fundamental para garantir a conectividade em áreas rurais. Por isso, o objetivo da Associação é fomentar a chegada da internet em áreas rurais e remotas do Brasil.
Adote ferramentas de análise de dados na sua produção agrícola
Softwares de análise de dados permitem a coleta e análise de informações sobre a lavoura, como o espaçamento entre as sementes, a profundidade de plantio e a umidade do solo. Tais dados são fundamentais para garantir uma boa plantabilidade.
Alternativas incluem os aplicativos para smartphone, quem podem ser baixados gratuitamente nos diferentes sistemas operacionais. Os apps incluem uma lista gigante de funções como apresentação de Informações metereológicas, listagem de insumos biológicos seguros e até mesmo consultas a melhor época para semeadura de diferentes culturas.
Utilize drones para mapeamento da lavoura
Equipados com câmeras e sensores, os drones monitoram a saúde das plantas, identificam áreas de estresse hídrico, detectam falhas e avaliam a distribuição das sementes. Com essas informações em mãos, o agricultor pode tomar decisões mais precisas e eficientes para garantir uma boa plantabilidade e aumentar a produtividade na lavoura.
Em outras etapas, os drones podem ser utilizados na aplicação localizada de defensivos agrícolas e mesmo também na irrigação inteligente de acordo com as necessidades de cada talhão.
Invista na automação de maquinários
A automação no plantio envolve a uniformidade no desenvolvimento da lavoura, a distribuição efetiva de adubo, a plantabilidade e a distância adequada entre as sementes. Além disso, a automação permite uma gestão mais eficiente da lavoura, com a possibilidade de monitorar o clima, o solo e a umidade em tempo real.
Você agora já sabe como a agricultura digital pode auxiliar na plantabilidade de sua lavoura. Que tal entender qual o real impacto da conectividade na produtividade de um negócio rural? Confira mais sobre o Simulador de Benefícios da ConectarAGRO!
A conectividade desempenha um papel fundamental no aproveitamento máximo das tecnologias no campo. Com a expansão da internet e o avanço das soluções digitais, o setor agrícola tem buscado cada vez mais formas de potencializar sua produtividade e eficiência. Nesse contexto, a ConectarAGRO apresenta uma ferramenta inovadora: o Simulador de Benefícios.
Neste artigo, vamos explorar a importância da internet para o campo e como o Simulador pode auxiliar os agricultores em diferentes etapas do processo produtivo. Boa leitura!
Qual a importância da conectividade para o aproveitamento de tecnologias no campo?
No campo, a conectividade é essencial para a viabilização de tecnologias avançadas que impulsionam a produtividade e a sustentabilidade.
É o acesso à internet de qualidade que possibilita o uso de soluções integradas às máquinas, como sensores e dispositivos. Dessa forma, o produtor rural passa a tomar decisões informadas e otimizar os recursos disponíveis com base em dados extraídos instantaneamente, em tempo integral.
Este bate-papo entre os diretores da ConectarAGRO para o portal Notícias Agrícolas é uma oportunidade para você saber mais sobre o assunto:
Vale destacar ainda o impacto da conectividade para além das porteiras. Quando uma área rural recebe uma cobertura de internet, uma cadeia de sistemas educacionais e de saúde é beneficiada.
Prova disso são os novos números alcançados pela ConectarAGRO. Em 2023, são mais de 14,4 milhões de hectares no Brasil por meio da banda larga 4G em frequência 700MHz, um padrão interoperável, simples e acessível aos agricultores.
O resultado atinge cerca de 1,1 milhões de pessoas, 90 mil propriedades rurais cobertas, 525 cidades, 13 estados, 65 unidades básicas de saúde e 221 escolas públicas em áreas rurais.
O que é o Simulador de Benefícios ConectarAGRO?
Tangibilizar a economia promovida pela conectividade em uma fazenda se tornou ainda mais intuitivo com o novo Simulador de Benefícios ConectarAGRO.
Em versão atualizada pelo Instituto Eldorado e UFV, o Simulador de Benefícios é uma ferramenta interativa que permite aos agricultores avaliarem o potencial de ganhos em diferentes etapas do processo produtivo, a partir da melhoria da conectividade.
O Simulador é baseado em dados médios coletados ao longo de estudos científicos e da própria experiência das associadas, quantificando a relação entre redução de custo e aumento de produtividade.
Segundo Anselmo Arce, diretor da ConectarAGRO e diretor de Relações Institucionais da Solinftec, a vantagem é que ele pode ser acessado pelo smartphone, sem a necessidade de download. Ele também apresenta conteúdos direcionados às etapas da cultura, como guias e artigos.
A iniciativa da ConectarAGRO é uma ferramenta aliada para o desenvolvimento sustentável e responsável da sua propriedade. Isso porque proporciona recursos como a agricultura de precisão e uma infinidade de novos produtos e serviços habilitados.
Basta clicar neste link de forma gratuita e inserir o valor estimado de gastos em cada um dos indicadores presentes na calculadora. Em seguida, você consegue descobrir qual a economia mínima e máxima ao adotar tecnologias em etapas que vão desde o preparo do solo até a colheita.
Para se ter ideia, uma fazenda conectada pode economizar de 3% a 15% ao mês!
Quer saber quais são as medidas presentes na calculadora? Confira abaixo!
Preparo do solo
O Simulador de Benefícios avalia os impactos da conectividade no preparo do solo, considerando a utilização de tecnologias como o monitoramento por sensores e a automação de maquinário. Com a conectividade adequada, é possível otimizar a operação, melhorar a precisão do trabalho e reduzir custos com mão de obra e insumos.
Plantio e semeadura
Na etapa de plantio e semeadura, o Simulador analisa como a conectividade pode impactar a eficiência do processo. Com acesso à internet, é possível utilizar informações em tempo real, como dados meteorológicos e índices de produtividade, para realizar o plantio no momento ideal, ajustar a densidade de sementes e evitar desperdícios.
Fertilização
A conectividade também influencia a fertilização, permitindo o monitoramento das necessidades nutricionais das plantas de forma mais precisa. Com sensores e dispositivos conectados, é possível realizar a aplicação de fertilizantes de maneira mais eficiente, evitando excessos e reduzindo custos.
Pulverização
No processo de pulverização, a conectividade desempenha um papel importante na aplicação precisa de defensivos agrícolas. Com acesso a dados em tempo real, como mapas de infestações e recomendações de aplicação, os agricultores podem reduzir os custos gerais.
Que tal aproveitar agora o Simulador de Benefícios e descobrir as oportunidades para a sua propriedade conectada? Continue em nosso blog!
Se você trabalha na área da agricultura, com certeza já ouviu falar sobre o mapeamento de colheita. Esse processo é essencial para garantir que a produção agrícola seja feita de forma eficiente e sustentável.
Pesquisas realizadas por especialistas reforçam tal observação. Segundo eles, mapas de produtividade são excelentes ferramentas para o gerenciamento de produção e ajustes de rotas necessárias a partir da interpretação de dados.
Neste artigo, vamos explicar o que é o mapeamento de colheita, a sua importância e como a agricultura de precisão pode auxiliá-lo. Além disso, vamos falar sobre a importância da conectividade no campo para tal processo. Acompanhe!
Como realizar o mapeamento de colheita?
O mapeamento da colheita é um processo que tem como foco obter informações precisas sobre a produção agrícola de uma determinada área.
Essas informações são coletadas por meio de equipamentos tecnológicos que são capazes de medir a quantidade e a qualidade dos produtos colhidos, bem como outros dados importantes, como o índice de infestação de pragas e doenças.
O mapeamento da colheita é um processo essencial para a tomada de decisões na produção agrícola. Com ele, é possível identificar quais as áreas que estão produzindo mais ou menos, e assim, realizar um plano de ações para aumentar a produtividade e reduzir custos.
Para tanto, os aparatos tecnológicos embarcados nos maquinários são de grande importância. Por meio de escalas de cores, eles transformam as informações em recomendações completas sobre a cultura plantada.
De modo prático, tal mapeamento é realizado a partir de sensores instalados nas colhedoras, as quais identificam a quantidade e o local onde o produto foi colhido/produzido. Ainda, outros tipos de dispositivos são utilizados para medir a umidade do grão e mesmo a medição de deslocamento do maquinário.
A automação permite assim que uma abundância de dados seja coletada, sistematizada e analisada em tempo real e em qualquer lugar.
Ao passo que o produtor inicia o processo de colheita, as informações da área analisada são consolidadas, como taxa de deslocamento, localização, fluxo de massa de grãos e umidade.
Qual a importância do mapeamento de colheita e como a agricultura de precisão auxilia neste processo?
Assim com um mapa comum de papel, o mapeamento de colheita serve com um verdadeiro guia para os próximos passos a serem tomados em uma propriedade rural, porém de forma digitalizada e assertiva.
Isso porque tais tecnologias quantificam a variabilidade espacial da produtividade das culturas, considerando os diversos fatores do solo e da própria cultura.
Assim, essa forma de gerenciamento ajuda o produtor rural a maximizar a eficiência do uso de todos os insumos, desde a própria semente até o uso de água e agroquímicos.
Além disso, o mapeamento da colheita também é importante para a gestão ambiental da propriedade rural. Com os dados coletados, é possível avaliar a eficiência dos insumos utilizados na produção, bem como identificar os pontos críticos de contaminação do solo e da água. Assim, garante-se sustentabilidade econômica e ambiental à propriedade!
Por sua vez, a agricultura de precisão, junto à conectividade, é o habilitador de todo o processo aqui descrito, já que são os elementos de Inteligência Artificial e Big Data que auxiliarão na compreensão sobre a data de plantio ideal, a melhor variedade a ser cultivada e o melhor adubo a ser utilizado de acordo com o mapeamento.
Em resumo, o agricultor pode se apoiar não somente na sua própria experiência, mas sobretudo em dados e fatos!
O papel da conectividade no mapeamento de colheita
Para que o mapeamento de colheita seja bem-sucedido, é essencial que os dispositivos de comunicação utilizados sejam confiáveis e capazes de transmitir informações em tempo real.
A conectividade no campo permite que os dispositivos de monitoramento e coleta de dados se comuniquem, além de permitir a transferência de dados para sistemas de análise e processamento remotos.
O amplo acesso à internet é importante para garantir a segurança e a privacidade dos dados coletados durante o mapeamento de colheita. Com a utilização de redes seguras e protocolos de criptografia avançados, é possível garantir que os dados coletados sejam protegidos contra ameaças externas, como hackers e outras formas de ciberataques.
Apesar disso, a realidade no Brasil é outra: mais de 70% das propriedades rurais não estão conectadas. Ou seja, uma grande quantidade de agricultores não consegue otimizar sua produção, tornando subaproveitados os dados produzidos por suas máquinas altamente tecnificadas.
Para mudar tal cenário, uma das soluções está na expansão da rede 4G em 700MHz em áreas rurais e remotas brasileiras. Tal padrão é a tecnologia mais aderente às necessidades dos agricultores, pois garante maior alcance com uma simples estrutura formada por antenas, rádios e torres.
Essa cobertura pode ser realizada por meio de ações como as da ConectarAGRO, associação composta por diferentes empresas do agro direcionadas a um único propósito: fomentar a conectividade nas áreas produtivas e rurais e nas áreas remotas.
Você já implantou o mapeamento de colheita em sua fazenda? Como ela é realizada? Conte-nos abaixo!
A semeadura de grãos é uma etapa fundamental no processo agrícola. Isso porque seu controle interfere diretamente na expressão do potencial produtivo de uma cultura.
Afinal, se plantarmos da maneira errada no campo, podemos nos deparar com problemas difíceis de serem corrigidos em estágios mais avançados do plantio, prejudicando a lucratividade e eficiência da lavoura. Um exemplo são os altos coeficientes de variação, profundidade inadequada e sobreposição de sementes.
Para diminuir esse risco, a agricultura de precisão tem se mostrado uma grande aliada, já que as informações consolidadas por meio de dispositivos, computadores e máquinas permitem aplicações mais assertivas e refinadas do ponto de vista processual.
Neste artigo, vamos explorar como a semeadura de grãos pode ser otimizada por meio da agricultura de precisão, trazendo as principais tecnologias e aplicações, bem como as boas práticas!
Atenção à semeadura de grãos garante sucesso ao plantio
A semeadura de grãos consiste em plantar sementes no solo para que germinem e originem plantas que produzirão grãos, que poderão ser colhidos posteriormente. Estamos falando de soja, milho e trigo, por exemplo!
A semeadura de grãos pode ser realizada em diferentes épocas do ano, idealmente em momentos que ofereçam as condições climáticas ideais para o desenvolvimento da cultura plantada, como temperatura, umidade e luminosidade adequadas.
Com o avanço da tecnologia e o surgimento da agricultura de precisão, é possível utilizar ferramentas e técnicas que permitem aprimorar ainda mais a semeadura de grãos, aumentando a eficiência e a produtividade do processo produtivo.
Tal investimento em especialização e tecnologia são fundamentais para a sustentabilidade econômica a longo prazo de um negócio agrícola, já que as sementes representam um custo considerável na planilha financeira de administradores.
Desse modo, com planejamento adequado, as perdas são minimizadas graças às operações mais precisas!
Boas práticas de semeaduras de grãos: quais são elas?
Para que seja bem-sucedida, a semeadura de grãos deve englobar uma série de práticas que devem ser consideradas no cronograma de plantio.
A começar pelo solo, ele deve ser preparado para garantir que esteja em condições adequadas para o crescimento das plantas. Isso envolve a remoção de detritos, a aração e a adição de fertilizantes ou corretivos de solo, quando necessário.
Já as sementes utilizadas devem ser escolhidas a partir de fatores como qualidade, pureza, adaptabilidade às condições do solo e clima da região.
É extremamente relevante a atenção à sua densidade e profundidade: geralmente, elas variam entre 2 e 5cm em relação à superfície do solo.
Além disso, a saúde das plantas deve ser garantida pelo controle de pragas e doenças por meio da aplicação de defensivos e técnicas de manejo.
Agricultura de precisão é palavra-chave para otimização da semeadura de grãos
Fato é que são muitos os pontos de atenção que você deve ter em sua lavoura, não é mesmo?
Em meio a necessidade de planos de ações assertivos, a agricultura de precisão te auxilia em tomadas de decisões mais informadas, otimizando a cadeia produtiva e abrindo a porteira para novas oportunidades de negócio!
Quer saber quais são as principais aplicações para a semeadura de grãos? Veja só!
Mapeamento do solo
Os mapas de solo gerados por tecnologias de sensoriamento remoto ou por meio de amostragem georreferenciada são usados para identificar áreas com características específicas de solo que possam afetar o crescimento das plantas.
Com essas informações, os agricultores podem ajustar as taxas de semeadura, os tipos de sementes e os fertilizantes usados em diferentes partes da fazenda para maximizar a produtividade.
Monitoramento do clima
Como citamos anteriormente, as condições climáticas afetam a germinação e o desenvolvimento das sementes.
Com tecnologias de monitoramento do clima, os agricultores podem obter as condições meteorológicas em tempo real e ajustar a semeadura de acordo.
Por exemplo, se houver previsão de chuva pesada, o agricultor consegue adiar a semeadura para evitar que as sementes sejam arrastadas ou afogadas.
Semeadura variável
A semeadura variável envolve a aplicação de taxas de semeadura diferentes em áreas diferentes da fazenda, conforme as necessidades específicas de cada área.
Com tecnologias de GPS e mapeamento, os produtores rurais passam a criar mapas de semeadura variável que ajustem automaticamente as taxas de semeadura à medida que o trator passa por diferentes partes da propriedade. Isso ajuda a maximizar a produtividade e reduzir custos.
Tecnologia de sensoriamento
As tecnologias de sensoriamento, como drones e sensores montados em tratores, podem ser usadas para monitorar a saúde das plantas e detectar doenças e pragas precocemente.
Isso permite que os produtores tomem medidas proativas para proteger suas plantas, como a aplicação de pesticidas em áreas específicas, em vez de aplicá-los em toda a fazenda.
E aí, como é o processo de semeadura de grãos em sua propriedade? Já pensa em utilizar alguma ferramenta digital? Conte para a gente nos comentários!