Conectividade e agricultura digital: a revolução que traz os jovens de volta ao campo

agricultura-digital-destaque

Créditos: Freepik

Se você acha que o campo ainda enfrenta um cenário de êxodo rural, de atividades tradicionais e rudimentares, é melhor pensar de novo! A convergência entre conectividade e agricultura digital não só reconfigura as práticas agrícolas, como também o perfil dos produtores rurais brasileiros.

Com um agronegócio cada vez mais tecnificado que exige mão de obra qualificada e um ambiente conectado que atende às necessidades, os jovens estão retornando ao campo para assumirem a gestão das propriedades rurais.

Por isso, neste artigo você vai entender qual a relação entre conectividade, agricultura digital e o retorno dos jovens agricultores aos sítios e fazendas. A nova safra do agro é a juventude. Confira!

Agricultura digital e conectividade: a revolução no campo

A agricultura digital refere-se à integração de tecnologias avançadas no setor agrícola para otimizar processos, aumentar a eficiência e melhorar os resultados. Ferramentas como sensores, drones, inteligência artificial e a Internet das Coisas (IoT) estão se tornando partes essenciais do dia a dia no campo. Essa revolução está proporcionando aos agricultores uma visão mais abrangente de suas operações, permitindo tomadas de decisão mais informadas.

Para se ter ideia, o Simulador de Benefícios da ConectarAGRO aponta que os agricultores podem economizar em até 15% os custos quando utilizam alguma ferramenta digital, como sistemas de irrigação e pulverização inteligente.  A gasolina também é outro recurso que pode ser utilizado de forma mais racional.

Já a conectividade é a grande porteira para os gestores rurais aproveitarem todo o potencial das tecnologias embarcadas em seus maquinários. Com internet rural de qualidade, as pessoas têm acesso a informações, recursos e parceiros de qualquer lugar, durante todos os dias e horários da semana.

Se antes um técnico levava horas para transferir os dados da fazenda para a sede, agora todos os equipamentos estão interligados e geram recomendações imediatas sobre cada etapa da cadeia produtiva agrícola.

Além da agricultura digital, a conectividade também impacta o desenvolvimento social humano. Com acesso à internet, as pessoas podem realizar consultas on-line, realizar cursos, utilizar serviços públicos e assistir a conteúdos de entretenimento.

É a receita perfeita para atrair jovens ao agro!

Perfil conectado do agricultor: o interesse dos jovens pelo trabalho no campo

O mundo urbano vem passando por mudanças substanciais graças à inteligência artificial e uma conectividade cada vez mais eficiente. Em certa medida, o campo também acompanha as novas visões e perspectivas de mundo.

O estudo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) comprova o argumento. Segundo os dados divulgados, a presença de jovens no campo — na faixa entre 18 e 35 anos — saltou de 20% para 27%. A idade média dos produtores diminui em 3,1% em relação ao último questionário.

A reportagem abaixo do Canal Rural traz alguns personagens que optaram pelo retorno ao campo:

Dessa forma, o novo perfil de agricultor jovem não se baseia somente em técnicas tradicionais, mas sobretudo na gestão de dados e tecnologias da informação para entregar as maiores e melhores safras ao mercado.

A geração mais nova também compartilha seus conhecimentos com os familiares mais velhos, resultando em uma combinação perfeita entre experiência e tecnologia.

De modo geral, a agricultura digital está atraindo jovens de várias maneiras, incluindo:

  • Melhor acesso a informações e recursos: A conectividade permite que os jovens acessem informações sobre como gerenciar o solo, o clima e os recursos, como água e energia. Isso pode tornar a agricultura mais atrativa para os jovens, pois eles podem aprender e se adaptar a novas abordagens e tecnologias.
  • Inovação e sustentabilidade: A agricultura digital incentiva a inovação e a sustentabilidade, que são aspectos atraentes para os jovens que estão interessados em proteger o meio ambiente e criar uma carreira viável para o futuro.
  • Redução dos custos de produção: A agricultura digital pode ajudar a reduzir os custos de produção, tornando a agricultura mais rentável e atrativa para os jovens.
  • Conexão com a sociedade: A conectividade permite que os jovens se conectem com a sociedade e compartilhem suas histórias e experiências na agricultura digital. Isso pode ajudar a criar uma comunidade mais ampla e apoiadora para os jovens que estão interessados em retornar ao campo

Desafios e oportunidades para os jovens no campo

Apesar dos benefícios evidentes, a implementação da agricultura digital enfrenta desafios, especialmente em regiões com acesso limitado à conectividade. Para se ter ideia, 70% das propriedades rurais ainda seguem sem acesso à internet rural.

No entanto, é crucial reconhecer que superar esses obstáculos oferece oportunidades para expandir a infraestrutura de conectividade, promovendo o desenvolvimento rural e a inclusão digital.

Pensando na permanência das pessoas no campo por meio da internet rural, a ConectarAGRO tem o objetivo de promover a conectividade no campo por meio da rede 4G em 700MHz, uma tecnologia simples, barata e interoperável.

Quer saber como estamos trabalhando para tornar o agro cada vez mais conectado, sustentável e produtivo? Acompanhe nossas mídias sociais!

Tecnologia digital e armazenagem de grãos: como a inovação está transformando o setor

Foto de armazenagem de grãos

Não é novidade que a agropecuária é uma atividade crucial na segurança alimentar e no abastecimento de matérias-primas para uma variedade de indústrias. No cerne dessa indústria, as boas práticas de armazenagem de grãos garantem que safras abundantes não se percam, mantendo a qualidade dos alimentos e proporcionando estabilidade nos preços.

Neste artigo, exploraremos o que é armazenagem de grãos, onde é feita e por que é importante, além de discutir como a tecnologia digital está transformando esse setor. Acompanhe!

O que é armazenagem de grãos?

A armazenagem de grãos é um processo essencial na cadeia de produção agrícola. Consiste em preservar a colheita de grãos, como milho, soja, trigo e arroz, em condições ideais para evitar perdas e manter sua qualidade.

Os grãos são armazenados em silos, armazéns ou estruturas específicas projetadas para protegê-los de intempéries, pragas e deterioração ao longo do tempo.

Esta animação do Broto, nosso parceiro institucional, resume bem essa ideia:

Pensando nisso, é seguro dizer que a armazenagem de grãos é uma das diversas ações fundamentais para uma pós-colheita. Afinal, essa etapa é tão necessária quanto as estratégias de preparo de solo, semeadura e colheita. Isso porque uma boa safra pode ser desvalorizada por falta de armazenamento adequado

Onde é feita e qual a importância da armazenagem de grãos?

A armazenagem de grãos ocorre em várias etapas da cadeia de suprimentos, desde a fazenda até o consumidor final. Isso inclui silos nas propriedades rurais, armazéns nas cooperativas agrícolas, e instalações de armazenamento nos portos e unidades de processamento.

Apesar disso, um dado chama a atenção. Segundo pesquisa da Esalq/CNA, 61% dos produtores de grãos entrevistados não possuem armazenagem nas fazendas. A falta do reservatório pode resultar em uma menor qualidade do grão, bem como diminuição da margem de lucro.

A importância dessa prática é inegável, pois garante um suprimento constante de alimentos durante todo o ano, independentemente das condições climáticas ou sazonalidades na produção. A proteção contra pragas, doenças e deterioração também é fortalecida.

Além disso, a armazenagem ajuda a evitar picos nos preços dos alimentos, beneficiando agricultores, processadores e consumidores. Por fim, permitem que os países exportem seus produtos agrícolas e participem do mercado global. 

De que forma a tecnologia pode auxiliar na armazenagem de grãos?

A tecnologia digital tem revolucionado como a armazenagem de grãos é gerenciada, tornando-a mais eficiente, segura e sustentável.

Sensores instalados nos silos e armazéns podem medir parâmetros como temperatura, umidade e níveis de gás. Esses dados são transmitidos em tempo real para sistemas de monitoramento, permitindo o acompanhamento constante das condições de armazenamento.

Já os algoritmos de Inteligência Artificial podem analisar os dados coletados pelos sensores para prever potenciais problemas, como infestações de pragas ou deterioração. Isso possibilita a tomada de medidas preventivas e a otimização das condições de armazenamento.

Outra técnica da agricultura de precisão é a automatização de processos, como ventilação e secagem. Ambas podem ser controladas remotamente por meio de dispositivos móveis ou computadores. Assim, o agricultor reduz a necessidade de intervenção humana direta e minimiza riscos.

A coleta e análise de dados detalhados sobre o armazenamento de grãos permitem uma gestão mais precisa, desde o planejamento da logística até a tomada de decisões estratégicas. Tal etapa inclui o rastreamento da tecnologia blockchain, proporcionando maior transparência e segurança na cadeia de suprimentos.

A integração entre as diferentes tecnologias conectadas está moldando o futuro da armazenagem de grãos, garantindo que tenhamos alimentos de qualidade em nossas mesas e contribuindo para um sistema agrícola mais resiliente e responsável.

A inovação continua a ser a chave para enfrentar os desafios futuros da agricultura e da segurança alimentar, e para atingi-la plenamente, a ConectarAGRO trabalha no fomento à ampla conectividade em áreas rurais e remotas por meio do 4G em 700MHz.

 

Agora que você já sabe como a tecnologia impacta a armazenagem de grão, que tal testar o nosso Simulador de Benefícios e calcular o real benefício da conectividade na sua propriedade? Clique aqui!

3 tecnologias para o controle de plantas daninhas

plantas_daninhas_destaque

Créditos: Embrapa | Reprodução

O setor agrícola enfrenta desafios constantes, e um dos maiores deles é o controle de plantas daninhas. Essas intrusas indesejadas competem com as culturas por recursos como luz solar, água e nutrientes, reduzindo significativamente o rendimento das lavouras.
A última projeção realizada pela Embrapa durante a safra 2015/16 indica que os prejuízos causados pelas plantas daninhas ao agronegócio tiveram um impacto de R$9 bilhões, considerando as perdas produtivas e o custo com aplicação de herbicidas. Só de olhar o número, dá para entender o tamanho do problema, não é?

Além disso, o órgão constata que pelo menos 20 milhões de hectares no Brasil estão expostas a plantas indesejadas que resistem às estratégias de manejo existentes. Portanto, o mais importante é realizar um diagnóstico precoce para evitar que o problema se alastre por toda a lavoura.

A boa notícia é que, com o avanço das tecnologias digitais, os agricultores têm à disposição ferramentas poderosas para monitorar e combater essas ameaças de maneira mais eficaz. Neste artigo, exploraremos o que são plantas daninhas, como controlá-las e como as tecnologias digitais podem ser aliadas nessa luta.

O que são as plantas daninhas?

As plantas daninhas são aquelas que crescem em locais indesejados, competindo com as plantas cultivadas por nutrientes, água e luz solar. Elas podem ser encontradas em diversos ambientes, desde áreas urbanas até plantações agrícolas. Além de prejudicar o crescimento das plantas cultivadas, as plantas daninhas também podem abrigar pragas e doenças, aumentando ainda mais os prejuízos.

Segundo pesquisas científicas, esse tipo de plantas pode reduzir em mais de 30% a produtividade das lavouras. Quando não são devidamente controladas, as daninhas geram mais de 90% de perda da produção. Vale lembrar também que os efeitos na cultura principal vão além da interferência e perda de produtividade. As plantas daninhas resultam em aumento do custo, e depreciação da qualidade do produto, ao servir de hospedeiros para pragas e doenças. 

As populações de plantas daninhas são dinâmicas e exibem diversidade genética. Por isso, quando um mesmo herbicida é utilizado repetidamente ou herbicidas com mecanismos de ação semelhantes são empregados, as plantas que possuem alguma forma de resistência são selecionadas. Essas plantas resistentes sobrevivem e sua frequência aumenta na população ao longo dos anos subsequentes.

plantas_daninhas
Créditos: Climate Fieldview | Reprodução

Claro, o emprego de herbicidas na gestão química de plantas daninhas revolucionou de maneira significativa a agricultura, devido à sua conveniência, economia e eficácia. Simultaneamente, isso possibilitou a redução da necessidade de preparação do solo, contribuindo para melhorar sua estrutura, bem como sua capacidade de retenção de matéria orgânica e umidade.

No entanto, quando os herbicidas são usados como única estratégia de controle sem a devida precaução, surgem desafios relacionados à resistência das plantas daninhas a esses compostos, enfatizando a importância da adoção de boas práticas no manejo de pragas.

Como fazer o controle de plantas daninhas?

O controle de plantas daninhas é uma tarefa desafiadora, porém fundamental para a agricultura. Existem várias estratégias para combatê-las, incluindo métodos culturais, que envolvem práticas como rotação de culturas, plantio direto e cultivo em fileiras estreitas para reduzir o espaço disponível para as plantas daninhas crescerem. Além disso, métodos mecânicos são uma opção, que incluem o uso de equipamentos como arados e grades para remover as plantas daninhas fisicamente.

Outra alternativa é o uso de métodos químicos, com a aplicação de herbicidas, mas requer cuidado para evitar danos às culturas desejadas e ao meio ambiente. Além disso, métodos biológicos — os bionsumos —, nos quais alguns insetos, animais e microorganismos podem ser usados para controlar plantas daninhas de forma natural.

Por fim, os métodos digitais estão ganhando cada vez mais relevância para o monitoramento e controle das plantas daninhas, com o uso de tecnologias digitais, como imagens de satélite, drones e sensores no campo, que permitem aos agricultores identificar áreas com infestações de plantas daninhas e tomar medidas direcionadas, tornando o manejo mais preciso e eficiente.

Tecnologias auxiliam o monitoramento de plantas daninhas

Se você chegou até aqui, certamente já aprendeu com este artigo que o controle das plantas daninhas requer um tratamento integrado entre diferentes técnicas para garantir a saúde do solo e da plantação a longo prazo.

Além dos métodos convencionais, as tecnologias digitais habilitadas pela conectividade no campo estão entrando pelas porteiras das propriedades rurais. Com essas ferramentas proporcionadas pelo avanço da agricultura digital, as produções podem se tornar mais produtivas e sustentáveis, reduzindo os custos de aplicação dos defensivos.

Alguns dos principais exemplos são os satélites e drones equipados com câmeras de alta resolução, os quais têm a capacidade de sobrevoar extensas áreas de terras agrícolas para obter imagens detalhadas e atualizadas regularmente. Essas imagens permitem uma visão abrangente do estado das culturas e identificam áreas suscetíveis a infestações de plantas daninhas de forma rápida e precisa.

Com essa informação em mãos, os agricultores podem tomar medidas direcionadas, como a aplicação de herbicidas apenas nas áreas afetadas, o que reduz significativamente o desperdício de produtos químicos e os custos associados à pulverização em áreas saudáveis.

Créditos: Revista Cultivar | Reprodução

Já os sensores instalados no solo coletam dados cruciais, como umidade do solo, temperatura e outros fatores ambientais que afetam o crescimento das plantas daninhas. Eles também fornecem informações durante 24 horas, permitindo que os agricultores monitorem as condições do solo de forma contínua e precisa, independente do lugar onde estão.

De fácil acesso na palma da mão, os aplicativos para smartphones podem ser utilizados para documentar a presença de plantas daninhas, seu estágio de crescimento e outras informações relevantes.

Com as observações registradas nas plataformas, os agricultores acessam uma análise mais profunda das infestações em suas terras a partir de gráficos e outras representações visuais didáticas.

Os produtores rurais também podem controlar as plantas daninhas a partir do aprendizado de robótica e inteligência artificial. Por meio de algoritmos treinados, é possível identifica-las com alta precisão, distinguindo-as das culturas desejadas. Dessa forma, os esforços concentrados evitam tratamentos desnecessários nos talhões saudáveis, reduzindo os custos associados.

O Solix, robô da nossa associada Solinftec, por exemplo, é capaz de realizar a aplicação precisa de herbicidas, permitindo o controle eficiente de plantas daninhas, evitando sua disseminação e competição por nutrientes com a cultura alvo.

O Solix trabalha integrado com a plataforma ALICE, de inteligência artificial, capaz de fornecer as recomendações mais adequadas de velocidade do vento e melhores horários para a pulverização das lavouras. Por isso, a solução colaborou com a redução de 95% do uso de herbicidas durante a primeira safra comercial da ferramenta nos Estados Unidos. São excelentes resultados, não é mesmo?

 

4 passos para melhorar a plantabilidade com agricultura digital

plantabilidade-destaque

Créditos: Freepik

Se você está de olho no calendário agrícola, provavelmente está em contagem regressiva para o início do plantio de diferentes culturas, não é mesmo? Nesse sentido, um importante elemento que qualquer agricultor ou agricultora deve se atentar é a plantabilidade, conceito fundamental para as boas práticas de produção agrícola!

A razão é bastante direta: ela garante que as sementes sejam plantadas no local correto, com a profundidade adequada e espaçamentos ideais. Com isso, garante-se uma boa emergência das plantas e uma alta produtividade!

Neste artigo, vamos explorar o que é a plantabilidade, quais são seus principais fatores e de que forma a agricultura digital pode auxiliar neste processo. Afinal, os dados funcionam como uma bússola para tomadas de decisões assertivas no campo.

Vem com a gente!

Qual o papel da plantabilidade na lavoura?

Segundo o último relatório de Oferta e Demanda do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a expectativa é que o estado plante mais de 12,12 milhões de hectares em soja na safra de 2023/2024. Já os especialistas esperam que sejam colhidos um volume de 43,782 milhões de toneladas do grão.

O sucesso da agricultura brasileira expressada nos números acima tem forte relação com um conceito de grande importância para a produtividade agrícola: a plantabilidade.

Em sua essência, a plantabilidade é um processo que envolve a distribuição adequada das sementes no solo, garantindo que elas germinem e cresçam de forma uniforme. Quando se alcança uma alta taxa, os resultados são visíveis em termos de redução de perdas. Por outro lado, se as sementes forem plantadas muito distantes umas das outras, haverá um desperdício de espaço e recursos.

Neste vídeo, o professor de Mecanização Agrícola da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Paulo Arbex, fala um pouco sobre os aspectos da plantabilidade:

Vale ressaltar que importantes pesquisas científicas têm mostrado como a plantabilidade impacta positivamente a produtividade de uma propriedade rural.

Um exemplo é um estudo realizado com feijão segunda safra, que avaliou a produtividade em função de diferentes coeficientes de variação da plantabilidade. Os resultados mostraram que a produtividade aumentou à medida que a plantabilidade se tornou mais uniforme.

Quais os principais fatores da plantabilidade?

Na prática, a plantabilidade não está só relacionada à qualidade do plantio, mas também à escolha da semente. Uma seleção adequada, levando em consideração o tipo de solo e as condições climáticas locais, é fundamental para o sucesso do plantio.

Além disso, o solo deve estar preparado com a quantidade correta de umidade e nutrientes. Esse estágio assegura o desenvolvimento saudável das plantas. Outro ponto fundamental é a regulagem do maquinário. Ao calibrá-lo da forma correta, você garante o espaçamento adequado entre as sementes e a profundidade correta de plantio.

plantabilidade
Créditos: Sathguru | Reprodução

A utilização de tecnologias de monitoramento — como GPS e sensores — também são ferramentas aliadas dos produtores rurais. Com os dados consolidados em tempo real pelos dispositivos, é possível identificar problemas de plantio em tempo real e realizar ajustes de rota.

Como a agricultura digital melhora a plantabilidade de uma lavoura?

Como já discutimos no nosso Blog ConectarAGRO, a agricultura digital é uma revolução em movimento no campo.

Com a coleta e armazenamento de indicadores agronômicos, o agricultor traça um histórico da plantabilidade das safras passadas e estabelece estratégias para possíveis aperfeiçoamentos em todos os processos da cadeia produtiva.

Para implementar esses processos em sua lavoura, alguns passos devem ser seguidos. Tenha em mente que estes não são os únicos, mas alguns dos principais que poderão impulsionar a performance de sua produção. Confira abaixo!

  • Certifique-se que há conectividade em sua propriedade

A conectividade é essencial para ter acesso ao que há de melhor e mais inovador para a agricultura digital. Afinal, toda tecnologia acoplada a maquinários e dispositivos só pode ser integralmente aproveitada a partir da cobertura de conectividade no campo.

A partir de ampla pesquisa, a ConectarAGRO acredita o 4G em 700MHz seja o padrão mais aderente às necessidades dos produtores rurais, pois é uma frequência capaz de cobrir grandes áreas, o que é fundamental para garantir a conectividade em áreas rurais. Por isso, o objetivo da Associação é fomentar a chegada da internet em áreas rurais e remotas do Brasil.

  • Adote ferramentas de análise de dados na sua produção agrícola

Softwares de análise de dados permitem a coleta e análise de informações sobre a lavoura, como o espaçamento entre as sementes, a profundidade de plantio e a umidade do solo. Tais dados são fundamentais para garantir uma boa plantabilidade.

Alternativas incluem os aplicativos para smartphone, quem podem ser baixados gratuitamente nos diferentes sistemas operacionais. Os apps incluem uma lista gigante de funções como apresentação de Informações metereológicas, listagem de insumos biológicos seguros e até mesmo consultas a melhor época para semeadura de diferentes culturas.

  • Utilize drones para mapeamento da lavoura

Equipados com câmeras e sensores, os drones monitoram a saúde das plantas, identificam áreas de estresse hídrico, detectam falhas e avaliam a distribuição das sementes. Com essas informações em mãos, o agricultor pode tomar decisões mais precisas e eficientes para garantir uma boa plantabilidade e aumentar a produtividade na lavoura.

Em outras etapas, os drones podem ser utilizados na aplicação localizada de defensivos agrícolas e mesmo também na irrigação inteligente de acordo com as necessidades de cada talhão.

  • Invista na automação de maquinários

 A automação no plantio envolve a uniformidade no desenvolvimento da lavoura, a distribuição efetiva de adubo, a plantabilidade e a distância adequada entre as sementes. Além disso, a automação permite uma gestão mais eficiente da lavoura, com a possibilidade de monitorar o clima, o solo e a umidade em tempo real.

 Você agora já sabe como a agricultura digital pode auxiliar na plantabilidade de sua lavoura. Que tal entender qual o real impacto da conectividade na produtividade de um negócio rural? Confira mais sobre o Simulador de Benefícios da ConectarAGRO!

Descubra os impactos da conectividade com o Simulador de Benefícios ConectarAGRO!

Simulador de benefícios

A conectividade desempenha um papel fundamental no aproveitamento máximo das tecnologias no campo. Com a expansão da internet e o avanço das soluções digitais, o setor agrícola tem buscado cada vez mais formas de potencializar sua produtividade e eficiência. Nesse contexto, a ConectarAGRO apresenta uma ferramenta inovadora: o Simulador de Benefícios.

Neste artigo, vamos explorar a importância da internet para o campo e como o Simulador pode auxiliar os agricultores em diferentes etapas do processo produtivo. Boa leitura!

Qual a importância da conectividade para o aproveitamento de tecnologias no campo? 

No campo, a conectividade é essencial para a viabilização de tecnologias avançadas que impulsionam a produtividade e a sustentabilidade.

É o acesso à internet de qualidade que possibilita o uso de soluções integradas às máquinas, como sensores e dispositivos. Dessa forma, o produtor rural passa a tomar decisões informadas e otimizar os recursos disponíveis com base em dados extraídos instantaneamente, em tempo integral.

A incorporação da inovação tecnológica em uma fazenda também habilita a utilização de soluções como a Internet das Coisas (IoT), big data, inteligência artificial e automação.

Na prática, o produtor sabe exatamente o que foi plantado, a quantidade de insumos investidos, o que foi colhido e até mesmo qual o desempenho de máquinas e de equipe ao longo das etapas produtivas. Logo, a digitalização no campo é uma questão de eficiência!

Este bate-papo entre os diretores da ConectarAGRO para o portal Notícias Agrícolas é uma oportunidade para você saber mais sobre o assunto:

Vale destacar ainda o impacto da conectividade para além das porteiras. Quando uma área rural recebe uma cobertura de internet, uma cadeia de sistemas educacionais e de saúde é beneficiada. 

Prova disso são os novos números alcançados pela ConectarAGRO. Em 2023, são mais de 14,4 milhões de hectares no Brasil por meio da banda larga 4G em frequência 700MHz, um padrão interoperável, simples e acessível aos agricultores.

O resultado atinge cerca de 1,1 milhões de pessoas, 90 mil propriedades rurais cobertas, 525 cidades, 13 estados, 65 unidades básicas de saúde e 221 escolas públicas em áreas rurais. 

O que é o Simulador de Benefícios ConectarAGRO?

Tangibilizar a economia promovida pela conectividade em uma fazenda se tornou ainda mais intuitivo com o novo Simulador de Benefícios ConectarAGRO.

Em versão atualizada pelo Instituto Eldorado e UFV, o Simulador de Benefícios é uma ferramenta interativa que permite aos agricultores avaliarem o potencial de ganhos em diferentes etapas do processo produtivo, a partir da melhoria da conectividade.

Simulador de benefícios

O Simulador é baseado em dados médios coletados ao longo de estudos científicos e da própria experiência das associadas, quantificando a relação entre redução de custo e aumento de produtividade.

Segundo Anselmo Arce, diretor da ConectarAGRO e diretor de Relações Institucionais da Solinftec,  a vantagem é que ele pode ser acessado pelo smartphone, sem a necessidade de download. Ele também apresenta conteúdos direcionados às etapas da cultura, como guias e artigos.

A iniciativa da ConectarAGRO é uma ferramenta aliada para o desenvolvimento sustentável e responsável da sua propriedade. Isso porque proporciona recursos como a agricultura de precisão e uma infinidade de novos produtos e serviços habilitados.

Basta clicar neste link de forma gratuita e inserir o valor estimado de gastos em cada um dos indicadores presentes na calculadora. Em seguida, você consegue descobrir qual a economia mínima e máxima ao adotar tecnologias em etapas que vão desde o preparo do solo até a colheita.

Para se ter ideia, uma fazenda conectada pode economizar de 3% a 15% ao mês!

Quer saber quais são as medidas presentes na calculadora? Confira abaixo!

  • Preparo do solo

O Simulador de Benefícios  avalia os impactos da conectividade no preparo do solo, considerando a utilização de tecnologias como o monitoramento por sensores e a automação de maquinário. Com a conectividade adequada, é possível otimizar a operação, melhorar a precisão do trabalho e reduzir custos com mão de obra e insumos.

  • Plantio e semeadura

Na etapa de plantio e semeadura, o Simulador analisa como a conectividade pode impactar a eficiência do processo. Com acesso à internet, é possível utilizar informações em tempo real, como dados meteorológicos e índices de produtividade, para realizar o plantio no momento ideal, ajustar a densidade de sementes e evitar desperdícios.

  • Fertilização

A conectividade também influencia a fertilização, permitindo o monitoramento das necessidades nutricionais das plantas de forma mais precisa. Com sensores e dispositivos conectados, é possível realizar a aplicação de fertilizantes de maneira mais eficiente, evitando excessos e reduzindo custos.

  • Pulverização

No processo de pulverização, a conectividade desempenha um papel importante na aplicação precisa de defensivos agrícolas. Com acesso a dados em tempo real, como mapas de infestações e recomendações de aplicação, os agricultores podem reduzir os custos gerais.

Que tal aproveitar agora o Simulador de Benefícios e descobrir as oportunidades para a sua propriedade conectada? Continue em nosso blog!

Mapeamento de colheita traz mais resultados às fazendas

Ilustração de mapa de colheita

Se você trabalha na área da agricultura, com certeza já ouviu falar sobre o mapeamento de colheita. Esse processo é essencial para garantir que a produção agrícola seja feita de forma eficiente e sustentável.

Pesquisas realizadas por especialistas reforçam tal observação. Segundo eles, mapas de produtividade são excelentes ferramentas para o gerenciamento de produção e ajustes de rotas necessárias a partir da interpretação de dados.

Neste artigo, vamos explicar o que é o mapeamento de colheita, a sua importância e como a agricultura de precisão pode auxiliá-lo. Além disso, vamos falar sobre a importância da conectividade no campo para tal processo. Acompanhe!

Como realizar o mapeamento de colheita?

O mapeamento da colheita é um processo que tem como foco obter informações precisas sobre a produção agrícola de uma determinada área.

Essas informações são coletadas por meio de equipamentos tecnológicos que são capazes de medir a quantidade e a qualidade dos produtos colhidos, bem como outros dados importantes, como o índice de infestação de pragas e doenças.

O mapeamento da colheita é um processo essencial para a tomada de decisões na produção agrícola. Com ele, é possível identificar quais as áreas que estão produzindo mais ou menos, e assim, realizar um plano de ações para aumentar a produtividade e reduzir custos.

Para tanto, os aparatos tecnológicos embarcados nos maquinários são de grande importância. Por meio de escalas de cores, eles transformam as informações em recomendações completas sobre a cultura plantada.

De modo prático, tal mapeamento é realizado a partir de sensores instalados nas colhedoras, as quais identificam a quantidade e o local onde o produto foi colhido/produzido.  Ainda, outros tipos de dispositivos são utilizados para medir a umidade do grão e mesmo a medição de deslocamento do maquinário.

A automação permite assim que uma abundância de dados seja coletada, sistematizada e analisada em tempo real e em qualquer lugar.

Ao passo que o produtor inicia o processo de colheita, as informações da área analisada são consolidadas, como taxa de deslocamento, localização, fluxo de massa de grãos e umidade.

Qual a importância do mapeamento de colheita e como a agricultura de precisão auxilia neste processo?

Assim com um mapa comum de papel, o mapeamento de colheita serve com um verdadeiro guia para os próximos passos a serem tomados em uma propriedade rural, porém de forma digitalizada e assertiva.

Isso porque tais tecnologias quantificam a variabilidade espacial da produtividade das culturas, considerando os diversos fatores do solo e da própria cultura.

Mapa de colheita
                                                                      Créditos: DONMARIO

Assim, essa forma de gerenciamento ajuda o produtor rural a maximizar a eficiência do uso de todos os insumos, desde a própria semente até o uso de água e agroquímicos.

Além disso, o mapeamento da colheita também é importante para a gestão ambiental da propriedade rural. Com os dados coletados, é possível avaliar a eficiência dos insumos utilizados na produção, bem como identificar os pontos críticos de contaminação do solo e da água. Assim, garante-se sustentabilidade econômica e ambiental à propriedade!

Por sua vez, a agricultura de precisão, junto à conectividade, é o habilitador de todo o processo aqui descrito, já que são os elementos de Inteligência Artificial e Big Data que auxiliarão na compreensão sobre a data de plantio ideal, a melhor variedade a ser cultivada e o melhor adubo a ser utilizado de acordo com o mapeamento.

Em resumo, o agricultor pode se apoiar não somente na sua própria experiência, mas sobretudo em dados e fatos!

O papel da conectividade no mapeamento de colheita

Para que o mapeamento de colheita seja bem-sucedido, é essencial que os dispositivos de comunicação utilizados sejam confiáveis e capazes de transmitir informações em tempo real.

A conectividade no campo permite que os dispositivos de monitoramento e coleta de dados se comuniquem, além de permitir a transferência de dados para sistemas de análise e processamento remotos.

O amplo acesso à internet é importante para garantir a segurança e a privacidade dos dados coletados durante o mapeamento de colheita. Com a utilização de redes seguras e protocolos de criptografia avançados, é possível garantir que os dados coletados sejam protegidos contra ameaças externas, como hackers e outras formas de ciberataques.

Apesar disso, a realidade  no Brasil é outra: mais de 70% das propriedades rurais não estão conectadas. Ou seja, uma grande quantidade de agricultores não consegue otimizar sua produção, tornando subaproveitados os dados produzidos por suas máquinas altamente tecnificadas.

Para mudar tal cenário, uma das soluções está na expansão da rede 4G em 700MHz em áreas rurais e remotas brasileiras. Tal padrão é a tecnologia mais aderente às necessidades dos agricultores, pois garante maior alcance com uma simples estrutura formada por antenas, rádios e torres.

Essa cobertura pode ser realizada por meio de ações como as da ConectarAGRO, associação composta por diferentes empresas do agro direcionadas a um único propósito: fomentar a conectividade nas áreas produtivas e rurais e nas áreas remotas.

Você já implantou o mapeamento de colheita em sua fazenda? Como ela é realizada? Conte-nos abaixo!

Semeadura de grãos é otimizada pela agricultura de precisão — saiba como

Imagem maquina no campo - semeadura de grãos

A semeadura de grãos é uma etapa fundamental no processo agrícola. Isso porque seu controle interfere diretamente na expressão do potencial produtivo de uma cultura. 

Afinal, se plantarmos da maneira errada no campo, podemos nos deparar com problemas difíceis de serem corrigidos em estágios mais avançados do plantio, prejudicando a lucratividade e eficiência da lavoura. Um exemplo são os altos coeficientes de variação, profundidade inadequada e sobreposição de sementes.

Para diminuir esse risco, a agricultura de precisão tem se mostrado uma grande aliada, já que as informações consolidadas por meio de dispositivos, computadores e máquinas permitem aplicações mais assertivas e refinadas do ponto de vista processual. 

Neste artigo, vamos explorar como a semeadura de grãos pode ser otimizada por meio da agricultura de precisão, trazendo as principais tecnologias e aplicações, bem como as boas práticas!

Atenção à semeadura de grãos garante sucesso ao plantio

A semeadura de grãos consiste em plantar sementes no solo para que germinem e originem plantas que produzirão grãos, que poderão ser colhidos posteriormente.  Estamos falando de soja, milho e trigo, por exemplo! 

A semeadura de grãos pode ser realizada em diferentes épocas do ano, idealmente em momentos que ofereçam as condições climáticas ideais para o desenvolvimento da cultura plantada, como temperatura, umidade e luminosidade adequadas. 

Com o avanço da tecnologia e o surgimento da agricultura de precisão, é possível utilizar ferramentas e técnicas que permitem aprimorar ainda mais a semeadura de grãos, aumentando a eficiência e a produtividade do processo produtivo.

Tal investimento em especialização e tecnologia são fundamentais para a sustentabilidade econômica a longo prazo de um negócio agrícola, já que as sementes representam um custo considerável na planilha financeira de administradores.

Desse modo, com planejamento adequado, as perdas são minimizadas graças às operações mais precisas! 

Boas práticas de semeaduras de grãos: quais são elas?

Para que seja bem-sucedida, a semeadura de grãos deve englobar uma série de práticas que devem ser consideradas no cronograma de plantio

A começar pelo solo, ele deve ser preparado para garantir que esteja em condições adequadas para o crescimento das plantas. Isso envolve a remoção de detritos, a aração e a adição de fertilizantes ou corretivos de solo, quando necessário.

Imagem maquina no campo - semeadura de grãos
Créditos: Trimble

Já as sementes utilizadas devem ser escolhidas a partir de fatores como qualidade, pureza, adaptabilidade às condições do solo e clima da região. 

É extremamente relevante a atenção à sua densidade e profundidade: geralmente, elas variam entre 2 e 5cm em relação à superfície do solo. 

Além disso, a saúde das plantas deve ser garantida pelo controle de pragas e doenças por meio da aplicação de defensivos e técnicas de manejo. 

Agricultura de precisão é palavra-chave para otimização da semeadura de grãos 

Fato é que são muitos os pontos de atenção que você deve ter em sua lavoura, não é mesmo? 

Em meio a necessidade de planos de ações assertivos, a agricultura de precisão te auxilia em tomadas de decisões mais informadas, otimizando a cadeia produtiva e abrindo a porteira para novas oportunidades de negócio!

Quer saber quais são as principais aplicações para a semeadura de grãos? Veja só!

  • Mapeamento do solo

Os mapas de solo gerados por tecnologias de sensoriamento remoto ou por meio de amostragem georreferenciada são usados para identificar áreas com características específicas de solo que possam afetar o crescimento das plantas. 

Com essas informações, os agricultores podem ajustar as taxas de semeadura, os tipos de sementes e os fertilizantes usados em diferentes partes da fazenda para maximizar a produtividade.

  • Monitoramento do clima

Como citamos anteriormente, as condições climáticas afetam a germinação e o desenvolvimento das sementes. 

Com tecnologias de monitoramento do clima, os agricultores podem obter as condições meteorológicas em tempo real e ajustar a semeadura de acordo. 

Por exemplo, se houver previsão de chuva pesada, o agricultor consegue adiar a semeadura para evitar que as sementes sejam arrastadas ou afogadas.

  • Semeadura variável 

A semeadura variável envolve a aplicação de taxas de semeadura diferentes em áreas diferentes da fazenda, conforme as necessidades específicas de cada área. 

Com tecnologias de GPS e mapeamento, os produtores rurais passam a criar mapas de semeadura variável que ajustem automaticamente as taxas de semeadura à medida que o trator passa por diferentes partes da propriedade. Isso ajuda a maximizar a produtividade e reduzir custos.

  • Tecnologia de sensoriamento 

As tecnologias de sensoriamento, como drones e sensores montados em tratores, podem ser usadas para monitorar a saúde das plantas e detectar doenças e pragas precocemente. 

Isso permite que os produtores tomem medidas proativas para proteger suas plantas, como a aplicação de pesticidas em áreas específicas, em vez de aplicá-los em toda a fazenda.

E aí, como é o processo de semeadura de grãos em sua propriedade? Já pensa em utilizar alguma ferramenta digital? Conte para a gente nos comentários! 

5 tecnologias que auxiliam na fertilidade do solo

Imagem destaque - Fertilidade do solo

Sem dúvidas, um dos principais fatores para a produtividade agrícola é fertilidade do solo. Isso porque um terreno rico em nutrientes garante um desenvolvimento saudável para as plantas.  

No entanto, pesquisas da Embrapa indicam que a fertilidade natural dos solos brasileiros é baixa, e não há reservas suficientes para sustentar as produtividades dessas culturas. Por isso, especialistas indicam a aplicação de insumos para diminuir as limitações químicas e atender às exigências das culturas.

Nesse sentido, as ferramentas da agricultura digital oferecem alto valor agregado às cadeias produtivas agrícolas, já que os dados sistematizados por máquinas, sensores e dispositivos dão ao produtor a real situação do plantio. 

Este artigo apresentará o que a fertilidade do solo, quais seus indicadores e quais as principais tecnologias que podem auxiliar este processo. Ótima leitura! 

O que é fertilidade do solo? 

Pensando em uma analogia, a fertilidade do solo pode ser comparada ao sistema imunológico do nosso corpo. 

Assim como um corpo saudável tem um sistema imunológico forte e equilibrado, um solo fértil é aquele que possui os nutrientes necessários e na quantidade adequada para garantir o desenvolvimento saudável das plantas. 

Da mesma forma que um sistema imunológico enfraquecido pode levar a doenças e infecções, um solo sem a quantidade necessária de nutrientes ou desequilibrado em relação a pH e outros fatores pode comprometer o crescimento das plantas e prejudicar a produção agrícola.

Esta aula do canal Solo Equilibrado resume muito bem os conceitos básicos de fertilidade no solo: 

A partir disso, é evidente que os agricultores devem se atentar à fertilidade do solo, compreendendo também a importância do manejo adequado para uma curva de resultados positiva nas culturas. Afinal, este esforço posteriormente se traduz em maior rentabilidade para o negócio! 

Indicadores de fertilidade do solo e como analisá-los

Os indicadores de fertilidade do solo são parâmetros utilizados para avaliar a sua capacidade em fornecer nutrientes essenciais para as plantas. 

Eles indicam as condições químicas, físicas e biológicas e permitem que os agricultores e especialistas avaliem o potencial produtivo do solo e identifiquem as possíveis limitações para o crescimento das plantas.

Para avaliá-los, é importante analisar os principais pontos, como:

  • pH do solo: mede a acidez ou alcalinidade do solo e influencia a disponibilidade de nutrientes para as plantas.
  • Teor de matéria orgânica: indica a quantidade de carbono presente no solo e afeta a estrutura e a capacidade de retenção de água.
  • Capacidade de troca catiônica: mede a capacidade do solo de reter nutrientes essenciais, como cálcio, magnésio, potássio e amônio, e liberá-los para as plantas.
  • Teor de nutrientes: avalia a quantidade de nutrientes essenciais presentes no solo, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio, necessários para o crescimento e desenvolvimento das plantas.
  • Textura do solo: avalia a proporção de areia, argila e matéria orgânica presentes no solo, o que afeta a permeabilidade, a capacidade de retenção de água e a aeração do solo.

Esses indicadores são importantes para entender as condições do solo e tomar decisões informadas sobre a fertilização e outras práticas agrícolas que podem melhorar a produtividade e a sustentabilidade das culturas.

Fertilidade do solo
Créditos: Agritech Verde

 Importante lembrar que as ferramentas digitais de precisão auxiliam mesmo na análise de tais parâmetros.

Por exemplo, sensores de solo e drones equipados com câmeras de infravermelho podem ser utilizados para monitorar a fertilidade do solo em tempo real, permitindo que os agricultores tomem decisões mais precisas e eficientes quanto à aplicação de fertilizantes.

O envio de amostras para laboratórios especializados também é um investimento fortemente recomendado, uma vez que são realizados testes para determinar os níveis de nutrientes e outras propriedades importantes do solo

5 tecnologias digitais que auxiliam na fertilidade do solo

Fato já demonstrado pela ampla experiência dos produtores e sobretudo pelas pesquisas aplicadas, a digitalização do campo potencializa a vantagem competitiva do agro brasileiro. 

Desse modo, existem diversas tecnologias digitais que facilitam as tarefas cotidianas dos produtores, inclusive na fertilização do solo. Alguma das principais são. 

  • Modelagem digital do terreno

Com o uso de softwares específicos, é possível criar modelos digitais do terreno, levando em conta informações como altitude, declividade, tipo de solo e outros fatores relevantes. 

Esses modelos podem ser utilizados para simular a distribuição de água e nutrientes no solo, permitindo identificar áreas com problemas de fertilidade e planejar a aplicação de fertilizantes de forma mais eficiente. 

  • Sensores de umidade do solo

Os sensores de umidade do solo são dispositivos digitais que permitem medir a quantidade de água presente no solo em tempo real. Esses sensores são geralmente colocados no solo próximo às raízes das plantas e fornecem informações precisas sobre a quantidade de água disponível para as plantas. 

Com essas informações, é possível ajustar a quantidade de água aplicada, evitando o desperdício de água e garantindo que as plantas recebam a quantidade adequada de água para o seu desenvolvimento saudável. 

Os dados coletados pelos sensores de umidade do solo podem ser acessados ​​por meio de aplicativos ou softwares, permitindo o monitoramento remoto da umidade do solo em tempo real e tomada de decisões precisas sobre a irrigação.

  • Monitoramento remoto de lavouras

O monitoramento remoto de lavouras permite a obtenção de informações precisas e em tempo real, sem que um profissional esteja presente no campo.

 Além da utilização de imagens de satélite e drones, o monitoramento pode envolver o uso de sensores de clorofila e índices de vegetação, que permitem analisar a saúde das plantas e identificar áreas com problemas de crescimento.

Esses dados são enviados para softwares que processam as informações e geram mapas de calor e outras representações visuais que permitem identificar com precisão os pontos de atenção.

  • Aplicativos de gestão de lavouras 

Os aplicativos de gestão são outros aliados do produtor rural.  Eles auxiliam na escolha do tipo de fertilizante mais adequado para cada tipo de solo e cultura.

Por exemplo, se uma análise de solo identificar que uma determinada área da lavoura tem baixo teor de fósforo, o aplicativo pode sugerir a aplicação de um fertilizante rico em fósforo naquela área específica. 

Assim, evita-se o desperdício de fertilizantes em áreas que já possuem altos níveis de nutrientes, e garante-se que as plantas recebam a quantidade adequada de nutrientes para seu desenvolvimento.

  • Tecnologias de fertilização de precisão 

As tecnologias de fertilização de precisão permitem a aplicação de fertilizantes de forma mais precisa e eficiente. 

Uma das tecnologias mais comuns de fertilização de precisão é o uso de dosadores volumétricos, que medem a quantidade de fertilizante aplicado em cada planta. 

Esses dosadores podem ser controlados por computadores, permitindo que a quantidade de fertilizante aplicado seja ajustada de acordo com as necessidades de cada área.

Já tinha ouvido falar em alguma dessas tecnologias direcionadas à fertilidade do solo? Quais delas você utiliza em sua propriedade? Comente abaixo e acompanhe nosso blog e mídias sociais!

Nutrição de plantas: como a agricultura digital auxilia no preparo do solo?

Imagem destaque - Nutrição de plantas

A nutrição de plantas é um dos principais aspectos que garantem o sucesso da agricultura. É por meio dela que os vegetais obtêm os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e para produzir alimentos saudáveis e nutritivos.

De acordo pesquisadores sobre o tema, a reposição nutricional é um grande alicerce da cadeia de valor agrícola, já que garante a fertilidade do solo e a produtividade de novos cultivos. Por sua vez, a consolidação e análise de dados otimiza essa etapa tão importante para os produtores rurais.

Por isso, vamos explorar o que é a nutrição de plantas e como a agricultura digital auxilia em tala processo. Confira abaixo!

O que é a nutrição de plantas?

A nutrição de plantas é o processo pelo qual as plantas obtêm os nutrientes necessários para se manterem vivas e se desenvolverem com plena saúde. 

dois tipos principais de nutrientes, a depender dos seus papéis. Os macronutrientes devem ser disponibilizados em abundância, e englobam nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. 

Já os micronutrientes são exigidos em menor quantidade, e incluem ferro, manganês, zinco, cobre, boro, molibdênio e cloro.

Por sua vez, tais substâncias podem ser encontradas no próprio solo onde elas estão inseridas, sendo absorvidas pelas raízes. A fotossíntese — processo em que a planta usa a energia do sol para converter dióxido de carbono e água em açúcares e oxigênio — também é um meio importante de subsistência do vegetal. 

Imagem o que é a nutrição de plantas?
Créditos: Green Planet Nutrients

Contudo, nem sempre essa etapa acontece da forma ideal. Isso porque as plantas podem sofrer de deficiências ou excessos nutricionais por conta do solo, comprometendo a boa produtividade da safra.

Por isso, a atenção e intervenção de produtores rurais é de grande relevância, já que a qualidade dos alimentos depende diretamente da saúde das plantas. 

Tecnologias eficientes de manejo permitem que as plantas recebam a quantidade necessária de nutrientes no tempo e momento mais adequado. Entre eles, podemos mencionar o uso de fertilizantes, a gestão de irrigação e mesmo a rotação de culturas.

Vale destacar que, além das técnicas, é importante que o agricultor obtenha uma análise sobre a composição do solo, bem como a exigência nutricional da cultura plantada e dos fertilizantes a serem aplicados. O histórico da área e a disponibilidade hídrica também são indicadores fundamentais para a nutrição de plantas. 

Qual a relação entre nutrição de plantas e agricultura digital? 

A agricultura digital tem um papel fundamental na nutrição de plantas, pois ela fornece e analisa dados em tempo real para entendermos as reais condições da safra. Ademais, ela identifica deficiências nutricionais e recomenda medidas para corrigi-las.

Com o suporte de informações precisas, os produtores conseguem ajustar a quantidade e o tipo exato de nutrientes a serem utilizados. Por exemplo, se os sensores detectarem que as plantas estão com deficiência de nitrogênio, o agricultor pode aplicar fertilizante nitrogenado imediatamente para corrigir o problema.

Imagem tablet no campo - Nutrição de plantas
Créditos: Data Loop AI

As tecnologias habilitadas pela conectividade também permitem aos produtores aplicar nutrientes de forma mais rápida, reduzindo o tempo de trabalho, diminuindo o desperdício de nutrientes e aumentando a produtividade. 

Esse é um enorme ganho quando pensamos em regiões onde os recursos hídricos e insumos são limitados, uma vez que a nutrição de precisão ajuda a maximizar o uso de tais recursos.

Principais aplicações da agricultura digital na nutrição de plantas 

É fato que a agricultura digital vem transformando a produção agrícola e todas as etapas envolvidas em sua cadeia de valor. Isso inclui a nutrição de plantas, conforme apontamos acima. 

Pensando nisso, separamos as principais ferramentas tecnológicas aplicadas nessa fase.. Veja abaixo.

  • Sensores para a coleta de dados

Sensores instalados no campo realizam a coleta de informações precisas sobre a umidade do solo, a temperatura, o pH e outros parâmetros importantes para a nutrição das plantas. 

Essas informações são essenciais para determinar a disponibilidade de nutrientes no solo e ajustar as aplicações de fertilizantes conforme as necessidades das plantas. 

  • Drones na aplicação de nutrientes

Os drones agrícolas podem ser programados para aplicar nutrientes de forma precisa e eficiente. Os sistemas de pulverização eletrostática permitem que os fertilizantes sejam dispersados diretamente nas áreas que mais precisam, maximizando a absorção pelas plantas e reduzindo o desperdício de recursos.

Outro aspecto positivo é a sustentabilidade. Isso porque os drones reduzem impactos ambientais sobre o solo, diminuindo assim o dano às plantas e a compactação do solo causada por equipamentos mais pesados.

  • Mapeamento de áreas específicas

A agricultura digital compreende a criação de mapas de nutrientes específicos para cada área do campo, o que possibilita operações específicas de nutrição. 

Satélites podem ser usados para rastrear áreas do campo e identificar o estado de cada talhão. As imagens consolidadas fornecem informações valiosas sobre a saúde das plantas, além de recomendações de tratamento

  • Aplicativos móveis para pesquisas

Utilizados na palma da mão, os aplicativos móveis são ferramentas de acesso fácil a informações sobre nutrição de plantas, incluindo artigos, vídeos e demais ferramentas educacionais. 

Dessa forma, produtores aprendem sobre o assunto e tomam decisões altamente informadas na etapa de preparo e semeadura. Essas interfaces também recomendam  as melhores marcas de fertilizantes segundo as características da cultura plantada. 

E você, de que forma vem utilizando as ferramentas digitais na nutrição de plantas? Comente abaixo! 

Veja as principais aplicações da NB-IoT na sua fazenda

Imagem formas de aplicar a NB-IoT em sua fazenda

Nos últimos anos, a tecnologia NB-IoT tem marcado presença constante nas porteiras adentro, melhorando a eficiência e produtividade das fazendas conectadas. Seja na pequena, média ou grande propriedade, a Internet das Coisas permite a transmissão de dados em tempo real, o que proporciona aos agricultores tomadas de decisões altamente informadas.

A implementação de tais ferramentas digitais promovem melhor manejo na lavoura e planejamento mais assertivo das atividades, sem contar também a otimização na comunicação entre equipes e fornecedores estratégicos. 

Da produção à distribuição, a NB-IoT representa um grande avanço para a agricultura, os produtores rurais passam a ter resultados sem precisar utilizar mais terras, aumentando também a previsibilidade da safra.  

Pensando nos saltos tecnológicos proporcionados, este artigo explora o que é a NB-IoT, seus benefícios e principais aplicações agrícolas. Boa leitura! 

O que é NB-IoT e qual seu impacto nas fazendas?

Se você acompanha o Blog ConectarAGRO, já deve ter se deparado com um conjunto de postagens técnicas sobre o uso da NB-IoT no agronegócio. Isso porque é um assunto de grande relevância para o setor, considerando os seus ganhos! 

A NB-IoT é uma sigla para Narrowband Internet of Things, que significa Internet das Coisas de banda estreita. Simplificando os termos, trata-se de uma tecnologia de comunicação sem fio de baixo consumo de energia e com alta penetração nas áreas rurais.  

Por utilizar a mesma infraestrutura da rede 4G — o LTE, sigla para Long Term Evolution —, a Internet das Coisas pode ser implantada para adicionar funcionalidade à quarta geração de rede celular, expandindo o alcance da internet entre 2,5 e 3 vezes.

Entretanto, vale lembrar que ambos os padrões atendem a requisitos diferentes de conectividade. Enquanto o 4G foca na alta velocidade para o uso de vídeo e som de smartphones e tablets, a NB-IoT é indicado para sensores agrícolas que cobrem grandes áreas e que não demandam alto volume de dados. Ou seja, estamos falando do melhor dos dois mundos, não é mesmo? 

Essa característica da Internet das Coisas permite que os agricultores monitorem grandes áreas de suas fazendas, obtendo alta durabilidade da bateria por meio de um produto robusto, confiável e econômico. 

Alexandre dal Forno, diretor da ConectarAGRO, explica como essa tecnologia pode ser utilizada na expansão da conectividade e no rastreamento de veículos: 

Em entrevista ao Data Center Dynamics, o também diretor da Associação, Guilherme Panes, discute quais os pontos positivos da NB-IoT nas fazendas conectadas. Segundo ele, “os agricultores conseguem acompanhar as condições da lavoura remotamente, além de gerir melhor os recursos naturais. Portanto, a agricultura inteligente é muito mais eficaz que a tradicional.”

Em síntese, a Internet das Coisas é mais uma aliada para a modernização do campo, a autossuficiência e a produção em grande escala. Com tal tecnologia, as lavouras passam a ser gerenciadas de modo personalizado, agregando valor aos produtos. 

Confira 5 aplicações do NB-IoT no campo 

Até aqui, fica claro a relevância da NB-IoT para o sucesso de uma lavoura, correto?  

Não por acaso, desde 2020, a ConectarAGRO ajudou a levar conectividade para mais de 12 milhões de hectares de áreas rurais brasileiras, assim como mais de 24 milhões de hectares pela tecnologia NB-IoT. Os números beneficiam mais de um milhão de pessoas, em 485 municípios de 12 estados diferentes! 

Imagem formas de aplicar a NB-IoT em sua fazenda
Créditos: Globo Rural

Motivados por esse grande marco, separamos quatro formas pelas quais a NB-IoT pode ser aplicado em sua propriedade rural.

  • Monitoramento de culturas

O monitoramento remoto de culturas é uma das aplicações mais importantes da NB-IoT. Com ela, é possível monitorar a umidade do solo, a temperatura e outros fatores climáticos que afetam diretamente o crescimento das plantas.

 Com os dados agronômicos em mãos, os produtores rurais melhoram a qualidade e a produtividade das colheitas por meio de tomadas de decisões mais informadas. Da mesma forma, eles reduzem as visitas e, por consequência, o gasto com combustível. 

  • Monitoramento inteligente de gados 

Habilitado pela NB-IoT, o monitoramento inteligente de gados pode ser instalado em coleiras, consolidando informações sobre localização, temperatura corporal e sinais vitais do gado. 

Com isso, torna-se mais fácil acompanhar a saúde dos animais, de modo a identificar problemas em tempo hábil para proteger e prevenir a propagação das doenças. 

  • Rastreamento de equipamentos 

A partir das informações sincronizadas por sensores, os agricultores gerenciam seus recursos de maneira integrada. Eles têm uma visão geral do que deve continuar ou ser otimizado na cadeia produtiva. 

Isso significa que os dados de localização e status dos equipamentos são facilmente acessados em um dispositivo conectado à internet. Além disso, eles fornecem dados referentes ao gasto de gasolina, à quantidade de insumos aplicados por cada maquinário e mesmo à emissão de gases em tempo real.  

  • Monitoramento ambiental 

Como consequência de um monitoramento remoto e altamente preciso, os recursos são utilizados de forma mais sustentável, ponto essencial para o meio-ambiente e a biodiversidade.

Os dispositivos instalados indicam a qualidade da água e alertam os gestores sobre os problemas que precisam ser resolvidos. 

Com o auxílio da Inteligência Artificial, torna-se possível obter análises para o melhoramento da eficiência energética e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

E você, já utiliza a NB-IoT em sua propriedade? Conte-nos abaixo e nos siga nas mídias sociais!