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Gestão de pulverização agrícola: saiba como reduzir custos e tornar sua propriedade mais sustentável

Pulverizador no campo

Sem dúvidas, as tecnologias de telecomunicações viabilizam modelos econômicos equilibrados e sustentáveis. A conectividade no campo habilita a consolidação e análise de dados em diferentes etapas da cultura, oferecendo otimização de recursos para o agricultor e maior responsabilidade social e ambiental nas cadeias de produção. 

Um desses exemplos está na gestão de pulverização agrícola, trabalho importante para o manejo de pragas e doenças das safras. Desde a década de 1990, por exemplo, os controles de pulverização começaram a fazer parte do mercado, auxiliando na aplicação de defensivos de maneira mais precisa, econômica e segura.

Assim, qual a importância da agricultura 4.0 na gestão de pulverização agrícola e, consequentemente, no desenvolvimento de uma propriedade mais sustentável e produtiva? 

Siga a leitura para saber mais! 

O papel da gestão de pulverização agrícola na agricultura sustentável

Engana-se quem pensa que a pulverização agrícola é realizada de qualquer forma, apenas disparando os defensivos até encharcarem as folhas e molharem o solo. A classificação das doenças e a extensão das infestações devem ser levadas em conta na hora de selecionar o insumo aplicado.  

A partir das tecnologias embarcadas nas máquinas, a gestão de pulverização agrícola permite que o produtor possa aplicar a quantidade exata dos produtos químicos que sua lavoura precisa, diminuindo os custos por desperdícios e os riscos de contaminação dos alimentos que chegarão nos pratos dos consumidores finais.  

Essa preocupação está nos esforços para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, a qual busca prosperidade de recursos ao mesmo tempo em que se conserva o meio ambiente. 

A estimativa do aumento exponencial da população mundial e a necessidade de maiores ofertas de alimentos são os principais motivos para tal questão. O mercado também demanda ações voltadas para a governança ambiental, social e corporativa

É justamente a conectividade no campo que habilita a integração entre máquinas, dispositivos e pessoas para o uso consciente e racional dos insumos, inclusive de defensivos agrícolas. 

A gestão de pulverização agrícola, por meio da agricultura de precisão, gera menos impacto no solo e na utilização da água, recursos cruciais para a produção.

Imagem Pulverizador no campo - gestão de pulverização agrícola
Imagem criada por Franz W — pixabay.com.br

Como implementar a gestão de pulverização agrícola em uma propriedade?

De acordo com os dados coletados pela ConectarAGRO e utilizados em nosso Simulador, uma propriedade conectada pode economizar em até 18% no seu gasto mensal com pulverização. 

Mas afinal, de que modo você pode desenvolver uma gestão de pulverização em sua propriedade? Trazemos três exemplos práticos para te mostrar! 

  • Uso de sensores 

O investimento na agricultura de precisão e em NB-IoT (Internet das Coisas) permite que os produtores utilizem sensores embarcados que indiquem a necessidade de manutenção das máquinas, importante fator para as condições ideais de pulverização agrícola. 

Por meio do GPS, os sensores também podem ser utilizados para a análise de vazão dos produtos e velocidade de aplicação. 

  • Consolidação de dados sobre clima e solo 

Outra aplicação da gestão de pulverização está na coleta e análise de dados sobre clima. Isso porque as condições climáticas podem interferir no volume de dispersão dos defensivos no ar, tornando a aplicação menos produtiva para o agricultor.  

A identificação das plantas também é um dado importante para análise, visto que as máquinas conectadas podem direcionar a aplicação de defensivos apenas para aquela área em específico. 

  • Automação de máquinas 

Seja em técnicas de aplicações terrestres ou aéreas, pesquisas apontam que a automação de máquinas torna mais eficiente a deposição de defensivos nas plantações, diminuindo o tempo de trabalho dos agricultores. 

A automação também permite o controle variável de pulverização, oferecendo sustentabilidade ao processo produtivo e desenvolvimento econômico das propriedades que a utilizam. 

A gestão de pulverização por meio da automação também está nos componentes das máquinas, como reguladores de pressão dos motores hidráulicos e elétricos. 

Importante destacar que tais tecnologias podem ser ativadas apenas com a presença da conectividade no campo. Por isso, a ConectarAGRO promove o 4G em 700MHz como rede de alta cobertura simples, acessível e aderente às necessidades dos produtores

Quer saber mais sobre a relação entre tecnologias de telecomunicações e sustentabilidade no campo? Confira os próximos posts do nosso blog

ConectarAGRO formaliza parceria com Universidade Federal de Viçosa para conectividade na agricultura familiar e controle financeiro de propriedades rurais

grupo de pessoas da ConectarAGRO e UFV em reunião sobre projeto de extensão

A ConectarAGRO formalizou, no final de junho, uma parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) para conectividade na agricultura familiar e controle financeiro de propriedades rurais. O projeto de extensão é resultado de uma cooperação entre a Associação e a Agroplus-UFV, equipe de pesquisa aplicada e extensão coordenada pelo professor Aziz Galvão, do Departamento de Economia Rural da UFV. 

O projeto de extensão baseia-se no impacto da agricultura 4.0 nas fazendas, em contrapartida ao alto custo de sua implantação para pequenos e médios produtores rurais e à necessidade de políticas públicas voltadas ao setor. Desse modo, a parceria visa à disseminação e criação de metodologias e instrumentos que mensuram os benefícios das tecnologias digitais nas áreas rurais. Outra meta é a capacitação de alunos e produtores rurais na área de gestão econômico-financeira. 

Como articulação entre conhecimento científico e prática voltada a soluções de necessidades das comunidades locais, o convênio ConectarAGRO-UFV já apresentou os resultados iniciais do estudo sobre o potencial da agricultura digital para produtores de pequena e média escala na região da Zona da Mata de Minas Gerais. O propósito é compreender o que produtores de máquinas, dispositivos e serviços digitais podem oferecer para a agricultura familiar por meio da conectividade. 

Dados e fatos demonstram o potencial da conectividade no campo 

Segundo o pesquisador, extensionista e doutor em Administração Rural, Aziz Galvão, os passos do estudo em andamento compreendem o diagnóstico, implementação de tecnologias, comparação entre rentabilidades anteriores e posteriores ao uso da conectividade no campo e discussão de resultados. 

Para tanto, o grupo de extensão Agroplus-UFV já visitou 100 propriedades rurais nas microrregiões de Ubá e Viçosa, localizadas na Zona da Mata, na região de Minas Gerais. Foram aplicados questionários sobre o consumo de internet e conectividade no campo, além dos perfis das pessoas entrevistadas. Assim, identificaram-se informações a respeito do sexo, idade e nível de escolaridade dos produtores, bem como os seus níveis de aptidão para tecnologias.

“Os resultados iniciais apontam que, em média, os produtores rurais têm 51 anos, e a maioria deles possui o ensino fundamental completo. As principais culturas empreendidas por esses agricultores são café, pastagem, milho, goiaba, feijão, banana e cana-de-açúcar”, diz Aziz Galvão

Em outras seções, as perguntas avaliaram se o produtor possuía internet na propriedade, bem como sua abrangência, tipo e qualidade da conexão. As respostas das produtoras e produtores rurais também permitiram a análise das formas de adoção de tecnologias nas fazendas e quais delas estão presentes no dia a dia do agricultor. 

Tais dados são ainda mais relevantes, conforme descreve Aziz Galvão: “85% dos proprietários têm acesso à internet, mas cerca de 60% da amostra estudada têm abrangência de rede apenas na sede da fazenda. O tipo de conexão que mais prevalece é a internet rural via rádio”. 

É nesse sentido que a ConectarAGRO aposta no 4G em 700MHz como saída para a democratização da conectividade no campo, uma vez que sua frequência de maior cobertura permite a mobilidade dos agricultores para além das sedes das fazendas, abrangendo um conjunto de propriedades, escolas e unidades básicas de saúde rurais sob um custo reduzido e sem a necessidade de uma equipe especializada para operá-la. 

A pesquisa em andamento desenvolvida pela ConectarAGRO e AgroPlus-UFV ainda demonstra o papel que a conectividade tem no cotidiano desses produtores: 76% deles realizam o monitoramento do clima para tomadas de decisões. 68% dos 100 produtores entrevistados realizam compras em sites, enquanto 73% deles utilizam a internet para o monitoramento de preços agrícolas.

Entre as tecnologias utilizadas para acesso à informação, o smartphone é o protagonista: dos 100 agricultores participantes, 90% deles utilizam celular. Quando se fala em computadores, apenas 43% fazem uso da ferramenta. Por fim, as plataformas Google e WhatsApp lideram as fontes de informação utilizadas pelos produtores rurais. 

“A parceria da Associação com a AgroPlus-UFV é uma das nossas ações pela educação, especificamente na pesquisa e extensão universitária, mas sobretudo no mapeamento de conectividade em uma importante área produtiva agrícola. Com esses insights, buscamos promover a capacitação desses produtores rurais para que façam o melhor uso das tecnologias digitais em tomadas de decisões eficientes no que se diz respeito às finanças e economia”, afirma a presidente da ConectarAGRO, Ana Helena de Andrade.  

Próximos passos do projeto de extensão 

Uma vez consolidados, os resultados iniciais servirão de base para novas ações do projeto, as quais consistem na seleção de propriedades participantes da segunda fase, capacitação dos produtores rurais, desenvolvimento e implementação de aplicativo de controle financeiro, bem como acompanhamento econômico. O objetivo é monitorar a produtividade das fazendas até fevereiro de 2023, de forma a captar e registrar todos os benefícios adquiridos a partir da conectividade no campo. 

“Por meio da colaboração entre a Academia e o setor produtivo, verificaremos a possibilidade de uso de soluções tecnológicas nas propriedades agrícolas. É um importante estudo de caso dos ganhos que a conectividade proporciona, como o uso de aplicativos, dispositivos, máquinas e insumos”, diz Ana Helena. 

Convênio ConectarAGRO-UFV — conheça nosso projeto em parceria com a Universidade Federal de Viçosa por soluções de conectividade no campo

máquina no campo

O impacto da agricultura 4.0 é significativo para propriedades de pequena e média escala. Além do aumento da produtividade, as tecnologias digitais podem tornar melhor a qualidade de vida das famílias rurais e assegurar a permanência de jovens no campo

Um dos caminhos para a concretização das tecnologias digitais  são os projetos de extensão universitários, os quais articulam os conhecimentos científicos da Academia com os diversos saberes da sociedade em geral, buscando solucionar as necessidades da comunidade local em que se insere. 

Pensando que a agricultura digital é uma realidade que precisa estar disponível para todos, apresentamos o Convênio ConectarAGRO-UFV, projeto de extensão realizado em parceria com professores e alunos da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais.

Quer saber mais sobre essa colaboração e quais os principais ganhos da comunidade rural local com o convênio entre a Associação e AgroPlus-UFV? Continue a leitura! 

O que é o Convênio ConectarAGRO-UFV? 

Além do ensino e da pesquisa, as universidades públicas brasileiras possuem um pilar de extensão, no qual professores e alunos colocam em prática o conhecimento científico aprendido durante a graduação e a pós-graduação.  

Tais atividades proporcionam soluções para as necessidades das regiões em que as universidades se inserem, como formação de produtores, desenvolvimento de projetos ambientais e consultorias de gestão. 

O Convênio ConectarAGRO-UFV busca criar instrumentos e aplicações que mensuram os benefícios da conectividade para a agricultura familiar e o controle financeiro de propriedades rurais, especificamente na Zona da Mata de Minas Gerais. 

A partir das especialidades das associadas e apoiadoras, a ConectarAGRO visa compreender o que os produtores de máquinas, dispositivos e serviços digitais podem oferecer para cerca de 4 milhões de médias e pequenas propriedades no Brasil. 

Outro papel do Convênio ConectarAGRO-UFV é a capacitação de alunos e produtores em gestão financeira.

Quais os ganhos para a comunidade rural com o Convênio ConectarAGRO-UFV?

Conforme já explicado, os projetos de extensão levam a sala de aula até o campo, auxiliando na habilitação de produtores para o uso das diferentes tecnologias digitais. 

Por isso, separamos quatro pontos que demonstram os benefícios do Convênio ConectarAGRO-UFV para as famílias rurais da Zona da Mata de Minas Gerais. 

 

Ilustração de conectividade no campo
Criado por redgreystock – br.freepik.com

 

Mapeamento de conectividade rural 

Um dos eixos do Convênio ConectarAGRO-UFV é a expansão da cobertura de conectividade nas áreas rurais. Para tanto, o projeto em andamento acompanha e realiza um mapeamento de consumo de internet em propriedades selecionadas.

Importante destacar também que a Associação se mobiliza pelo 4G em 700MHz como alta cobertura coletiva, pois esta é a mesma rede que utilizamos nos centros urbanos, em alinhamento com os padrões globais de telecomunicações. 

Já o uso de frequências mais baixas permite que custos e estruturas menores sejam mobilizadas para a implementação da internet rural.

O Convênio ConectarAGRO-UFV aproxima os produtores rurais de organizações especializadas para o incentivo ao monitoramento remoto, captação e integração de informações nas etapas do ciclo agrícola

 

Foco na agricultura de precisão

A partir dos estudos e capacitações, o Convênio ConectarAGRO-UFV discute também o uso de aplicativos e dispositivos nas plantações e nas pecuárias para a sistematização de dados para cálculos e acompanhamento das atividades. 

O foco na agricultura de precisão torna a tomada de decisões do agricultor mais assertiva, otimizando tarefas importantes no dia a dia das propriedades, como planejamento para próximas safras, diagnósticos de animais e antecipação da necessidade de recursos

 

Desenvolvimento de gestão financeira 

O foco principal do projeto está na habilitação dos agricultores para a gestão econômico-financeira de suas propriedades. A partir da síntese e análise crítica dos indicadores-chave, tal atividade proporciona maior longevidade aos modelos de negócios rurais

Na prática, os produtores poderão ter acesso às capacitações técnicas mediadas pelos alunos extensionistas do Convênio ConectarAGRO-UFV, além do acompanhamento da saúde financeira de seu negócio. 

 

Exercício da cidadania 

A cooperação entre Associação e Universidade também atua no trânsito de pessoas entre o campo e as grandes cidades. 

A partir de um modelo de conectividade que seja utilizado tanto nos centros urbanos quanto nas áreas rurais, os produtores poderão exercer ainda mais os seus direitos e obrigações, como acesso à educação a distância e sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas.

A segurança da população rural poderá ser ampliada, já que a conectividade permitirá uma comunicação mais direta entre os produtores e os agentes de segurança municipal

Tem interesse em saber das novidades sobre o Convênio ConectarAGRO-UFV? Fique ligado em nosso blog para mais informações!  

Simulador de benefícios da conectividade – conheça a aplicação da ConectarAGRO

Tablet na mão

Se você acompanha o blog da ConectarAGRO, já deve estar por dentro dos benefícios da conectividade: otimização das cadeias de produção, desenvolvimento sustentável e, sobretudo, maior produtividade para o agricultor. 

E se alguns desses benefícios pudessem ser quantificados e calculados para que se tenha um panorama dos pontos positivos ao investir na conectividade de sua propriedade? 

A partir da colaboração entre suas associadas, a ConectarAGRO lançou o Simulador de benefícios da conectividade no campo, com o objetivo de demonstrar a eficiência de uma fazenda conectada. 

Ficou curioso para saber mais sobre a ferramenta e como utilizá-la? Continue a leitura! 

Simulador de benefícios da conectividade: qual o impacto do agro conectado?

O Simulador de benefícios da conectividade apresenta ao agricultor o impacto na performance de uma fazenda a partir do uso conectado de ferramentas digitais

A ferramenta gratuita mostra para você, produtor rural, a relação entre redução de custo e aumento de produtividade de uma propriedade conectada

A partir da necessidade de materializar os números envolvendo a economia com a conectividade, o Simulador da ConectarAGRO é baseado nos relatos das empresas de soluções associadas. Ou seja, são referências utilizadas a partir de dados e fatos. 

 

Plantação
Imagem produzida por RawPixel – br.freepik.com

 

De forma inédita e sem qualquer custo para utilizá-la, a ferramenta apresenta dados para produção em sacas e toneladas, com planejamento futuro para a segmentação por cultura.

No site dedicado ao Simulador, os produtores rurais podem obter resultados de benefícios em números absolutos e em porcentagem, a depender dos dados inseridos. 

Pensando que o amanhã do agronegócio é construído hoje, o Simulador é uma das ações da ConectarAGRO pelo incentivo à conectividade no campo, considerando a otimização das cadeias produtivas, a integração na gestão das fazendas e a inclusão digital da população rural.

Como utilizar o Simulador de benefícios da conectividade no campo?

O Simulador de benefícios da conectividade apresenta uma interface simples e intuitiva. Assim, você pode acessá-la, inserir as informações necessárias sobre sua propriedade e tomar decisões conscientes sobre os investimentos em internet rural.

Para utilizar o Simulador, basta clicar no link e entrar na página dedicada à ferramenta. Após isso, você terá acesso às variáveis do impacto da conectividade em uma propriedade.

Quer saber quais são os elementos que podem trazer diminuição de custos em sua propriedade? Confira abaixo!

Aumento da produtividade 

Atingir um aumento na produtividade sob redução de custos e diminuição na perda de insumos é o objetivo de todo agricultor. Afinal, uma produção mais estável e eficiente resulta em maior oferta e melhor qualidade da colheita. 

De acordo com o Simulador da ConectarAGRO, a produtividade de uma fazenda pode aumentar em até 15% graças ao investimento em conectividade, como atividades de agricultura digital e agricultura de precisão. 

Gestão eficiente da irrigação 

A partir da agricultura de precisão, a gestão conectada de água nos plantios pode cruzar simultaneamente as informações sobre clima, cultivo e solo. 

Por isso, o Simulador apresenta a economia que a gestão eficiente de irrigação pode trazer ao produtor rural em sua fazenda. 

A diminuição do gasto mensal com energia pode chegar a 30%, segundo a aplicação. Já a economia na manutenção pode ser ainda maior: varia entre 25% e 40%. 

Telemetria, apontamentos de atividades e gestão da produção digitalizada

Obter informações sobre o estado dos maquinários é de grande importância para os gestores rurais, uma vez que a manutenção dos veículos da frota reduz riscos e gastos imprevistos nos orçamentos. 

No Simulador de benefícios da conectividade, você pode selecionar os gastos mensais referentes a combustíveis e lubrificantes, além de manutenção corretiva. 

Em uma fazenda conectada, o valor dispendido em tais atividades pode diminuir em até 15%, de acordo com a ferramenta da ConectarAGRO. 

Internet de qualidade no campo? Conheça a iniciativa ConectarAGRO

Pulverização assertiva e monitoramento climático em tempo real

As tendências de NB-IoT (Internet das coisas) e Big Data se articulam com o uso de sensores que coletam dados meteorológicos e geram recomendações quanto à utilização racional de fertilizantes e defensivos. 

Por isso, esse é um importante fator que a ConectarAGRO levou para o seu Simulador. Ele aponta a economia de até 18% no gasto mensal com pulverização em uma propriedade conectada.

Comunicação de voz, mensagem e vídeo 

O Simulador de benefícios da conectividade no campo permite que os produtores rurais também possam calcular os impactos econômicos ao utilizar dispositivos de comunicação em suas propriedades, como rádios e celulares. 

De acordo a ferramenta, o agricultor que investir em conectividade pode economizar em até 15% no gasto com sistema de rádio comunicação. 

Gestão de redução de emissão de CO2

As práticas de sustentabilidade tornam as produções agrícolas mais competitivas frente às demandas do mercado pelo desenvolvimento de cadeias de valores conscientes.

Apostando na gestão operacional conectada, uma fazenda pode aumentar entre 3% e 15% o ganho de créditos de descarbonização – dados auditáveis de redução de consumo de derivados de petróleo.

Vale lembrar que o Simulador de benefícios da conectividade no campo é evolutivo, o qual pode ser aperfeiçoado com a contribuição de todas as pessoas interessadas em participar dessa construção colaborativa.

Tem alguma contribuição ou sugestão para o desenvolvimento do Simulador? Envie um e-mail para simulador@conectaragro.com.br e continue por dentro das novidades em nosso blog.

Tecnologias no campo: por que apostar em conectividade para todos?

Imagem pessoa controlando o drone.

A agricultura baseada em simples previsões e em métodos tradicionais de produção ficou para trás. Com a apresentação de inúmeras soluções de máquinas e dispositivos, as tecnologias no campo tornam-se cada vez mais presentes na vida dos produtores rurais. 

De acordo com a pesquisa realizada em 2020 pela McKinsey em parceria com o instituto Insper e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), o uso de meios digitais no agronegócio chegou a 46%, posicionando o agricultor brasileiro como o profissional que, em média, mais utiliza dispositivos digitais em suas tarefas. 

Dessa forma, é possível dizer que as inovações na agricultura resultam em grandes transformações nas cadeias produtivas e nos modelos de negócios dos produtores rurais. Entretanto, para isso acontecer, é importante apostarmos em tecnologias abertas que levem conectividade para todos. 

O que são as inovações e as tecnologias no campo?

As inovações e tecnologias no campo são formadas por uma série de estratégias e técnicas que potencializam as diversas produções agrícolas. Para isso, elas são viabilizadas pelo uso de ferramentas digitais adaptadas à agricultura. 

 

Foto de lavoura.
Imagem criada por aleksandarlittlewolf –br.freepik.com

 

De modo prático, as tecnologias inovadoras otimizam as cadeias de produção, trazendo ao agricultor maior produtividade a menor custo. Isso porque as informações geradas pelas máquinas e dispositivos servem de base para tomadas de decisões mais conscientes sobre o plantio.

Outro benefício está no desenvolvimento aliado à sustentabilidade, uma vez que os dados agronômicos consolidados e analisados promovem a redução de desperdícios de água, fertilizantes, sementes e defensivos. 

Além disso, as novas técnicas fortalecem a profissionalização no campo, o que torna os processos produtivos cada vez mais qualificados. A ConectarAGRO, por exemplo, conduz pilotos de Projetos Educacionais em parceria com suas associadas para a operação de máquinas e dispositivos nas propriedades rurais.

A partir desse cenário, separamos três tendências de tecnologias no campo para você ficar por dentro.

Agricultura de precisão 

A agricultura de precisão é uma das principais práticas que utilizam as tecnologias no campo, pois elas têm como princípio o uso de tecnologias de informação, a mecanização e automação de máquinas.

Ou seja, o produtor rural pode monitorar, controlar e executar as máquinas e dispositivos a distância ao mesmo tempo em que obtém dados qualificados sobre seu sistema agropecuário, como nos plantios de cana-de-açúcar, grãos e até mesmo frutífera. 

 

Drone voando.
Imagem criada por ArthurHidden – br.freepik.com

 

Além do uso de GPS e drones, a agricultura de precisão envolve tecnologias no campo como sensores, piloto automático, distribuidores de corretivos e defensivos. Graças a essas ferramentas, o agricultor tem acesso a mapas de irrigação, taxas de semeadura e recomendações de manejo. 

Big data 

Se a agricultura de precisão se define pelo uso de ferramentas capazes de produzir os dados, é necessário que o grande volume de informações seja organizado e interpretado para a produção de relatórios e insights que auxiliem os gestores nas estratégias

Portanto, o Big Data traz valor às análises preditivas sobre as produções agrícolas, de modo a estabelecer padrões e gerar representações visuais dos principais indicadores-chave de desempenho. 

Em uma era em que as organizações também devem se adaptar às demandas do mercado e dos consumidores por modelos de negócios socialmente responsáveis, o Big Data também auxilia na produção de dados para governança social, ambiental e corporativa. 

Para fins de exemplo, as tecnologias no campo podem gerar informações a respeito de categorias como consumo de energia, produção de resíduos e emissões de carbono. Outra oportunidade está na análise sobre a transparência fiscal da organização. 

Softwares de gestão 

Nos computadores, tablets ou smartphones, os softwares agrícolas são importantes ferramentas para a administração das propriedades rurais. A partir das soluções eficazes baseadas em dados, é possível utilizá-los para o planejamento de safras, controle de custos e monitoramento de produção.

 

Imagem criada por RawPixel – br.freepik.com 
Imagem criada por RawPixel – br.freepik.com

 

Uma vez sistematizadas, as informações armazenadas pelos programas proporcionam uma visão 360º sobre o planejamento estratégico das fazendas. O proprietário consegue estabelecer um controle maior sobre a gestão financeira, tendo noção das compras, bem como as dívidas e impostos a pagar.

Os softwares especializados também são utilizados na gestão de pessoal, no intuito de contabilizar o rendimento e engajamento dos colaboradores nas atividades desenvolvidas ao longo da produção agrícola. 

Conectividade aberta, tecnologias no campo para todos 

A revolução digital gerada pelas tecnologias no campo é mais do que evidente, não é mesmo? Entretanto, elas só podem entrar em ação se as fazendas estiverem conectadas às redes de internet. Caso contrário, a produção de dados é subaproveitada. 

Pensando nisso, a ConectarAGRO promove a conectividade aberta a partir da união de esforços comuns entre suas empresas participantes. Esse tipo de abordagem torna-se preferencial pois proporciona mais flexibilidade e liberdade aos produtores rurais, ampliando o leque de opções de tecnologias no campo a serem utilizadas.

Quer saber mais motivos para apostar em tecnologias abertas? Destacamos três benefícios para você conferir.

Maior integração entre os dispositivos

A conectividade aberta permite a comunicação ou conexão de dispositivos de diferentes origens de fabricação. 

Para tanto, o 4G em 700MHz é a melhor saída para os agricultores terem conectividade em suas propriedades, pois há uma grande oferta de diferentes dispositivos compatíveis, como smartphones, modems de mesa e módulos de integração. 

Outros produtos de NB-IoT também podem integrar processos de rede entre si, o que facilita a vida do produtor na busca pela implantação de sistemas baseados na agricultura digital em sua propriedade. 

Este padrão permite que os produtores monitorem seus ativos a distância e acessem dados qualificados sobre o clima no local de plantio e colheita.

Soluções mais rápidas

As soluções de tecnologias no campo baseadas em conectividade aberta permitem que a infraestrutura de internet rural seja desenvolvida e otimizada de maneira mais ágil, estendendo os benefícios para além das cadeias produtivas.

Para se ter ideia, com a cobertura do 4G em 700MHz, o movimento da ConectarAGRO já estimulou a conectividade de 30 mil quilômetros de rodovias, totalizando quase 1 milhão de pessoas beneficiadas, além de 140 escolas rurais públicas e 31 unidades básicas de saúde rurais conectadas. 

Redução de custos e ampliação no uso de máquinas 

A conectividade aberta potencializa a parceria de diferentes empresas, oferecendo custos de instalação menores aos produtores rurais, principalmente quando a rede de cobertura é oferecida pelas operadoras.

Além disso, a sincronização entre dispositivos de diferentes origens amplia o uso potencial de máquinas digitais, uma vez que não há limitação entre dispositivos de diferentes fabricantes.

Ou seja, ela pode atender às necessidades dos produtores de todos os segmentos, conectando não só uma marca ou equipamento em específico, mas todo o ecossistema presente em sua propriedade – inclusive o próprio celular.

Na prática, significa dizer que o produtor consegue utilizar com segurança todas as funções de suas máquinas, como análise e comparação de dados à distância, alertas de falhas e identificação de áreas menos produtivas. 

E você, pensou nos benefícios de tecnologias com conectividade aberta para todos? Compartilhe conosco nos comentários! Acesse outros conteúdos da ConectarAGRO em nosso blog

Falta de conectividade no campo: como tornar o agro mais conectado?

pessoa segurando tablet no campo

Em um mundo globalizado, a conectividade no campo passou a ser um tema de grande relevância para o agronegócio e produtores rurais. Afinal, com um smartphone ou tablet na palma da mão, os agricultores podem experienciar um aumento na produtividade, eficiência e economia em suas propriedades. 

Apesar disso, a conectividade no agronegócio ainda não está totalmente consolidada. Para se ter ideia, segundo o Ministério da Agricultura, 73% das propriedades rurais ainda não estão conectadas. 

Logo, como podemos tornar o agro mais conectado

Pensando na importância da internet rural em sua propriedade, preparamos este post para você entender quais os caminhos para maior cobertura de rede nas fazendas brasileiras.

pessoa segurando celular
Imagem criada por jcomp – br.freepik.com

Qual a importância da conectividade no campo para sua propriedade?

De acordo com os cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, estima-se que, em 2022, a participação do agronegócio chegará a 25% do PIB brasileiro.

A expansão do setor depende também de sua modernização e do uso de equipamentos que viabilizem a agricultura de precisão por meio da coleta e análise de dados que indiquem a variabilidade e condições ideais de clima e solo das diferentes culturas agrícolas. 

Apesar das propriedades rurais estarem usando cada vez mais maquinários digitais, as informações estratégicas geradas pelos equipamentos são subaproveitadas por conta da falta de conectividade no campo. Sem internet rural, que possibilite a transmissão instantânea de dados, os produtores perdem tempo, produtividade e dinheiro

Portanto, a conectividade no agronegócio traz uma série de vantagens econômicas e até mesmo sociais aos grandes, médios e pequenos produtores. 

Maior produtividade para os negócios

Ao possibilitar a sincronização entre dispositivos e máquinas por 24 horas em 365 dias do ano, a conectividade no campo torna o diagnóstico do clima e solo mais eficiente. 

O uso conectado de sensores e da computação em nuvem, por exemplo, permite que o produtor rural tome decisões mais assertivas sobre os próximos passos de seu negócio. Isso porque os relatórios trazem dados qualificados e atualizados sobre a safra. 

Tomadas de decisões conscientes resultam no aumento da produtividade e redução de custos dentro de uma propriedade rural. A partir dos diversos indicadores, os gestores podem estabelecer qual a forma e quantidade ideal para aplicação e manejo de culturas nas fazendas.

O Simulador de benefícios de conectividade da ConectarAGRO é uma das ferramentas gratuitas que demonstram como a gestão conectada otimiza as atividades nas propriedades rurais. A eficiência operacional de uma propriedade rural, por exemplo, pode aumentar em até 15%.

Maior sustentabilidade para propriedades rurais 

Com a otimização de aplicações por meio de máquinas, sensores e equipamentos, a conectividade no campo contribui para a sustentabilidade ambiental dentro das propriedades rurais

A partir da observação qualificada do clima e solo, o produtor rural tem acesso a recomendações mais precisas sobre a quantidade de fertilizantes a ser utilizada no plantio ou de água a ser distribuída na criação de animais, sem desperdício de insumos.

Assim, a atividade da agricultura digital atua também no desenvolvimento de cadeias de produção ecológicas e de bem-estar para os animais e sociedade de modo geral. 

Inclusão digital e social da população rural

Além dos ganhos produtivos, a conectividade no campo traz ganhos sociais para os trabalhadores rurais. 

A cobertura de áreas remotas inclui também escolas rurais, potencializando a oferta de ensino e também projetos educacionais de treinamento e qualificação

A disponibilidade de telefonia fixa e móvel nessas áreas diminui o êxodo rural, já que produtores de diferentes faixas etárias passam a ter acesso aos mesmos benefícios que as pessoas nas cidades, como telemedicina, comunicação com a família e até mesmo acesso à streamings para entretenimento.

Quais os desafios da conectividade no campo?

Até aqui, fica perceptível a revolução que a agricultura 4.0 traz a todas as pessoas envolvidas no agronegócio, certo?  

Entretanto, um problema comum enfrentado pelas empresas e agricultores é justamente a falta de conectividade no campo. Sem acesso às redes, eles deixam de ter acesso aos serviços e produtos ofertados no mercado.

maquinário em plantação
Imagem criada por Bence Balla-Schottner – unsplash.com

Devido às grandes dimensões de cobertura no meio rural e os altos investimentos em infraestrutura, levar internet às áreas remotas acaba se tornando uma tarefa que foge das mãos dos produtores rurais. 

A boa notícia é que existem alternativas para tal realidade, como parcerias entre diferentes organizações pelo fomento e expansão do acesso à internet nas regiões agrícolas brasileiras

A partir da co-participação entre empresas dos mais diversos setores, a ConectarAGRO realiza uma análise integrada para a implantação de conectividade nas propriedades rurais, promovendo a revolução no campo, a integração entre os diversos atores da cadeia produtiva e a competitividade no agronegócio. 

Mas, afinal, como diminuir a falta de conectividade no campo?

Não há apenas uma única maneira para expandir a conectividade no agronegócio, porém os principais caminhos para a internet nas propriedades rurais vão desde instalações de torres de transmissão até a opção por frequências que assegurem maiores coberturas de rede. 

A ConectarAGRO trabalha pela promoção de tecnologias simples e abertas que conectam pessoas, máquinas e coisas, contribuindo para o desenvolvimento de grandes, médios e pequenos produtores. Entre elas, destacamos duas importantes soluções. 

Rede 4G em 700MHz

Para operar os maquinários em suas propriedades, é importante que os produtores tenham acesso estável e consistente à internet. 

Portanto, a rede 4G apresenta-se como a tecnologia mais adequada às necessidades do agronegócio, uma vez que garante o tráfego rápido e simultâneo de dados. Por ser um padrão superior às redes de 2G e 3G, ela permite que o produtor possa manusear remotamente seus maquinários e consultar dados da lavoura com um simples smartphone ou tablet.

Tal padrão é amplificado pela faixa 700MHz, a qual possui maior alcance, garantindo alta disponibilidade do sinal nas zonas rurais com uma simples infraestrutura formada por antenas, rádios e torres. 

Apenas para exemplificar, o uso do 4G em 700MHz pode atingir uma área de até 35 mil hectares, e seu custo pode variar de um quarto a meia saca de soja por hectare – entre R$45 a R$95. 

Em síntese, ele abre as portas para a agricultura 4.0, isto é, todo um conjunto de softwares e sistemas de comunicação integrados dedicados à qualificação e produtividade do agronegócio. 

Padrão NB-IoT

O padrão NB-IoT (sigla para Banda Estreita para Internet das Coisas, em português) também é um grande aliado da conectividade no campo. Esta rede é um complemento ao 4G, pois seu alcance pode ser até três vezes maior que o do 4G. 

Além disso, ele é voltado para a interconexão dos mais variados objetos – principalmente sensores –, já que não demanda alta complexidade e grande volume de transmissão de dados. 

O NB-IoT opera sob baixo consumo de energia, o que torna as atividades agrícolas mais econômicas, uma vez que a bateria dos sensores não necessita de muitas manutenções ao longo do uso.

De modo prático, as inovações do NB-IoT podem auxiliar as tomadas de decisões dos produtores a partir da leitura de dados sobre qualidade do solo, uso racional de água e fertilizantes, certificados de armazenamento e mapeamento da propriedade rural.

ConectarAGRO: tornando o agro cada vez mais conectado

A ConectarAGRO, por exemplo, baseia-se nas duas soluções acima mencionadas para o fomento da conectividade no campo e nas áreas remotas. 

Para se ter ideia, a Associação promoveu a cobertura de 7 milhões de hectares pelo padrão 4G em 700MHz, além de 15 milhões de hectares pela tecnologia NB-IoT.

Agora que você já sabe algumas das tecnologias para tornar o agro mais conectado e produtivo, já pensou como o bom uso da conectividade pode impactar sua fazenda? Fique por dentro do conteúdo do nosso blog

5 dicas para implementar agricultura digital na lavoura

A agricultura digital está revolucionando a forma como o agronegócio é gerenciado. Exatamente por isso, sua representatividade na economia brasileira e mundial não para de crescer.

Assim, diante da crescente demanda por alimentos e a necessidade de redução imediata dos impactos ambientais, a evolução da agricultura, tornando-a mais digital é fundamental para que o setor atinja esses e outros objetivos.

Essa é a prova de que a agricultura digital está de fato mudando o agronegócio, não apenas no Brasil, mas no mundo todo. Essa evolução possibilita que agricultores possam, de maneira integrada, planejar e tomar decisões cada vez mais precisas e eficientes.

Além disso, a agricultura digital, também conhecida como agricultura 4.0, tem como objetivo otimizar as mais variadas atividades associadas ao agronegócio.

Uma definição mais prática para a agricultura digital é o uso de tecnologias novas e avançadas, por sistemas integrados de forma a habilitar que os agricultores e outras partes interessadas dentro na cadeia de valor da agricultura melhorem a produção de alimentos.

Mas você sabe qual é a importância desta revolução na agricultura e que vantagens podemos tirar deste processo de inovação e crescimento? A resposta para estas perguntas está mais próxima do que imaginamos, levando a agricultura do futuro para o presente. Confira!

Papel da agricultura digital na produção agrícola

É importante reconhecer a relevância que a agricultura digital tem sobre o agronegócio brasileiro. Quando pensamos em melhorias na produção agrícola, quer seja na qualidade, quer seja na quantidade, naturalmente pensamos em equipamentos mais modernos e totalmente conectados.

agricultura digital

FONTE: Certi

Assim, é muito fácil entender que a agricultura digital tem papel fundamental no desenvolvimento do agronegócio, visto que aperfeiçoa a agricultura de precisão, processos ligados à compra e venda de insumos e produção, consultorias e recomendações técnicas mais rápidas e precisas.

Agora vamos às vantagens?

 

Quais as vantagens da agricultura digital?

Um relatório organizado e promovido pela EMBRAPA em 2018 apontou que somente entre 1975 e 2015, o uso de ferramentas tecnológicas foi responsável pelo crescimento de 59% do valor bruto da produção brasileira.

No entanto, mais do que uma nova era para a agricultura brasileira, a agricultura digital aumentou significativamente a capacidade produtiva de todos os setores onde ela vem sendo empregada. 

Dentre as vantagens promovidas pela agricultura 4.0, podemos citar:

  • Promover acesso a tecnologias de ponta, comuns na cidade, para o setor rural;
  • Melhorar a eficiência e qualidade das produções;
  • Aumenta a produtividade e reduz custos;
  • Reduzir desperdícios e aumentar a eficiência de insumos e máquinas;
  • Facilitar o acesso à informação;
  • Promover tomadas de decisão cada vez mais rápidas e precisas.

Sendo assim, as tecnologias digitais são mais que um novo pacote de soluções para o agronegócio, mas sim, uma nova era, um novo formato de ver e fazer a agricultura, cada vez mais sustentável e produtiva.

 

Qual poderia ser a utilização da tecnologia digital no campo?

Imagine uma atividade rotineira da propriedade, como preparo do solo, irrigação ou mesmo colheita, por exemplo. Agora, considere que você tem acesso a todos os dados coletados pelas máquinas, em tempo real, e que esses dados são de fácil compreensão para tomada de decisão.

agricultura digital

FONTE: Accenture 

Isso é apenas uma das utilizações das tecnologias digitais no campo. Cabe às ferramentas de AD coletar dados para geração de relatórios de forma que você agricultor, tenha meios de definir o que deve ser feito em sequência, com planejamentos mais assertivos.

Além do mais, as mais modernas soluções da tecnologia digital para a agricultura estão entregando integração entre máquinas, suporte técnico remoto, melhorias em agricultura de precisão, inteligência de dados e muito mais, por meio de conectividade e demais soluções em software e hardware.

 

Como é realizada a agricultura digital?

A introdução e uso das soluções digitais para a agricultura se dá por diversas ferramentas que atuam com tecnologia da Informação para otimizar as atividades no campo.

Ao passo de que máquinas estão cada vez mais modernas, embarcadas com sensores, conectadas à internet e desempenhando papéis cada vez mais complexos com coleta e processamento de dados, a agricultura digital passa a atuar.

Desta forma, é uma questão de tempo para que a agricultura digital esteja disponível e acessível a todos. E tudo indica que esse processo para o agro 4.0 seja muito mais ágil do que as revoluções anteriores.

Entenda mais sobre a nova era da agricultura assistindo ao vídeo da Embrapa sobre agricultura digital frente aos desafios de crescimento populacional e maior necessidade por alimentos.

 

 

Dicas para implementar agricultura digital dentro do seu negócio

Certamente você já entendeu que a agricultura digital é fundamental para o desenvolvimento do agronegócio, melhorando a qualidade e aumentando a produtividade das lavouras brasileiras.

Mas, como proceder no uso dessas inovações? Quais são as melhores estratégias para implementar a agricultura digital na sua lavoura? Vejamos algumas dicas que podem te guiar pelo caminho da tecnologia:

1. Melhorar a conectividade em sua propriedade

A conectividade com internet é essencial para ter acesso ao que há de melhor e mais inovador para a agricultura digital e, provavelmente, um dos primeiros passos a se dar para implementar a agricultura digital na sua propriedade.

A ConectarAGRO, por exemplo, é uma Associação formada por empresas que visa promover soluções tecnológicas para estimular a expansão do acesso à internet nas mais diversas regiões agrícolas brasileiras.

2. Adotar ferramentas que favoreçam a agricultura digital

É importante escolher soluções que automatizam os processos e favoreçam a coleta de dados para melhor tomada de decisão.

Dado isto, algumas ferramentas básicas são fundamentais no momento em que se decide avançar para a agricultura 4.0. Essas ferramentas vão desde dispositivos (como sensores, torres de conectividade) à softwares e aplicativos que facilitam a lida do campo.

Neste caso, elaboramos um texto específico para falar sobre essas ferramentas, incluindo suas vantagens e também alguns exemplos, que muitas vezes, podem ser usados em versões gratuitas, tornando-se, portanto, acessível a todos. 

3. Ficar atento às inovações tecnológicas

Não basta apenas trabalhar com o que já existe no mercado, por mais que essas soluções já proporcionam um grande avanço. É preciso estar atualizado quanto ao que está sendo entregue de inovação para o agronegócio, tanto dentro quanto fora da porteira.

Acompanhar sites de notícias, projetos públicos e pessoas relevantes do segmento é uma boa alternativa para estar em dia com as inovações tecnológicas, estando cada vez mais próximo de uma agricultura digital.

4. Estar aberto para novas soluções

De nada adianta estar em dia com o conhecimento das inovações tecnológicas se você não abrir espaço para que essas soluções sejam aplicadas em sua propriedade.

Por isso, considere em seu planejamento, implementar, nem que seja em caráter experimental em uma pequena área ou por um período mais curto, essas inovações tecnológicas.

Esta prática permite com que você tenha acesso às tecnologias digitais mais recentes e adote-as, possibilitando escolher se é ou não vantajoso para sua propriedade.

5. Aprimorar as tecnologias já existentes

Outra forma de implementar a agricultura digital em sua propriedade é melhorando o que você já possui.

Atualizar softwares para suas versões mais recentes, incluir sensores em equipamentos para poder coletar dados mais precisos, para melhorar a sua tomada de decisão são alguns exemplos que funcionam muito bem.

 

Como será a agricultura do futuro?

A próxima era da agricultura, que já vem recebendo o título de agricultura 5.0, já está entrando em todo vapor e promete, mais uma vez, revolucionar o setor.

Mal iniciamos a revolução da agricultura 4.0 e nos deparamos com essa que é conhecida por ser a agricultura do futuro.

agricultura digital

FONTE: Vertica 

O uso intensivo de robôs para as mais diversas atividades (que exijam força e repetição), tecnologias de suporte de precisão (fazendo uso de conectividade de altíssima qualidade), internet das coisas (IoT) para sincronização entre máquinas e inteligência artificial, com foco em resolver problemas rapidamente, irão tornar a agricultura do futuro muito diferente de como conhecemos hoje!

A agricultura digital é um grande passo para que soluções disruptivas cheguem mais rápido para um dos setores da economia que mais cresceu nos últimos anos e continuará crescendo. 

Com a AD você terá acesso a informações precisas, de altíssima confiabilidade, para tomar decisões personalizadas de acordo com suas demandas e características da sua propriedade.

 

Quer saber mais sobre a agricultura digital e a importância dela no agronegócio brasileiro? Entre em nosso blog e tenha acesso a conteúdos exclusivos que te ajudam a levar a sua  propriedade para um novo patamar!

Entrevista exclusiva com o membro do Conselho Gestor do Fust, Marco Morato de Oliveira

Marcos Morato de Oliveira em entrevista

Com o objetivo de ampliar os serviços de telecomunicações no território brasileiro, o novo colegiado do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) é composto por agentes do Governo Federal, pelas agências de telecomunicações e pelos representantes da sociedade civil. Em entrevista concedida à ConectarAGRO, o coordenador de Energia e Meio Ambiente do Sistema-OCB e membro do Conselho Gestor do Fust, Marco Morato de Oliveira, fala sobre a importância do Fundo para o desenvolvimento social do Brasil e, sobretudo, para o fomento à conectividade no campo. 

ConectarAGRO: Qual o propósito do Fust e qual sua importância no desenvolvimento econômico e social do Brasil?  

MARCO: O Fust foi pensado inicialmente como um fomento à universalização da telefonia fixa, entretanto foi pouco utilizado graças ao processo de privatização do setor de telefonia. Dessa forma, em parceria com organizações e entidades — como a OCB, CNA e a própria ConectarAGRO —, buscamos transformá-lo em um fundo de recursos útil para a sociedade a partir de um pleito que pense em levar modernidade e conectividade a todo o território brasileiro. Este foi um trabalho feito no Projeto de Lei que tramitou no Congresso Nacional, além do Decreto do Governo Federal sobre as áreas de investimento em Internet das Coisas, como as cidades, os setores da saúde, da agricultura e da educação. Nosso grande mote é levar conectividade a todos os cidadãos do Brasil, e o desafio do Fust é ser eficiente na gestão dos recursos para a universalização do campo. Em síntese, o Fundo é importante para levar tecnologia e qualidade de vida aos brasileiros que estão na área rural, tornando nosso agro mais eficiente e competitivo. Outro ponto são as mudanças climáticas pelas quais os recursos naturais se tornam escassos. A neutralidade de carbono pode ser atingida graças às tecnologias no campo e à digitalização de processos mais sustentáveis.

ConectarAGRO: Quais os objetivos do novo Conselho Gestor no que se refere à conectividade no campo? 

MARCO: Fundamentalmente, nosso objetivo é aprovar uma arquitetura eficiente para a aplicação dos recursos do Fust, ou seja, definir quais são as regras para reembolso, os limites de spread do administrador do fundo e dos seus agentes financeiros associados. Trata-se de um papel de direcionamento e norteamento para o repasse dos recursos. 

ConectarAGRO: É possível dizer de que forma os recursos do Fust serão operacionalizados e implementados na ampliação da conectividade em áreas rurais? 

MARCO: Na segunda reunião ordinária do Conselho Geral do Fust, criamos um grupo de trabalho dedicado ao agro, com a previsão de debates sobre propostas de subprogramas voltados a esta ampliação. Ainda estamos construindo tal arquitetura, mas já buscamos trabalhar em soluções mais amplas no que se refere à conectividade em áreas rurais. 

ConectarAGRO: Para além das cadeias produtivas, como o Conselho Gestor do Fust prevê a destinação de recursos para a expansão do 4G e, consequentemente, a conectividade de escolas públicas e unidades básicas de saúde rurais, por exemplo? 

MARCO: Nossa premissa é levar a melhor tecnologia ao menor custo possível, ou seja, fomentar um padrão de conectividade eficiente que atenda às demandas dos produtores rurais. Ainda não segmentamos as tecnologias a utilizar, entendemos que o 5G é uma tecnologia excelente, porém o 4G já atende plenamente ao conceito de agricultura de precisão. Em termos de dinâmicas, por exemplo, o solo pode ser compactado se aplicamos muita velocidade na máquina de implemento agrícola. Apesar de olharmos para o futuro, hoje a velocidade do 5G ainda não é necessária em nossa perspectiva atual.  Isso reforça o nosso propósito de ter a tecnologia mais aderente possível a partir de uma modicidade tarifaria — isto é, um valor pelo qual os agricultores possam pagar. Assim, independente da tecnologia aplicada, buscamos levar conectividade para o desenvolvimento das comunidades rurais. 

ConectarAGRO: Na sua opinião, qual a importância da presença de organizações de cooperativas e confederações de agricultura no Conselho Gestor do Fust para o desenvolvimento de políticas de acesso à internet em áreas rurais e remotas? 

MARCO: Nossa presença é de grande importância, uma vez que os encaminhamentos deliberados pelo Conselho serão mais robustos a partir dos apontamentos da OCB, CNA e até mesmo do Ministério da Agricultura. Assim, o agro pode contribuir e usufruir dos benefícios direcionados à sociedade.

ConectarAGRO: O Conselho Gestor deu início aos primeiros encontros e já estabeleceu algumas regras para aplicação de recursos do Fundo. Para você, quais são os pontos de destaque até agora e quais os próximos passos do colegiado? 

MARCO: Entre os pontos principais, destaco a aprovação do orçamento anual do Fust para 2022 e 2023, além da arquitetura de aplicação dos recursos, ou seja, a determinação de spread tanto para os gestores do fundo quanto para os agentes financeiros conveniados, com o objetivo de chegarmos ao menor custo transacional possível para os investidores. Deliberamos também que 2% dos recursos não reembolsáveis do Fust sejam destinados à elaboração de estudos que auxiliem nas tomadas de decisões do Conselho. Ademais, podemos citar a própria criação do grupo de trabalho dedicado ao agro e à educação, pois as escolas sem conectividade estão em áreas rurais. Para os próximos passos, definiremos os subprogramas fomentados pelo Fust. Assim, buscamos ter a visão dos diferentes setores presentes no Conselho para somarmos os diversos layers de conhecimento e cumprirmos a finalidade do Fundo.

ConectarAGRO e Banco do Brasil assinam Memorando de Intenções durante o Seminário 5G.BR

membro da ConectarAGRO e Banco do Brasil em evento

A ConectarAGRO e o Banco do Brasil assinaram, no dia 11 de agosto, um Memorando de Intenções para a democratização do alcance à informação, ao conhecimento e à cultura da conectividade nas áreas rurais e seus benefícios. A parceria foi anunciada no estande do Banco do Brasil durante o Seminário 5G.BR, evento realizado pelo Ministério das Comunicações (MCom), em São Paulo.

A assinatura oficial contou com a participação da presidente da ConectarAGRO, Ana Helena de Andrade; do líder do Comitê de Expansão da Associação, Renato Bueno; e do diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Antônio Carlos Wagner Chiarello.

O memorando de entendimento reforça o foco da Associação em promover a conectividade nas áreas rurais e remotas brasileiras. A colaboração poderá ser vista na produção de conteúdos, participação em palestras, cursos, eventos e workshops

“Com este Memorando de Intenções, reforçamos nosso compromisso em estimular o ecossistema para novas soluções de produtos e serviços, incentivando, assim, a adoção da conectividade no campo que irá revolucionar a forma de produzir, facilitando a integração e a gestão de toda a cadeia produtiva, além de aumentar a qualidade e a competitividade dos trabalhadores rurais”, afirma Ana Helena de Andrade. 

“Para o Banco do Brasil, é motivo de muita satisfação e alegria poder realizar e celebrar essa parceria com a ConectarAGRO, que visa apoiar e disseminar informações sobre a conectividade no campo para produtores rurais com o objetivo de fomentar um novo ciclo de desenvolvimento”, enfatiza Antônio Carlos Wagner Chiarello. 

Além do anúncio da parceria, a ConectarAGRO teve uma área própria dedicada no estande do Banco do Brasil, na qual demonstrou a colaboração entre as suas associadas a partir de vídeos e apresentação de produtos e serviços. A Associação endereçou os benefícios da conectividade aberta, acessível e interoperável por meio da exposição de antenas e smartphones.

“O agro conectado é mais produtivo. Por isso, temos a necessidade de disseminar conhecimento, para que cada vez mais produtores rurais estejam incluídos digitalmente e, consequentemente, socialmente. Pensando não só na produtividade, como na aproximação dos serviços públicos, educação, integração com facilidades da vida urbana e qualidade de vida.” reforça Renato Bueno. 

A partir de tal cooperação, a ConectarAGRO espera desenvolver novas ações voltadas à conectividade como habilitadora da eficiência, sustentabilidade e produtividade no campo. A intenção da Associação é que até o fim do ano 13 milhões de hectares recebam o sinal de internet.

Presidente da ConectarAGRO participa de painel sobre agronegócio, tecnologia e integração durante o 21º Congresso Brasileiro do Agronegócio

palestrantes no Congresso ABAG 2022

No dia 01 de agosto, a presidente da ConectarAGRO, Ana Helena de Andrade, participou do painel de discussão sobre agronegócio, tecnologia e integração durante o 21º Congresso Brasileiro do Agronegócio. Entre os principais temas defendidos pela porta-voz, estão o uso do 4G em 700MHz no campo e as contrapartidas do leilão 5G para a implementação de tecnologias de telecomunicações viáveis para o agronegócio.  

Estiveram presentes também o presidente da Embrapa e mediador da mesa, Celso Moretti, o presidente do Conselho de Administração do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Luís Pogetti, e o conselheiro da Rede ILPF, Renato Rodrigues. Além da conectividade no campo, os participantes discutiram outros temas fundamentais para o agro, como os desafios das mudanças climáticas na produção de cana-de-açúcar e o mercado regulado de carbono. 

“Integrar para fortalecer” é o mote do evento

Reforçando o tema principal do evento, Ana Helena apontou que estamos vivendo a integração entre duas importantes áreas do conhecimento — Telecomunicações e Ciências Agrárias —, uma vez que a agricultura digital precisa de uma infraestrutura específica para ser aplicada. 

“As cidades possuem uma média de conectividade em 98%, mas o campo, que responde por quase 27% do nosso PIB, não tem a mesma realidade: a conectividade nesta região é menos que 15%. Esta é uma preocupação para muitas empresas e principalmente para o agricultor, pois ele busca novas tecnologias para ser competitivo”, pontuou. 

É nesse sentido que a ConectarAGRO se desenvolve com o propósito de fomentar a implantação de infraestrutura de telecomunicações em áreas rurais. A presidente da Associação afirma: “Trabalhamos para implementar estas tecnologias por meio de políticas públicas e privadas que possam viabilizá-las. Queremos um agro mais produtivo por meio de tecnologias disponíveis nas máquinas, nos insumos e nos desenvolvimentos de startups e universidades”. 

O real impacto do 5G no agronegócio brasileiro

Outro ponto de discussão relacionada à conectividade foi o real impacto da quinta geração de banda larga no agronegócio brasileiro. Segundo a porta-voz da ConectarAGRO, o 5G será claramente disruptivo para as cidades, mas ainda não há uma demanda por esta rede em baixíssima latência no campo. 

Mesmo com o 5G chegando nas grandes cidades, sua geração anterior ainda é mais viável e compatível com a realidade dos produtores rurais, os quais buscam uma tecnologia simples, acessível e de alta cobertura.

“Quando falamos em 4G em 700MHz, estamos falando de uma torre cobrindo um raio de 35 mil hectares. Se fossemos cobrir este mesmo espaço de terra com o 5G nas atuais frequências autorizadas, precisaríamos de sete torres. Para uma área produtiva, é uma maior perda de espaço, pois deixamos de ter áreas contínuas de cultivo para interrupções de instalações de infraestrutura”, explicou Ana Helena.

Por isso, a importância das contrapartidas do leilão 5G: “Ele será revolucionário do agro, pois viabilizará o 4G para os agricultores. Pela primeira vez, o leilão de concessão de uso dessa frequência colocou como contrapartida que o campo deva ser conectado com o 4G em 700MHz”, complementou.

Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust) pode ampliar o Agro 4.0 

Um dos pilares da ConectarAGRO está nos projetos educacionais, os quais buscam a inclusão digital das pessoas que trabalham no campo por meio de capacitações que desenvolvam as competências para as novas tecnologias. 

 “A ideia da ConectarAGRO é atender à demanda do agricultor por tecnologia e mão-de-obra, pois sabemos que a telecomunicação é um fator de retenção de pessoas no campo. É muito difícil um agrônomo se formar na cidade e ir trabalhar em um lugar onde não pode usar Youtube ou Google. Deve existir uma verdadeira inclusão entre estrutura, pessoas, máquinas e coisas”, disse a porta-voz. 

Entretanto, para a ampliação do agro 4.0 e, consequentemente, a inclusão do campo brasileiro no processo de digitalização, a formação de políticas públicas é de grande importância: “Temos em curso a revisão do Fundo de Universalização de Telecomunicações com um novo Comitê Gestor, e é nossa obrigação acompanhar o uso desses recursos que todos nós pagamos mensalmente para que o campo brasileiro tenha a cobertura de telecomunicação que precisa e merece”, finalizou Ana Helena.