Nutrição de plantas: como a agricultura digital auxilia no preparo do solo?

Imagem destaque - Nutrição de plantas

A nutrição de plantas é um dos principais aspectos que garantem o sucesso da agricultura. É por meio dela que os vegetais obtêm os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e para produzir alimentos saudáveis e nutritivos.

De acordo pesquisadores sobre o tema, a reposição nutricional é um grande alicerce da cadeia de valor agrícola, já que garante a fertilidade do solo e a produtividade de novos cultivos. Por sua vez, a consolidação e análise de dados otimiza essa etapa tão importante para os produtores rurais.

Por isso, vamos explorar o que é a nutrição de plantas e como a agricultura digital auxilia em tala processo. Confira abaixo!

O que é a nutrição de plantas?

A nutrição de plantas é o processo pelo qual as plantas obtêm os nutrientes necessários para se manterem vivas e se desenvolverem com plena saúde. 

dois tipos principais de nutrientes, a depender dos seus papéis. Os macronutrientes devem ser disponibilizados em abundância, e englobam nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. 

Já os micronutrientes são exigidos em menor quantidade, e incluem ferro, manganês, zinco, cobre, boro, molibdênio e cloro.

Por sua vez, tais substâncias podem ser encontradas no próprio solo onde elas estão inseridas, sendo absorvidas pelas raízes. A fotossíntese — processo em que a planta usa a energia do sol para converter dióxido de carbono e água em açúcares e oxigênio — também é um meio importante de subsistência do vegetal. 

Imagem o que é a nutrição de plantas?
Créditos: Green Planet Nutrients

Contudo, nem sempre essa etapa acontece da forma ideal. Isso porque as plantas podem sofrer de deficiências ou excessos nutricionais por conta do solo, comprometendo a boa produtividade da safra.

Por isso, a atenção e intervenção de produtores rurais é de grande relevância, já que a qualidade dos alimentos depende diretamente da saúde das plantas. 

Tecnologias eficientes de manejo permitem que as plantas recebam a quantidade necessária de nutrientes no tempo e momento mais adequado. Entre eles, podemos mencionar o uso de fertilizantes, a gestão de irrigação e mesmo a rotação de culturas.

Vale destacar que, além das técnicas, é importante que o agricultor obtenha uma análise sobre a composição do solo, bem como a exigência nutricional da cultura plantada e dos fertilizantes a serem aplicados. O histórico da área e a disponibilidade hídrica também são indicadores fundamentais para a nutrição de plantas. 

Qual a relação entre nutrição de plantas e agricultura digital? 

A agricultura digital tem um papel fundamental na nutrição de plantas, pois ela fornece e analisa dados em tempo real para entendermos as reais condições da safra. Ademais, ela identifica deficiências nutricionais e recomenda medidas para corrigi-las.

Com o suporte de informações precisas, os produtores conseguem ajustar a quantidade e o tipo exato de nutrientes a serem utilizados. Por exemplo, se os sensores detectarem que as plantas estão com deficiência de nitrogênio, o agricultor pode aplicar fertilizante nitrogenado imediatamente para corrigir o problema.

Imagem tablet no campo - Nutrição de plantas
Créditos: Data Loop AI

As tecnologias habilitadas pela conectividade também permitem aos produtores aplicar nutrientes de forma mais rápida, reduzindo o tempo de trabalho, diminuindo o desperdício de nutrientes e aumentando a produtividade. 

Esse é um enorme ganho quando pensamos em regiões onde os recursos hídricos e insumos são limitados, uma vez que a nutrição de precisão ajuda a maximizar o uso de tais recursos.

Principais aplicações da agricultura digital na nutrição de plantas 

É fato que a agricultura digital vem transformando a produção agrícola e todas as etapas envolvidas em sua cadeia de valor. Isso inclui a nutrição de plantas, conforme apontamos acima. 

Pensando nisso, separamos as principais ferramentas tecnológicas aplicadas nessa fase.. Veja abaixo.

  • Sensores para a coleta de dados

Sensores instalados no campo realizam a coleta de informações precisas sobre a umidade do solo, a temperatura, o pH e outros parâmetros importantes para a nutrição das plantas. 

Essas informações são essenciais para determinar a disponibilidade de nutrientes no solo e ajustar as aplicações de fertilizantes conforme as necessidades das plantas. 

  • Drones na aplicação de nutrientes

Os drones agrícolas podem ser programados para aplicar nutrientes de forma precisa e eficiente. Os sistemas de pulverização eletrostática permitem que os fertilizantes sejam dispersados diretamente nas áreas que mais precisam, maximizando a absorção pelas plantas e reduzindo o desperdício de recursos.

Outro aspecto positivo é a sustentabilidade. Isso porque os drones reduzem impactos ambientais sobre o solo, diminuindo assim o dano às plantas e a compactação do solo causada por equipamentos mais pesados.

  • Mapeamento de áreas específicas

A agricultura digital compreende a criação de mapas de nutrientes específicos para cada área do campo, o que possibilita operações específicas de nutrição. 

Satélites podem ser usados para rastrear áreas do campo e identificar o estado de cada talhão. As imagens consolidadas fornecem informações valiosas sobre a saúde das plantas, além de recomendações de tratamento

  • Aplicativos móveis para pesquisas

Utilizados na palma da mão, os aplicativos móveis são ferramentas de acesso fácil a informações sobre nutrição de plantas, incluindo artigos, vídeos e demais ferramentas educacionais. 

Dessa forma, produtores aprendem sobre o assunto e tomam decisões altamente informadas na etapa de preparo e semeadura. Essas interfaces também recomendam  as melhores marcas de fertilizantes segundo as características da cultura plantada. 

E você, de que forma vem utilizando as ferramentas digitais na nutrição de plantas? Comente abaixo! 

Veja as principais aplicações da NB-IoT na sua fazenda

Imagem formas de aplicar a NB-IoT em sua fazenda

Nos últimos anos, a tecnologia NB-IoT tem marcado presença constante nas porteiras adentro, melhorando a eficiência e produtividade das fazendas conectadas. Seja na pequena, média ou grande propriedade, a Internet das Coisas permite a transmissão de dados em tempo real, o que proporciona aos agricultores tomadas de decisões altamente informadas.

A implementação de tais ferramentas digitais promovem melhor manejo na lavoura e planejamento mais assertivo das atividades, sem contar também a otimização na comunicação entre equipes e fornecedores estratégicos. 

Da produção à distribuição, a NB-IoT representa um grande avanço para a agricultura, os produtores rurais passam a ter resultados sem precisar utilizar mais terras, aumentando também a previsibilidade da safra.  

Pensando nos saltos tecnológicos proporcionados, este artigo explora o que é a NB-IoT, seus benefícios e principais aplicações agrícolas. Boa leitura! 

O que é NB-IoT e qual seu impacto nas fazendas?

Se você acompanha o Blog ConectarAGRO, já deve ter se deparado com um conjunto de postagens técnicas sobre o uso da NB-IoT no agronegócio. Isso porque é um assunto de grande relevância para o setor, considerando os seus ganhos! 

A NB-IoT é uma sigla para Narrowband Internet of Things, que significa Internet das Coisas de banda estreita. Simplificando os termos, trata-se de uma tecnologia de comunicação sem fio de baixo consumo de energia e com alta penetração nas áreas rurais.  

Por utilizar a mesma infraestrutura da rede 4G — o LTE, sigla para Long Term Evolution —, a Internet das Coisas pode ser implantada para adicionar funcionalidade à quarta geração de rede celular, expandindo o alcance da internet entre 2,5 e 3 vezes.

Entretanto, vale lembrar que ambos os padrões atendem a requisitos diferentes de conectividade. Enquanto o 4G foca na alta velocidade para o uso de vídeo e som de smartphones e tablets, a NB-IoT é indicado para sensores agrícolas que cobrem grandes áreas e que não demandam alto volume de dados. Ou seja, estamos falando do melhor dos dois mundos, não é mesmo? 

Essa característica da Internet das Coisas permite que os agricultores monitorem grandes áreas de suas fazendas, obtendo alta durabilidade da bateria por meio de um produto robusto, confiável e econômico. 

Alexandre dal Forno, diretor da ConectarAGRO, explica como essa tecnologia pode ser utilizada na expansão da conectividade e no rastreamento de veículos: 

Em entrevista ao Data Center Dynamics, o também diretor da Associação, Guilherme Panes, discute quais os pontos positivos da NB-IoT nas fazendas conectadas. Segundo ele, “os agricultores conseguem acompanhar as condições da lavoura remotamente, além de gerir melhor os recursos naturais. Portanto, a agricultura inteligente é muito mais eficaz que a tradicional.”

Em síntese, a Internet das Coisas é mais uma aliada para a modernização do campo, a autossuficiência e a produção em grande escala. Com tal tecnologia, as lavouras passam a ser gerenciadas de modo personalizado, agregando valor aos produtos. 

Confira 5 aplicações do NB-IoT no campo 

Até aqui, fica claro a relevância da NB-IoT para o sucesso de uma lavoura, correto?  

Não por acaso, desde 2020, a ConectarAGRO ajudou a levar conectividade para mais de 12 milhões de hectares de áreas rurais brasileiras, assim como mais de 24 milhões de hectares pela tecnologia NB-IoT. Os números beneficiam mais de um milhão de pessoas, em 485 municípios de 12 estados diferentes! 

Imagem formas de aplicar a NB-IoT em sua fazenda
Créditos: Globo Rural

Motivados por esse grande marco, separamos quatro formas pelas quais a NB-IoT pode ser aplicado em sua propriedade rural.

  • Monitoramento de culturas

O monitoramento remoto de culturas é uma das aplicações mais importantes da NB-IoT. Com ela, é possível monitorar a umidade do solo, a temperatura e outros fatores climáticos que afetam diretamente o crescimento das plantas.

 Com os dados agronômicos em mãos, os produtores rurais melhoram a qualidade e a produtividade das colheitas por meio de tomadas de decisões mais informadas. Da mesma forma, eles reduzem as visitas e, por consequência, o gasto com combustível. 

  • Monitoramento inteligente de gados 

Habilitado pela NB-IoT, o monitoramento inteligente de gados pode ser instalado em coleiras, consolidando informações sobre localização, temperatura corporal e sinais vitais do gado. 

Com isso, torna-se mais fácil acompanhar a saúde dos animais, de modo a identificar problemas em tempo hábil para proteger e prevenir a propagação das doenças. 

  • Rastreamento de equipamentos 

A partir das informações sincronizadas por sensores, os agricultores gerenciam seus recursos de maneira integrada. Eles têm uma visão geral do que deve continuar ou ser otimizado na cadeia produtiva. 

Isso significa que os dados de localização e status dos equipamentos são facilmente acessados em um dispositivo conectado à internet. Além disso, eles fornecem dados referentes ao gasto de gasolina, à quantidade de insumos aplicados por cada maquinário e mesmo à emissão de gases em tempo real.  

  • Monitoramento ambiental 

Como consequência de um monitoramento remoto e altamente preciso, os recursos são utilizados de forma mais sustentável, ponto essencial para o meio-ambiente e a biodiversidade.

Os dispositivos instalados indicam a qualidade da água e alertam os gestores sobre os problemas que precisam ser resolvidos. 

Com o auxílio da Inteligência Artificial, torna-se possível obter análises para o melhoramento da eficiência energética e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

E você, já utiliza a NB-IoT em sua propriedade? Conte-nos abaixo e nos siga nas mídias sociais! 

Veja 4 formas de reduzir o custo de produção de soja

Plantação de soja - custo de produção de soja

A cultura de soja é uma das mais importantes do mundo, sendo amplamente utilizada na produção de alimentos e biocombustíveis.  Entretanto, como qualquer negócio agrícola, esse tipo de grão tende a gerar despesas consideráveis em termos operacionais. Felizmente, as ferramentas digitais disponíveis no mercado ajudam os agricultores a diminuir o custo de produção de soja.

Com tecnologias de alto desempenho, os produtores rurais podem utilizar grandes volumes de dados gerados para tomadas de decisões, expandindo sua produção sem desperdiçar recursos e até mesmo sem ampliar a área plantada. 

Neste artigo, discutiremos qual o panorama da cultura de soja para 2023 e de que modo você pode lançar mão da agricultura digital para diminuir os custos de produção.  Confira em seguida! 

Custo de produção de soja em 2023: quais as perspectivas? 

Desde 2021, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de produção de soja, desempenhando um papel fundamental na alimentação da população e sobretudo na balança econômica do país. 

Considerada a principal cultura do agro nacional desde a década 70, a produção de soja saiu de 26 milhões de toneladas para mais de 120 milhões de toneladas nos últimos 40 anos, de acordo com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Ainda segundo o órgão, a cadeia produtiva de soja movimenta cerca de US$100 bilhões por ano no Brasil!

De acordo com especialistas, as principais razões do destaque brasileiro são as ótimas condições climáticas e de solo, além da ampla disponibilidade de recursos naturais. 

Mesmo com os ventos soprando a favor da agricultura brasileira, o custo de produção de soja sofreu uma elevação considerável nos últimos anos, tendo em mente as instabilidades ambientais e políticas ao redor do mundo. 

Para fins de exemplo, no Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) indica que as exportações de soja devem atingir 25,83 milhões de toneladas. Desse modo, a produtividade da safra pode alcançar 60,43 sacas/hectare, figurando um recorde para o maior estado produtor da cultura no Brasil. 

Imagem pessoa no campo - custo de produção de soja
Créditos: Mais Soja

Em contrapartida, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o custo de produção de soja para a safra 2022/2023 em Campo Novo dos Parecis-MT, chegou a um valor total de R$7.405,00. Este é um aumento considerável em relação à safra 2021/22, que teve um custo completo de R$4.328,26.

Fertilizantes e defensivos estão entre os principais implementos que puxaram o custo de produção de soja.

Considerando que tais resultados possuem efeitos práticos nos negócios agrícolas, os produtores buscam cada vez mais diminuir tais custos operacionais. Para tanto, as tecnologias habilitadas pelo 4G em 700MHz podem ser grandes aliadas! 

Como reduzir o custo de produção de soja? Agricultura de precisão a favor do produtor rural 

É fato que a agricultura de precisão, por meio de novas tecnologias, introduz inúmeros benefícios ao campo. O gerenciamento baseado em dados e informações proporcionam ao agricultor uma visão geral e, por consequência, maior controle e economia de sua lavoura.  

Mais do que o uso de ferramentas, estamos falando de uma forma revolucionária de manejo da soja que abre as porteiras para novos modelos e oportunidades de negócio! 

A matéria produzida pelo Canal Rural sobre tecnologia e produtividade da soja resume bem tal conceito:

Pensando nisso, separamos quatro práticas que podem reduzir o custo de produção de soja. Veja só: 

  • Monitoramento de clima

O monitoramento de clima na cultura de soja consiste em coletar dados como temperatura, umidade, radiação solar e chuva, a fim de fornecer informações precisas sobre as condições climáticas ao longo do tempo. 

Tais indicadores são usados pelos produtores para identificar os períodos propícios para a proliferação de doenças, permitindo a implementação de medidas preventivas de maneira mais eficaz, reduzindo a incidência de pragas na cultura. 

A partir da comparação entre as condições climáticas e os resultados produtivos, os agricultores também podem mapear oportunidades de melhorias e processos, diminuindo o custo de produção de soja. 

  • Análise de dados 

Com a análise de dados, é possível alinhar padrões e tendências que ajudam o administrador rural a otimizar a utilização de sementes, fertilizantes e defensivos. 

As informações consolidadas pela inteligência artificial e Big Data indicam quais as variedades de semente e quais práticas de manejo são mais eficientes para a época e região em que a cultura está localizada. 

Dessa forma, o produtor rural desenvolve um planejamento de safra mais eficaz, dedicando o seu orçamento de forma assertiva aos custos de insumos e contratação de mão de obra.

  • Irrigação inteligente 

A irrigação inteligente ajuda os produtores a reduzir o custo de produção de soja em diversas maneiras. 

Entre elas, a economia de água é o grande destaque, pois os controladores conectados programam os horários e a duração necessária para as regas do solo, resultando em menor gasto com recursos hídricos e com a energia elétrica utilizada no processo. 

Ainda, a gestão eficiente de irrigação permite uma automatização da etapa, sem a necessidade de mão de obra dedicada a esta atividade. 

  • Manutenção preventiva e monitoramento de máquinas

Outra prática importante é a manutenção preventiva de máquinas e equipamentos utilizados na lavoura. 

Quando inspecionados regularmente, os agricultores podem resolver eventuais problemas nas fases iniciais, quando ainda são mais simples e baratos de resolver. Isso evita gastos com reparos e manutenção que podem incidir no custo de produção da soja. 

Ainda no âmbito do monitoramento, a Inteligência Artificial assegura o registro da origem dos grãos colhidos para análise dos custos de operação, qualidade do grão e produtividade da área. A partir de dispositivos instalados nos maquinários, os dados são sincronizados com alta confiabilidade e automatização.

Tal cruzamento de informações é de grande valor, já que muitas vezes o trabalho da colheita acontece em fazendas diferentes, sendo necessária a uniformização de processos.

E você, utiliza alguma tecnologia para reduzir o custo de produção em sua lavoura? Conte para a gente!

Tecnologia auxilia no manejo de pragas do milho

Imagem de destaque - pragas dos milho

O manejo de pragas do milho é um dos processos mais importantes para que o seu potencial genético de produção seja plenamente atingido nas lavouras. Isso porque tais bactérias resultam em disfunções nutricionais e bioquímicas nas plantações, podendo chegar a 100% de perda da produção.

Esse fator é relevante sobretudo porque os produtores brasileiros chegam a produzir até três safras de milho por ano, como a primeira safra — realizada no verão — e a safrinha. Ainda segundo as análises realizadas pela Conab, espera-se que a produção de milho chegue a 125,8 milhões de toneladas na safra 2022/23.

Considerando a importância da antecipação de danos à cultura de milho, este artigo apresenta qual o papel da tecnologia nas estratégias para aplicar um bom controle de pragas em sua lavoura. Boa leitura!

Qual a importância do manejo de pragas do milho?

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o manejo de doenças e pragas do milho se refere a um conjunto de ações inteligentes para evitar a redução da produção final e, por extensão, o prejuízo econômico.

Realizado contra todos os insetos desde a fase inicial até a espiga de milho, o controle busca garantir condições favoráveis para uma safrasaudável e de qualidade.

Por sua vez, as pragas do milho podem ser classificadas em três grupos: o primeiro deles diz respeito aos insetos de solo ou pragas iniciais; o segundo refere-se aos insetos que atingem a parte foliar e o colmo. Já o último grupo pode atacar as espigas.

O monitoramento e identificação são etapas de grande relevância no manejo de doenças e pragas, pois tais informações definirão o diagnóstico do que está ocorrendo na lavoura, bem como qual tipo de inseto e qual decisão deve ser tomada.

Mas afinal, quais as principais pragas na lavoura de milho?

De acordo com o e-book Manual de Pragas do Milho, lançado por Henrique José da Costa Moreira e Flávio Damasceno Aragão, são mais de 30 tipos de insetos que podem atingir a planta. Ou seja, o cuidado deve ser redobrado ao longo de toda a safra!

A respeito do tema, você pode conferir o conteúdo preparado pela Agro Bayer, associada da ConectarAGRO:

Nesse sentido, apresentamos as principais pragas que podem atingir a cultura de milho, a partir das divisões apontadas acima.

Pragas iniciais

Entre as pragas que ocorrem logo após o plantio, podemos citar a lagarta-elasmo, a larva-alfinete, a larva-angorá e o percevejo-castanho.

Imagem pragas iniciais - pragas do milho
Créditos: Plantix

De modo geral, esses são insetos que vivem no solo ou na superfície, buscando regiões mais úmidas. Suas atividades podem acarretar deficiências nutricionais e perdas de estande do milho em mais uma de safra, uma vez que a fase larval de algumas pragas é longa.

As pragas de raiz, em especial, são as que impõem mais desafios aos agricultores. Isso porque nem sempre são visíveis, sendo detectadas apenas quando a planta já está consideravelmente debilitada. 

Portanto, exige-se um monitoramento constante para que o produtor rural possa agir na mínima evidência de que sua produção de milho sofre com tais insetos. 

Como controle dos ataques, indica-se o uso de defensivos que protejam o solo no período de seis a dez semanas, aumentando a taxa de proteção do milho.

Pragas da parte aérea

Mesmo com total atenção à fase de germinação, as pragas podem atingir também as plantas e cartuchos de milho. Entre os tipos de insetos, destacam-se o pulgão, a broca-de-cana e a lagarta-da-espiga.

Imagens pragas da parte aérea - Imagens pragas do milho
Créditos: Agro Bayer

A perda de rendimento causada por tais pragas pode variar, em média, de 21% a 50% dentro das produções de milho. Algumas espécies esgotam as reservas hídricas da planta, favorecendo a formação de fumagina. Já as lagartas se alimentam dos grãos, deixando falhas e orifícios nas espigas.

Nessa situação, o manejo de pragas do milho pode ser realizado por meio de técnicas de cultura, como eliminação de plantas hospedeiras. Em casos mais avançados de infestação, o uso de pesticidas evita fitotoxicidade e falhas na polinização.

De que forma a tecnologia pode auxiliar no manejo de pragas do milho?

Mais do que uma prática intuitiva, o manejo de pragas de milho é realizado a partir de técnicas que são otimizadas por meio do uso de dados e inteligência artificial.

Por isso, apresentamos abaixo os principais usos das tecnologias no controle de pragas do milho.

Cruzamento de dados

O cruzamento de dados agronômicos consolidados de diferentes indicadores forma uma grande base para que os produtores rurais entendam profundamente o histórico da área cultivada.

Desse modo, ao compreender quais pragas do milho são mais suscetíveis, os agricultores podem tomar medidas e decisões baseadas na rápida identificação das doenças por meio das informações.

Mapeamento de georreferenciamento

A agricultura de precisão pode auxiliar também nos métodos dinâmicos para que se combata pragas e doenças sem afetar o ecossistema e a microfauna e flora.

Imagem Mapeamento de georreferenciamento - Pragas do milho
Créditos: Terra Magna

Os mapas de georreferenciamento, por exemplo, oferecem ao agricultor análises sobre as aplicações de defensivos e a intensificação dos níveis de controle e gravidades de infestação em cada talhão.

Uso de drones agrícolas

Às vezes, o método tradicional de pulverização pode não atingir algumas partes da cultura. Desse modo, os drones agrícolas são grandes aliados nesta tarefa.

Com o uso de sensoriamento remoto e imagens processadas pelo equipamento, o agricultor obtém um retrato das áreas com maior presença de doenças e pragas do milho.

Em seguida, drones de pulverização aplicam os defensivos apenas nas áreas identificadas, utilizando menos recursos como água e combustível.

E você, já utiliza a tecnologia no controle de pragas do milho? Deixe seu comentário e continue em nosso blog.

Calendário agrícola: saiba como utilizá-lo em 2023!

Imagem campo agrícola - calendário agrícola

Se você está por dentro de nosso blog, já sabe que o planejamento de safra é uma das etapas mais importantes para uma temporada de sucesso no agronegócio. Por sua vez, este conjunto de esforços requer pensar também no desenvolvimento de um calendário agrícola.

Esse tipo de cronograma permite antecipar as atividades a realizar em sua propriedade rural, otimizando os recursos da fazenda de acordo com a produtividade esperada.

Afinal, o plantio envolve altos recursos financeiros e fatores climáticos. Portanto, para diminuir os riscos de prejuízos, o calendário agrícola surge com um norte para os agricultores entenderem qual o melhor tipo de cultura a investir em cada região do país, os melhores períodos para semear e colher, além dos manejos ideais. 

Neste artigo, explicaremos de forma direta o que é o cronograma agrícola, como organizá-lo e quais as melhores e o que plantar em cada mês. Confira abaixo! 

O que é um calendário agrícola?

Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de grãos na safra de 2023 deve atingir 310,95 milhões de toneladas, o que corresponde a um crescimento de 14,5% em comparação com a temporada anterior. 

Os resultados demonstram a relevância do Brasil no agronegócio, tornando nosso país o único entre os grandes produtores mundiais a colher três safras durante um ano. Esse tipo de êxito requer amplo planejamento e previsão de diversas ações ao longo da produção agrícola, não é mesmo? 

É por essa razão que agricultores lançam mão do calendário agrícola. Grosso modo, trata-se da centralização de informações primordiais para as atividades de plantio, manejo e colheita de um cultivo. Com tais dados, o administrador tem uma visão completa de curto a longo prazo sobre sua cadeia de produção. 

Entre as principais perguntas que devem ser respondidas pelo calendário agrícola, estão as seguintes: 

  • Qual o período da estação de chuvas? Quais os níveis de precipitação na região?
  • Qual o registro da variação de temperatura, bem como da velocidade do vento e de umidade? 
  • Quais as zonas agrícolas com condições ideais para o desenvolvimento do plantio?
  • Qual o nível de fertilidade do solo? Qual a quantidade de fertilizantes a serem utilizados para obter o rendimento esperado?
  • Qual a disponibilidade dos cultivares recomendados na região?

A sistematização dessas variáveis resulta em tomadas de decisões assertivas e no uso racional dos recursos naturais. Ou seja, podemos produzir mais utilizando menos! 

Outra função do calendário agrícola é o monitoramento da colheita, de modo que o analista realiza uma comparação entre o planejamento e a real execução das tarefas. Esse diagnóstico é importante pois permite ajustes e adaptações ao longo da rota de produção. 

A importância da tecnologia para um calendário agrícola

Antes de apresentar alguns passos de preparação do calendário agrícola, vale destacar o papel da tecnologia e conectividade no cronograma da sua safra. 

Afinal, é a agricultura digital que viabilizará a consolidação e tratamento dos dados citados anteriormente, como indicadores ambientais, climáticos e produtivos. 

Os sensores agrícolas, por exemplo, geram informações sincronizadas em tempo real durante 24h por dia. 

Reunidos por softwares que operam pelo armazenamento na nuvem, os dados de interesse apresentam recomendações sobre o solo de cada talhão. Eles também indicam um histórico de pragas e doenças na lavoura. 

Imagem campo agrícola - calendário agrícola
Créditos: Sensix Blog

O processamento inteligente compreende indicadores meteorológicos a partir dos mapas agrícolas captados. 

Utilizar aplicativos de celulares é uma opção mais simples e acessível para o desenvolvimento de um calendário agrícola. Alguns deles são desenvolvidos pelos órgãos públicos do Governo Federal, como Inmet — voltado para meteorologia —, Zarc — dedicado à gestão agrícola. 

3 passos para organizar um calendário agrícola

Até aqui, apresentamos breves definições sobre o calendário agrícola. Também demonstramos como a tecnologia pode ser uma grande aliada na hora de desenvolver este eixo do planejamento de safra. 

Mas, de forma prática, como podemos desenvolver um calendário agrícola? Separamos 3 passos para você seguir:

  • Estabeleça objetivos de plantio

Como em qualquer outro projeto, precisamos alinhar qual o objetivo do plantio antes de qualquer outra ação de implementação. Isso porque o uso de recursos vai depender da cultura e do modelo de negócio desenvolvido. 

  • Avalie os aspectos técnicos e econômicos do plantio 

A partir de informações como zoneamento agrícola e precipitação anual, por exemplo, é importante avaliar a adaptação da espécie plantada ao clima e solo disponível. 

A averiguação demanda também a análise de gastos como maquinários, pessoal, investimento em defensivos, bem como pagamento de impostos.

 Essas são contas que sempre devem estar nas planilhas para termos uma visão geral do rendimento.

  • Invista na rotação de culturas 

Um bom calendário agrícola deve prever a rotatividade entre culturas. A estratégia garante maior fertilidade do solo e, por extensão, maior durabilidade à fonte de renda econômica.

Mas afinal, o que plantar em cada mês?

Certo da importância do calendário agrícola para os administradores rurais, o Conab desenvolveu uma lista com plantios recomendados para região e época do ano: 

Janeiro

  • Centro-Oeste: Algodão, arroz, feijão, milho;
  • Norte: Algodão, arroz, guaraná, soja, sorgo;
  • Nordeste: Algodão, arroz, feijão, amendoim, milho, soja, sorgo;
  • Sudeste: Feijão, milho;
  • Sul: Feijão, milho, sorgo.

Fevereiro

  • Centro-Oeste: Algodão, tomate, feijão, girassol, milho, sorgo
  • Nordeste: Algodão, arroz, feijão, amendoim, manga, milho, sorgo
  • Norte: Algodão, arroz, feijão, milho, soja, sorgo
  • Sudeste: Feijão, cebola, amendoim, milho, sorgo
  • Sul: Feijão, milho

Março

  • Centro-Oeste: Feijão, girassol, milho, sorgo, aveia
  • Nordeste: Algodão, amendoim, mandioca, milho, sorgo
  • Norte: Arroz, feijão, milho, soja
  • Sudeste: Algodão, alho, feijão, amendoim, girassol, milho, sorgo, trigo
  • Sul: Milho

Abril

  • Centro-Oeste: Girassol, sorgo, aveia, trigo
  • Nordeste: Algodão, feijão, girassol, sorgo
  • Norte: Amendoim, arroz, feijão, milho, soja
  • Sudeste: Batata, feijão, girassol, sorgo, trigo
  • Sul: Aveia, erva-mate, feijão, milho, trigo

Maio

  • Centro-Oeste: Aveia, trigo
  • Nordeste: Algodão, feijão, girassol, sorgo
  • Norte: Amendoim, feijão, milho, soja
  • Sudeste: Trigo, feijão, trigo
  • Sul: Feijão, aveia, trigo

Junho

  • Centro-Oeste: Trigo
  • Nordeste: Algodão, feijão
  • Norte: Soja
  • Sudeste: Feijão
  • Sul: Aveia, trigo

Julho

  • Nordeste: Feijão
  • Norte: Milho
  • Sudeste: Ameixa, pêssego, uva, feijão
  • Sul: Ameixa, uva, aveia, trigo

Agosto

  • Nordeste: Fumo
  • Norte: Milho, feijão, trigo
  • Sudeste: Tomate, milho
  • Sul: Feijão, fumo, milho, tomate, girassol, milho

Setembro

  • Centro-Oeste: Arroz, feijão, mandioca, milho, soja
  • Nordeste: Cana-de-açúcar
  • Norte: Mandioca, feijão, milho, trigo
  • Sudeste: Amendoim, arroz, mandioca, milho
  • Sul: Amendoim, arroz, café, feijão, soja, girassol, milho

Outubro

  • Centro-Oeste: Cana-de-açúcar, arroz, feijão, milho, soja, milho
  • Nordeste: Arroz, feijão, milho, soja, milho
  • Norte: Arroz, feijão, milho, soja
  • Sudeste: Algodão, arroz, amendoim, café, cana-de-açúcar, cítricos, feijão, milho, soja
  • Sul: Cítricos, amendoim, feijão, girassol, milho, soja, sorgo

Novembro

  • Centro-Oeste: Algodão, amendoim, arroz, milho, soja
  • Nordeste: Algodão, arroz, girassol, milho, soja, sorgo
  • Norte: Arroz, feijão, milho, soja
  • Sudeste: Algodão, arroz, amendoim, milho, soja
  • Sul: Amendoim, feijão, milho, soja, sorgo

Dezembro

  • Centro-Oeste: Arroz, milho, soja
  • Norte: Algodão, arroz, milho, soja, sorgo
  • Nordeste: Algodão, arroz, uva, girassol, milho, soja, sorgo
  • Sudeste: Algodão, arroz, amendoim, milho, soja
  • Sul: Maçã, amendoim, feijão, milho, soja, sorgo

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Guia rápido para reduzir custos na fazenda — confira 3 dicas

Imagem ilustrativa redução de custos na fazenda

Mais do que uma safra de qualidade, um dos objetivos — e até mesmo desafios — dos produtores rurais é a diminuição dos custos na fazenda. Afinal, o lucro de uma produção agrícola depende diretamente de uma receita ainda maior que os gastos e investimentos.

Segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por exemplo, os custos com defensivos utilizados na produção de soja aumentaram 44% em relação à última safra. 

Tal panorama é mais uma das razões para se desenvolver uma agricultura de precisão baseada em dados. O objetivo é claro: evitar qualquer desperdício de recursos ou até mesmo investimentos em áreas equivocadas de seu negócio rural. 

Pensando nisso, preparamos este artigo para te apresentar três dicas de como reduzir custos nas fazendas. Já adiantamos que a tecnologia no campo é com certeza um dos caminhos para isso! Confira abaixo. 

Tecnologias no campo e a redução de custos na fazenda

Antes de falarmos das dicas que podem ser utilizadas em seu dia a dia, vale reforçar o que são os custos na fazenda. Assim como em qualquer estabelecimento, eles se referem a qualquer gasto ou saída de caixa que uma empresa realiza para diferentes fins. 

Por sua vez, os custos de uma produção agrícola são divididos entre duas categorias: contas fixas e variáveis. As primeiras são estruturais e não sofrem alterações de um mês para outro. Ou seja, estamos falando de salários, impostos, aluguéis, energia e mensalidades de serviços. 

Já as contas variáveis oscilam de acordo com a produção realizada na fazenda, como combustível, fertilizantes, insumos, consertos e reparos não previstos de máquinas.

Nesse sentido, as tecnologias no campo são grandes aliadas da redução de custos na fazenda, já que a consolidação e sistematização de dados tornam este trabalho ainda mais minucioso e assertivo.

Com informações acerca da compra de matéria-prima, do uso de insumos e da aplicação de fertilizantes, por exemplo, otimizamos os processos e aumentamos a margem de lucro.

De acordo com o simulador desenvolvido pela ConectarAGRO, uma fazenda conectada pode diminuir o seu gasto mensal com energia em 30%. Quando falamos de pulverização e irrigação, atinge-se mensalmente uma economia de 18% a 30%.

Imagem ilustrativa redução de custos na fazenda
Créditos: Fieldview

Mas afinal, como reduzir os custos na fazenda? Confira 3 dicas 

Conforme destacamos acima, reduzir os custos em uma propriedade rural passa necessariamente pela utilização de tecnologias. Com este universo em mente, separamos três dicas para você: 

  • Foque na mensuração de resultados

Além de aplicar planos de ações, é importante mensurar os resultados. Afinal, você ficará no escuro se não souber quais indicadores da sua produção estão indo bem ou não. 

Por essa lógica, registrar informações de cada etapa da cadeia te ajudará a compreender quanto você gasta, em qual área e, sobretudo, quais são os pontos de aprendizado e otimização. 

Sem dúvidas, os dispositivos habilitados pelo NB-IoT podem oferecer dados em tempo real, durante 24h por dia. 

Assim, é possível não somente verificar resultados como também realizar análises preditivas para você se antecipar quanto aos custos de produção. 

  • Utilize dados sobre clima e solo

As diferentes aplicações de sensores apresentam dados sobre as propriedades físicas e químicas do solo. Com o acesso ao nível de umidade do solo, por exemplo, o agricultor passa a saber exatamente quando, onde e de que forma irrigar sua plantação, diminuindo o uso de água.

Drones também podem identificar as áreas do plantio com pragas ou doenças. Logo, a aplicação de defensivos é realizada de forma localizada, sem que haja desperdícios e, consequentemente, aumento nos custos. 

Aplicativos específicos para o agricultor também auxiliam na previsão do tempo e na indicação das janelas ideais para as diferentes culturas. 

  • Atente-se ao mercado agrícola

Como você já percebeu, informação também é um ativo importante para quem quer empreender com sucesso no mundo agrícola. 

Para reduzir os custos na fazenda, é importante aproveitar as diversas plataformas on-line disponíveis para a consulta de preços de maquinários. Com uma visão completa, o produtor rural investe nos produtos de qualidade e com valores mais baixos. 

O Broto, por exemplo, é um marketplace em que centraliza diferentes fornecedores, os quais apresentam orçamentos de acordo com a necessidade do comprador.

Importante citar que tais tecnologias são possíveis apenas quando temos ampla cobertura de conectividade nas áreas rurais e remotas. Pensando neste propósito, diferentes organizações privadas formaram a ConectarAGRO, com o objetivo de promover o acesso à internet por meio do 4G em 700MHz.

E como vão os custos na sua fazenda? Confira nosso blog e entenda de que forma a tecnologia pode ajudar no seu dia a dia!

4 tendências do agronegócio para 2023

Imagem ilustrativa tendências do agronegócio

Com o ano de 2022 terminando, os profissionais do agronegócio realizam diversos balanços sobre pontos de aprendizado para o próximo calendário. Dessa forma, entender quais as tendências do agronegócio para 2023 também é de grande importância para ajustar a rota e garantir a permanência dos bons resultados.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o PIB agropecuário deve ter um crescimento de 10,9% no próximo ano, confirmando a parcela do setor na movimentação da economia brasileira. 

Por outro lado, são consideráveis os desafios pelas soluções tecnológicas que trazem grandes benefícios aos agricultores. Afinal, como já apresentamos anteriormente, o desenvolvimento das áreas rurais têm impactos positivos que vão além das cadeias produtivas. 

Nesse sentido, já em clima de fim de ano, preparamos este artigo para discutir quatro tendências do agronegócio para 2023. Quer saber mais? Continue a leitura!

Conectividade no campo é viabilizadora das tendências do agro

Inevitavelmente, as tendências do agronegócio para 2023 permeiam as diferentes tecnologias aplicadas ao campo. Isso porque elas dão condições para os produtores se basearem em dados agronômicos seguros para tomadas de decisões assertivas e melhor monitoramento da fazenda.

Nesse sentido, observa-se maior agilidade na produção sob um menor desperdício de recursos e, consequentemente, menor risco ao meio ambiente. 

Vale lembrar também que tais benefícios se estendem às pequenas, médias e grandes propriedades, favorecendo a qualidade de vida das comunidades, como acesso à telemedicina, a transações financeiras e ao entretenimento. 

Apesar da importância de tais soluções tecnológicas, o número de pessoas no campo que não possuem acesso à internet chega a 71%, segundo o IBGE. Sem a conexão disponível, os gestores não conseguem aproveitar totalmente os dados consolidados pelas máquinas sofisticadas, comprometendo a eficácia das produções agrícolas. 

A boa notícia é que o 4G em 700MHz pode ser adotado como recurso para expansão de cobertura nas áreas rurais e remotas, pois esse padrão global funciona em celulares, máquinas, drones, dispositivos, estações meteorológicas e outros. 

Este é o propósito da ConectarAGRO: promover a conectividade por meio de recursos abertos/interoperáveis, acessíveis, simples e aderentes à necessidade dos agricultores. 

Imagem ilustrativa tendências do agronegócio
Fonte: iStock/Governo Federal

Das técnicas agrícolas tradicionais à agricultura de precisão: confira 4 tendências do agronegócio para 2023

A soma de conhecimento entre as telecomunicações e as Ciências Agrárias geraram melhorias consideráveis nas lavouras, tornando a gestão agrícola ainda mais eficiente e lucrativa. A agricultura de precisão utiliza grandes volumes de informações para monitorar as atividades agrícolas. 

Com isso em mente, apresentamos 4 tendências do agronegócio para 2023 que englobam diferentes tecnologias no campo. São elas:

  • Internet das coisas (NB-IoT)

A Internet das Coisas (ou padrão NB-IoT) é utilizada na interconexão de sensores de baixa complexidade e com grande transmissão de dados. Seu uso será ainda mais intensificado nos próximos anos, uma vez que possui grande alcance sob um menor consumo de energia e maior tempo de bateria. 

De forma prática, ela habilita a coleta e análise de dados acerca da qualidade do solo, uso de água, aplicação de fertilizantes, uso de combustível e até mesmo manutenção de maquinários, por exemplo.  

  • Armazenamento de dados em serviços de nuvem

E por falar em dados, umas tendências do agro para 2023 é justamente armazená-los na nuvem. Reuni-los apenas em meios físicos com computadores e pen-drive podem apresentar riscos de perda de informações e até mesmo limitação de espaço.

Ao inserir os dados na nuvem, os agricultores podem acessá-los a qualquer momento de qualquer lugar, seja na fazenda, na cidade ou em uma viagem. A constante alimentação de tais indicadores permite também o cruzamento de diferentes arquivos sobre a produção agrícola. 

  • Inteligência artificial 

Com o armazenamento expandido e a maior capacidade de processamento, a inteligência artificial (AI) analisa os dados inseridos no sistema e geram recomendações sobre os resultados a serem otimizados dentro de uma propriedade rural.

A automatização de máquinas é uma atividade potencializada pela AI, apresentando melhores práticas de manejo das diferentes culturas.

  • Drones

Os drones já são uma realidade no agro e com certeza figuram nas tendências para 2023. Tais equipamentos podem ser utilizados de diferentes modos a depender do objetivo. 

Controlados a distância, eles auxiliam no monitoramento de pragas e doenças na lavoura, bem como na captação de imagens para análise da saúde da vegetação. 

E para você, qual a principal tendência do agronegócio em 2023? Deixe sua opinião nos comentários! 

 

Sensores na agricultura: conheça 5 formas de aplicação

Ilustração Sensores na agricultura

A cada ano, o agro brasileiro bate recordes de produção, tornando-se parte considerável do PIB brasileiro. Para alcançar tais resultados, os agricultores acompanham de forma precisa todo o processo da safra, utilizando-se de dados para tomadas de decisões. Entre as principais ferramentas da agricultura de precisão, os sensores na agricultura levam destaque.

Viabilizados pela conectividade no campo, tais dispositivos deixam o monitoramento de clima e de solo mais práticos, automatizando a mão de obra e diminuindo os custos de produção. Essas ferramentas são verdadeiras aliadas, uma vez que elas geram dados sobre insumos importantes para uma plantação, como água, fertilizantes e defensivos. 

Vale lembrar, no entanto, que há diferentes formas de utilizar os sensores em sua propriedade rural. Quer saber quais são elas? Acompanhe este artigo!

O que são os sensores na agricultura?

Ao longo da produção agrícola, os agricultores se deparam com variações do solo, seja por pragas, alterações climáticas ou até mesmo nutrição. Diante de tais situações, os sensores na agricultura ajudam a diagnosticar e traçar planos de ações para os eventuais problemas que surgem em uma plantação. 

Na prática, os dados consolidados em tempo real geram indicadores sobre o estado hídrico e nutricional das plantas, a presença de pragas e insetos, bem como o fluxo de grãos. Os sensores na agricultura também permitem entender com precisão as variações espaciais e temporais.

Com softwares e aplicativos utilizados na palma da mão, os sensores obtêm informações em contato direto com o solo — como pH e umidade — ou de maneira remota — como imagens de satélite e sinais infravermelhos.

Esses sistemas são ferramentas importantes para a produtividade, sustentabilidade e retorno financeiro de uma propriedade rural, já que os agricultores começam a trabalhar a partir do uso eficiente de recursos.

Em outras palavras, os sensores na agricultura norteiam, por exemplo, a quantidade e tempo ideal para irrigação e aplicação de defensivos. Também servem de base para a escolha das janelas de plantio e colheita, assim como o momento ideal de utilização do maquinário. 

O sensoriamento já faz parte de cases relevantes no mercado: uma pesquisa divulgada no Summit Agro, do Estadão, aponta que a gestão de irrigação baseada nessa tecnologia melhorou a produtividade de plantações de tomates em 6% em relação à técnica convencional de gotejamento. 

Tipos de sensores agrícolas — confira 5 formas de aplicação 

Importante ressaltar que para cada objetivo, há diferentes sensores na agricultura disponíveis.  Independente do tipo utilizado, o sensoriamento agrícola deve acompanhar todas as etapas da safra, pois proporciona uma visão mais apurada e detalhada sobre a saúde do plantio.

Dessa forma, os dispositivos são divididos e aplicáveis da seguinte forma:

  • Sensores de localização 

Os sensores de localização são peças-chave na criação de mapas topográficos, com o objetivo de compreender quais as áreas com melhores condições de cultivo. Para tanto, os sinais de satélites GPS são utilizados para traçar a latitude, longitude e latitude dos terrenos.

  • Sensores ópticos

Inseridos tanto no solo quanto nos veículos ou até mesmo nos drones, os sensores ópticos servem para medir as propriedades dos solos.  Por meio da reflectância do solo e das cores das plantas, tais sistemas possibilitam a análise do grau de densidade e de compactação, por exemplo. Outra aplicação está na demanda de nitrogênio da cultura.

Ilustração sensores na agricultura
Créditos: Automate
  • Sensores eletroquímicos 

Como o próprio nome demonstra, este dispositivo obtém informações a partir dos elementos químicos do solo, os quais são posteriormente analisados.  Os níveis de nutrientes de solo e pH são algumas das características analisadas.

  • Sensores mecânicos

Os sensores mecânicos são usados para mensurar a resistência do solo e a capacidade das raízes na absorção de água. Uma vez consolidadas, as informações ajudam na determinação de metodologias para irrigação e na pressão ideal do trator para o atingimento de rendimento máximo a longo prazo. 

  • Sensores capacitivos

Utilizando-se da condutividade elétrica, os sensores capacitivos caracterizam as propriedades físicas do solo em que estão inseridos. A sua principal medição é o nível de umidade no solo, orientando o agricultor sobre quando e como irrigar a plantação.

Quais sensores você utiliza em sua propriedade? Aproveite e saiba mais sobre a gestão de pulverização agrícola.

Confira 5 aplicativos de agricultura que facilitarão o seu dia a dia

Imagem aplicativos de agricultura

Assim como nos centros urbanos, a tecnologia revoluciona os processos agrícolas e qualifica as tomadas de decisões dos produtores rurais. Por sua vez, os aplicativos de agricultura são um dos principais caminhos para a digitalização do campo, pois tais soluções simplificam algumas tarefas com agilidade e eficiência.

Uma pesquisa realizada por engenheiros agrônomos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), por exemplo, identificou mais de 621 aplicativos voltados à área rural. Disponíveis para smartphones e tablets, as soluções trabalham em diferentes estágios das cadeias produtivas. 

Neste post, apresentamos cinco aplicativos gratuitos que facilitarão o seu dia a dia no cuidado com as safras. Leia abaixo!

1. Inmet

Entre os aplicativos de agricultura, o Inmet apresenta informações meteorológicas referentes à temperatura, precipitação, umidade relativa do ar, velocidade, direção do vento e radiação solar.

Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Meteorologia, a plataforma utiliza dados gerados em tempo real pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelos radares do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). 

O diferencial está no mapa navegável em que você poderá conferir as previsões do tempo de áreas produtoras de algodão, arroz, café e cana-de-açúcar. Além disso, o aplicativo rural inclui culturas de inverno e culturas de verão. 

Por meio do software, produtores agrícolas e técnicos agropecuários podem checar o desenvolvimento de cultivos e de pragas relacionadas à temperatura do meio ambiente a partir da relação graus-dia.

O Inmet pode ser acessado por meio do endereço https://mapas.inmet.gov.br/ ou na loja de aplicativos para Android ou IOS.

2. Bioinsumos

Bioinsumos é um dos principais aplicativos de agricultura. Isso porque ele serve como um livro bastante completo de insumos biológicos seguros e de procedência. A solução traz dados cadastrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Catálogo Nacional de Bioinsumos.

Dividida entre categorias, a plataforma traz uma lista específica de produtos a serem utilizados para cada tipo de praga. O aplicativo indica também os inoculantes que foram testados e aprovados em diferentes culturas por fornecedores credenciados.

De acordo com a Embrapa, desenvolvedora do app, são mais de 580 produtos biológicos destinados a combater cerca de 100 pragas e plantas invasoras. Entre os insumos disponíveis, podemos citar os:

  • Biocaracidas
  • Bioinseticidas
  • Biofungicidas
  • Bioformicidas 

O app também segue disponível para Android e IOS.

3. Zarc – Plantio Certo

Se você busca uma gestão e um planejamento da produção agrícola, o Plantio Certo é um aplicativo rural que deve estar em seu smartphone

A partir das informações oficiais disponibilizadas pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), o app de agricultura indica as diferentes taxas de riscos (20% a 40%) em eventos meteorológicos, bem como suas respectivas épocas de plantio.

Dessa forma, os usuários podem consultar qual a melhor época para semeadura de cada uma das 43 culturas listadas. Entre elas, podemos citar:

  • Amendoim 
  • Arroz
  • Cevada 
  • Feijão
  • Milho
  • Soja 
  • Trigo 

Por meio das variáveis de município, tipo de solo e ciclo de planta, o aplicativo oferece insights sobre condições de armazenamento de água no solo de acordo com a data informada pelo usuário. É possível conferir também os dados sobre períodos de chuva e temperaturas máximas e mínimas.

Você pode baixar o Zarc – Plantio Certo em Android ou IOS.

4. Navegador de Campo

Ao utilizar o Navegador de Campo, você poderá conduzir as máquinas agrícolas com maior precisão. Com o auxílio do GPS, o aplicativo rural realiza a criação de trilhas e campos no mapa, garantindo uma direção efetiva mesmo em condições de pouca visibilidade. 

Com apenas alguns toques no smartphone, a plataforma grava importantes dados como obstáculos, limites e linhas para próximas operações. Ademais, efetua a medição de áreas e perímetros do campo. 

Vale destacar que este app de agricultura permite a importação e exportação de áreas analisadas em diferentes extensões de arquivos. 

Disponível em Android.

5. Broto

Ter uma equipe capacitada é de grande importância para uma safra de qualidade, não é mesmo? Com o aplicativo Broto, do Banco do Brasil, os produtores rurais podem acessar conteúdos gratuitos sobre o agronegócio, como artigos, cursos, relatórios, livros digitais e até mesmo lives com especialistas no assunto.

Por meio de uma interface simples e integrada, os usuários têm acesso a mais de 2.200 itens de empresas parceiras, incluindo produtos e serviços. Orçamentos e simulações financeiras também podem ser realizadas on-line com enorme praticidade.  

O Broto pode ser acessado no site www.broto.com.br ou baixado no sistema IOS.

E você, já utiliza algum aplicativo em sua propriedade? Deixe sua indicação nos comentários e confira nosso blog.

4 modelos de drones agrícolas para sua propriedade rural

Drones agrícolas - Imagem criada por Jason Blackeye— unsplash.com

Drones agrícolas são veículos aéreos não tripulados que possuem um impacto considerável na indústria 4.0 aplicada ao agronegócio. Utilizada sob o conceito de agricultura precisão, tal tecnologia ajuda agricultoras e agricultores a otimizar a produtividade das plantações com equipamentos digitais e sensores acoplados. 

A tendência do uso de drones agrícolas tem aumentado, visto que, de acordo com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), cerca de 1.400 drones são utilizados em atividades agropecuárias. 

Certos da relevância do assunto, já escrevemos por aqui uma série de posts sobre o que são os drones agrícolas e quais os benefícios de sua utilização nas lavouras. Por isso, neste post apresentaremos os tipos de drones agrícolas e quais são os principais modelos disponíveis no mercado. 

Confira abaixo! 

Quais as funções dos drones agrícolas? 

Os drones agrícolas podem ser utilizados de diferentes modos a depender do objetivo. Os principais, no entanto, são dedicados a três funções: 

1. Pulverização

Muitas vezes realizadas por aviões, os drones agrícolas são opções ainda mais precisas, ágeis e econômicas para a aplicação de defensivos no solo das fazendas.

Por meio do mapeamento topográfico e georreferenciamento, o equipamento se apresenta como uma alternativa para minimizar a deriva — ou seja, a quantidade de produto que se dispersa no ar e não atinge totalmente a lavoura. 

Da mesma forma, podem monitorar e verificar a presença de doenças ou pragas que afetem o crescimento da lavoura. 

Importante destacar também que, com o uso do uso do drone agrícola, diminui-se a exposição dos produtores rurais às substâncias utilizadas. 

2. Acompanhamento da irrigação 

Os drones agrícolas são capazes de detectar pontos de atenção que não podem ser vistos em terra firme por humanos. 

Com câmeras e sensores térmicos acoplados, eles monitoram as principais áreas que necessitam de irrigação. Apresentam também quais os possíveis vazamentos no sistema que necessitam ser reparados. 

A partir de um mapeamento aéreo exato e assertivo, os drones agrícolas consolidam dados acerca de qual plantação está sendo irrigada, bem como a quantidade de água e tempo necessário para o bom desenvolvimento da safra. É uma forma racional e sustentável de utilizar o recurso hídrico.

3. Mapeamento aéreo

A captação e processamento de imagens por meio do GPS permite consolidar dados estratégicos sobre a área de cultivo.

Alguns registros coletados pelos drones agrícolas dão conta de analisar qual a saúde da vegetação, as possíveis falhas nos plantios e as eventuais deficiências nutricionais da vegetação. 

Tipos de drones agrícolas

Com os drones agrícolas, as produções tornam-se menos intuitivas na medida que a agricultura de precisão fornece dados e análises sobre a real situação da lavoura.

Contudo, há diferentes tipos e modelos que devem ser escolhidos a partir do objetivo do produtor e da dimensão de sua lavoura, uma vez que este é um importante investimento. 

Por isso, apresentamos a você dois tipos de drones agrícolas: 

Drones de asa fixa

Este tipo de drone agrícola tem asas planas e possui uma hélice na parte traseira para impulsioná-lo para frente. Parecido com as aeronaves tripuladas, sua autonomia de voo pode variar entre 80 minutos e 24 horas, dependendo da linha investida. 

Por consumir menos energia que as asas rotativas, eles são mais adequados para voos de longa distância que buscam percorrer fazendas de média e grande extensão com agilidade para obter imagens.

Drones de asa rotativa 

Os drones de asa rotativa podem apresentar um único motor (monomotor) ou mais rotores (multi-rotores). 

Apesar da autonomia de voo limitada em comparação com os modelos de asa fixa, seus principais benefícios estão na capacidade de voo estacionário e vertical. Portanto, podem ser utilizados em pequenas e médias propriedades cujo foco esteja no monitoramento e diagnóstico do plantio. 

Conheça 4 modelos de drones agrícolas

Apresentadas as funções e tipos de drones agrícolas, selecionamos para você os quatro modelos mais indicados pelo mercado, de acordo com cada um de seus benefícios. Confira abaixo:

1. Delair UX11 Ag

Drone agrícola Delair UX11 Ag
Imagem criada por Delair

Desenvolvido para o mapeamento de plantas, o Delair UX11Ag fornece dados espectrais e dados com geolocalização exata. Por isso, é capaz de identificar resíduos vegetais, espaços vazios e altura das plantas. As informações consolidadas podem ser acessadas por meio de um aplicativo intuitivo.

2. Trimble UX5 Multiespectral

Drone agrícola Trimble UX5 Multiespectral
Imagem criada por Trimble UX

Também voltado para a coleta de dados, o Trimble UX5 realiza a captação de imagens de alta qualidade. Sua estrutura garante resistência e durabilidade a impactos dos voos. 

3. Daxi 10A e Daxi 50A

Drone agrícola Daxi 10A e Daxi 50A
Imagem criada por Drone Visual

Estes modelos são focados na pulverização das lavouras em áreas de difícil acesso. São indicados para culturas de café e fruticultura, substituindo a aplicação manual que pode resultar em danos à saúde humana. 

4. ElevaSpray 150 

Drone agrícola ElevaSpray 150
Imagem criada por ElevaSpray

Com tecnologia nacional de pulverização, este modelo de drone agrícola pode estocar até 80 litros de insumo por operação, com uma eficiência média de 20 hectares por hora. 

Qual modelo de drone mais se adequa às necessidades de sua propriedade? Escreva nos comentários e confira outros posts em nosso blog!