Reforçando o propósito de fomentar a expansão do acesso à internet nas áreas rurais do Brasil, a ConectarAGRO acaba de divulgar o novo mote que permeará as atividades da Associação durante o ano de 2023. Com o slogan “Conectar o campo, alimentar o planeta”, a organização sem fins lucrativos busca destacar o papel da conectividade na consolidação do Brasil como celeiro mundial por meio da eficiência, inclusão e rastreabilidade da produção.
Proposto em votação interna pelo Comitê de Marketing e Comunicação e aprovado pela Diretoria, o novo lema será desdobrado em ações de comunicação com foco na convergência de políticas e organizações pela agricultura digital, as quais pautarão a característica sustentável do agro brasileiro.
A iniciativa da ConectarAGRO se alinha ao desafio de aumentar a produção de alimentos frente a uma população mundial crescente com maior poder aquisitivo e alta expectativa de vida. Nesse sentido, as tecnologias digitais são instrumentos fundamentais para a ampliação do conhecimento baseado em dados e fatos para maior produtividade sob menor uso de recursos naturais.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a modernização da agricultura brasileira nas últimas duas décadas resultou em um aumento de 250% na produção de grãos, com apenas 50% na expansão de área plantada. Ainda de acordo com o órgão público, a tecnologia utilizada na intensificação dos sistemas de produção ajudou o país a preservar mais de 60% de sua vegetação nativa.
Nesse sentido, o novo slogan da Associação atende também ao papel da inovação agrícola no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das NaçõesUnidas (ONU). A agricultura de precisão habilitada pela conectividade contribui para ações como eficiência do uso de insumos e de recursos hídricos e monitoramento de produção para diminuição dos impactos ao meio ambiente.
“O agro brasileiro alimenta o mundo. Dessa forma, o novo mote demonstra como a digitalização da agricultura traz benefícios econômicos, sociais e ambientais, empoderando agricultores a partir de tomadas de decisões baseadas em dados e fatos. Para isso, nosso propósito continua o mesmo: promover as telecomunicações no campo para que a produtividade agrícola se torne ainda mais acelerada e sustentável”, elucida Ana Helena de Andrade, presidente da ConectarAGRO.
Independente do tamanho de sua fazenda, ter um sistema de GPS agrícola para as diferentes operações traz maior assertividade e eficiência à produção. Fato é que essa ferramenta faz cada vez mais parte do dia a dia dos agricultores, facilitando tarefas que antes eram mais custosas e demoradas.
De acordo com especialistas, o circuito de georreferenciamento é uma das peças-chave para a agricultura de precisão, cujas tecnologias trabalham pelo processamento e pela análise de dados voltados para recomendações de práticas ideais das culturas.
Trata-se de um aliado do agro brasileiro, o qual alimenta cerca de 800 milhões de pessoas no mundo, de acordo com pesquisa da Embrapa.
Mas afinal, você sabe como funciona este equipamento e quais os principais fatores na hora de escolher um GPS agrícola de acordo com sua necessidade? Continue a leitura!
O que é o GPS agrícola e quais os seus benefícios?
De forma técnica, o GPS é uma sigla para Global Positioning System (em tradução livre, sistema de posicionamento global). O aparelho é utilizado para obter medidas precisas de localização geográfica e, por extensão, navegar de forma assertiva em extensões de espaço. De fato, qualquer pessoa no mundo pode ser encontrada com essa ferramenta!
Isso é possível porque, por meio de um satélite, o aparelho utilizado em solo fornece a posição geográfica exata da região. Vale lembrar que os modelos de receptores são diversos, incluindo celulares, tablets, GPS agrícolas e automotivos. Ou seja, os dados podem ser acessados de forma simples, rápida e fácil, a depender da sua necessidade.
Aplicado ao campo, o GPS agrícola assegura o mapeamento de extensão de área, de solo e inclusive de clima. A constante coleta e alimentação de informações não só proporcionam históricos sobre aplicações e performance de maquinários como também a análise de indicadores para a otimização da cadeia produtiva.
Em uma administração que requer atenção a centenas de hectares, o rastreamento auxilia na programação específica de rotas para os maquinários, economizando combustível e demais recursos que podem ser desperdiçados se aplicados nas regiões incorretas dentro de uma lavoura.
Mais do que o aperfeiçoamento de máquinas para evitar a redundância de trajeto, o GPS agrícola é bastante útil para outras tarefas, como:
Gestão agrícola
Precisão na colheita e plantio
Identificação de áreas problemáticas de pragas
Pulverização e irrigação assertivas
Controle ambiental da propriedade
Qual o melhor modelo de GPS agrícola para sua propriedade?
Até aqui, você já pôde conferir como a implementação do GPS agrícola em sua fazenda proporciona estratégias de produção eficazes. Entretanto, qual modelo utilizar dentro de uma lavoura?
Pensando em te ajudar nessa tomada de decisão, apresentamos quatro fatores para se levar em conta no momento de adquirir um receptor.
Antes de discuti-los, é importante destacar que o GPS agrícola deve ser selecionado conforme sua necessidade e dimensão da propriedade.
Atividade a ser realizada com o GPS
A etapa produtiva na qual você pretende utilizar o GPS agrícola é uma das variáveis para pensar em qual modelo investir. Afinal, dispositivos que apenas apresentam a localização de sua máquina são diferentes daqueles que focam também na pulverização de precisão.
Nesse sentido, há modelos dedicados a indicar coordenadas de pontos isolados para entender qual a distância percorrida em um caminho específico.
Outros aplicativos também são programados para consolidar dados sobre o volume de substância pulverizada, calibrar o bico de pulverização e indicar qual a velocidade ideal do trator para a aplicação.
Custo-benefício
Ter uma ideia de quanto você pode pagar pelos benefícios esperados também é um fator importante. A boa notícia é que há aparelhos de diferentes características e preços disponíveis no mercado da agricultura de precisão.
Modelos de GPS agrícola acoplados em tratores para suporte de operação tendem a ser mais caros, uma vez que apresentam recursos mais específicos e detalhados. Algumas cotações chegam a R$5.500,00
Por outro lado, aplicativos de celular surgem como alternativas mais baratas e igualmente eficientes nas tarefas essenciais de uma produção agrícola. Há apps gratuitos desenvolvidos por universidades públicas e serviços pagos realizados por diferentes organizações.
Facilidade de uso
Outro ponto de escolha é a facilidade de utilizar um modelo de GPS agrícola. Por isso, vale considerar como a interface dos sistemas é intuitiva e padronizada para boas práticas.
No plano tático, os administradores agrícolas devem refletir sobre a facilidade de treinar os operadores de máquinas para manusear os sistemas de georreferenciamento. Algumas marcas oferecem cursos e suporte técnico como cortesia.
Facilidade de atualização
Mais do que um GPS agrícola novo, o software do equipamento deve suportar atualizações que apresentem otimizações e correções a longo prazo.
Algumas versões incluem a possibilidade de configurações customizáveis e até mesmo peças de hardware adicionais para turbinar as funções do aparelho.
E agora, com essa breve lista você já sabe qual GPS agrícola escolher? Deixe nos comentários e acompanhe nosso blog!
Mais do que uma safra de qualidade, um dos objetivos — e até mesmo desafios — dos produtores rurais é a diminuição dos custos na fazenda. Afinal, o lucro de uma produção agrícola depende diretamente de uma receita ainda maior que os gastos e investimentos.
Tal panorama é mais uma das razões para se desenvolver uma agricultura de precisão baseada em dados. O objetivo é claro: evitar qualquer desperdício de recursos ou até mesmo investimentos em áreas equivocadas de seu negócio rural.
Pensando nisso, preparamos este artigo para te apresentar três dicas de como reduzir custos nas fazendas. Já adiantamos que a tecnologia no campo é com certeza um dos caminhos para isso! Confira abaixo.
Tecnologias no campo e a redução de custos na fazenda
Antes de falarmos das dicas que podem ser utilizadas em seu dia a dia, vale reforçar o que são os custos na fazenda. Assim como em qualquer estabelecimento, eles se referem a qualquer gasto ou saída de caixa que uma empresa realiza para diferentes fins.
Por sua vez, os custos de uma produção agrícola são divididos entre duas categorias: contas fixas e variáveis. As primeiras são estruturais e não sofrem alterações de um mês para outro. Ou seja, estamos falando de salários, impostos, aluguéis, energia e mensalidades de serviços.
Já as contas variáveis oscilam de acordo com a produção realizada na fazenda, como combustível, fertilizantes, insumos, consertos e reparos não previstos de máquinas.
Nesse sentido, as tecnologias no campo são grandes aliadas da redução de custos na fazenda, já que a consolidação e sistematização de dados tornam este trabalho ainda mais minucioso e assertivo.
Com informações acerca da compra de matéria-prima, do uso de insumos e da aplicação de fertilizantes, por exemplo, otimizamos os processos e aumentamos a margem de lucro.
De acordo com o simulador desenvolvido pela ConectarAGRO, uma fazenda conectada pode diminuir o seu gasto mensal com energia em 30%. Quando falamos de pulverização e irrigação, atinge-se mensalmente uma economia de 18% a 30%.
Mas afinal, como reduzir os custos na fazenda? Confira 3 dicas
Conforme destacamos acima, reduzir os custos em uma propriedade rural passa necessariamente pela utilização de tecnologias. Com este universo em mente, separamos três dicas para você:
Foque na mensuração de resultados
Além de aplicar planos de ações, é importante mensurar os resultados. Afinal, você ficará no escuro se não souber quais indicadores da sua produção estão indo bem ou não.
Por essa lógica, registrar informações de cada etapa da cadeia te ajudará a compreender quanto você gasta, em qual área e, sobretudo, quais são os pontos de aprendizado e otimização.
Sem dúvidas, os dispositivos habilitados pelo NB-IoT podem oferecer dados em tempo real, durante 24h por dia.
Assim, é possível não somente verificar resultados como também realizar análises preditivas para você se antecipar quanto aos custos de produção.
Utilize dados sobre clima e solo
As diferentes aplicações de sensores apresentam dados sobre as propriedades físicas e químicas do solo. Com o acesso ao nível de umidade do solo, por exemplo, o agricultor passa a saber exatamente quando, onde e de que forma irrigar sua plantação, diminuindo o uso de água.
Drones também podem identificar as áreas do plantio com pragas ou doenças. Logo, a aplicação de defensivos é realizada de forma localizada, sem que haja desperdícios e, consequentemente, aumento nos custos.
Aplicativos específicos para o agricultor também auxiliam na previsão do tempo e na indicação das janelas ideais para as diferentes culturas.
Atente-se ao mercado agrícola
Como você já percebeu, informação também é um ativo importante para quem quer empreender com sucesso no mundo agrícola.
Para reduzir os custos na fazenda, é importante aproveitar as diversas plataformas on-line disponíveis para a consulta de preços de maquinários. Com uma visão completa, o produtor rural investe nos produtos de qualidade e com valores mais baixos.
O Broto, por exemplo, é um marketplace em que centraliza diferentes fornecedores, os quais apresentam orçamentos de acordo com a necessidade do comprador.
Importante citar que tais tecnologias são possíveis apenas quando temos ampla cobertura de conectividade nas áreas rurais e remotas. Pensando neste propósito, diferentes organizações privadas formaram a ConectarAGRO, com o objetivo de promover o acesso à internet por meio do 4G em 700MHz.
E como vão os custos na sua fazenda? Confira nosso blog e entenda de que forma a tecnologia pode ajudar no seu dia a dia!
Com o ano de 2022 terminando, os profissionais do agronegócio realizam diversos balanços sobre pontos de aprendizado para o próximo calendário. Dessa forma, entender quais as tendências do agronegócio para 2023 também é de grande importância para ajustar a rota e garantir a permanência dos bons resultados.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o PIB agropecuário deve ter um crescimento de 10,9% no próximo ano, confirmando a parcela do setor na movimentação da economia brasileira.
Por outro lado, são consideráveis os desafios pelas soluções tecnológicas que trazem grandes benefícios aos agricultores. Afinal, como já apresentamos anteriormente, o desenvolvimento das áreas rurais têm impactos positivos que vão além das cadeias produtivas.
Nesse sentido, já em clima de fim de ano, preparamos este artigo para discutir quatro tendências do agronegócio para 2023. Quer saber mais? Continue a leitura!
Conectividade no campo é viabilizadora das tendências do agro
Inevitavelmente, as tendências do agronegócio para 2023 permeiam as diferentes tecnologias aplicadas ao campo. Isso porque elas dão condições para os produtores se basearem em dados agronômicos seguros para tomadas de decisões assertivas e melhor monitoramento da fazenda.
Nesse sentido, observa-se maior agilidade na produção sob um menor desperdício de recursos e, consequentemente, menor risco ao meio ambiente.
Vale lembrar também que tais benefícios se estendem às pequenas, médias e grandes propriedades, favorecendo a qualidade de vida das comunidades, como acesso à telemedicina, a transações financeiras e ao entretenimento.
A boa notícia é que o 4G em 700MHz pode ser adotado como recurso para expansão de cobertura nas áreas rurais e remotas, pois esse padrão global funciona em celulares, máquinas, drones, dispositivos, estações meteorológicas e outros.
Este é o propósito da ConectarAGRO: promover a conectividade por meio de recursos abertos/interoperáveis, acessíveis, simples e aderentes à necessidade dos agricultores.
Das técnicas agrícolas tradicionais à agricultura de precisão: confira 4 tendências do agronegócio para 2023
A soma de conhecimento entre as telecomunicações e as Ciências Agrárias geraram melhorias consideráveis nas lavouras, tornando a gestão agrícola ainda mais eficiente e lucrativa. A agricultura de precisão utiliza grandes volumes de informações para monitorar as atividades agrícolas.
Com isso em mente, apresentamos 4 tendências do agronegócio para 2023 que englobam diferentes tecnologias no campo. São elas:
Internet das coisas (NB-IoT)
A Internet das Coisas (ou padrão NB-IoT) é utilizada na interconexão de sensores de baixa complexidade e com grande transmissão de dados. Seu uso será ainda mais intensificado nos próximos anos, uma vez que possui grande alcance sob um menor consumo de energia e maior tempo de bateria.
De forma prática, ela habilita a coleta e análise de dados acerca da qualidade do solo, uso de água, aplicação de fertilizantes, uso de combustível e até mesmo manutenção de maquinários, por exemplo.
Armazenamento de dados em serviços de nuvem
E por falar em dados, umas tendências do agro para 2023 é justamente armazená-los na nuvem. Reuni-los apenas em meios físicos com computadores e pen-drive podem apresentar riscos de perda de informações e até mesmo limitação de espaço.
Ao inserir os dados na nuvem, os agricultores podem acessá-los a qualquer momento de qualquer lugar, seja na fazenda, na cidade ou em uma viagem. A constante alimentação de tais indicadores permite também o cruzamento de diferentes arquivos sobre a produção agrícola.
Inteligência artificial
Com o armazenamento expandido e a maior capacidade de processamento, a inteligência artificial (AI) analisa os dados inseridos no sistema e geram recomendações sobre os resultados a serem otimizados dentro de uma propriedade rural.
A automatização de máquinas é uma atividade potencializada pela AI, apresentando melhores práticas de manejo das diferentes culturas.
Drones
Os drones já são uma realidade no agro e com certeza figuram nas tendências para 2023. Tais equipamentos podem ser utilizados de diferentes modos a depender do objetivo.
Controlados a distância, eles auxiliam no monitoramento de pragas e doenças na lavoura, bem como na captação de imagens para análise da saúde da vegetação.
E para você, qual a principal tendência do agronegócio em 2023? Deixe sua opinião nos comentários!
A qualificação de mão de obra agrícola e a educação básica são alguns dos principais gargalos nas áreas rurais, considerando a sua importância para os índices de produtividade e de desenvolvimento humano. Como resultado da cobertura 4G em 700MHz no campo, este cenário vem mudando a partir de ações como o Formação Conectada, projeto educacional da ConectarAGRO!
Por meio da conectividade, o programa visa ao aperfeiçoamento profissional e à melhoria da educação nas escolas rurais. Por isso, produzimos este artigo para apresentar os cursos de capacitação da nossa Associação. Confira!
Qual a importância de projetos educacionais para a qualificação no campo?
O Brasil é uma grande potência no agronegócio, e seus trabalhadores estão abertos à onda da agricultura digital e da agricultura de precisão.
A pesquisa A mente do agricultor brasileiro 2022, do Instituto MckInsey, demonstra esse fato: cerca de 50% dos produtores entrevistados já adotam ou estão dispostos a adotar tecnologias agrícolas para suas operações.
Apesar do cenário promissor, muitos agricultores indicam a escassez de mão de obra qualificada como uma das principais razões para a menor entrada das tecnologias nas porteiras das inúmeras lavouras brasileiras.
Por essa lógica, observa-se um avanço considerável do ponto de vista empresarial. Entretanto, mesmo com a consciência do aprimoramento necessário, os produtores rurais seguem inseridos em uma realidade de trabalho fragilizada.
Os maquinários tornam-se cada vez mais tecnificados, com softwares e controles tão sofisticados quanto os de um avião. Com isso, é preciso que os colaboradores tenham alta capacitação para se alinhar às expectativas de competitividade no mercado. Trata-se de uma mão de obra oriunda da qualificação técnica e profissionalizante desenvolvida nas escolas técnicas rurais.
Do ponto de vista dos gestores, a ausência de trabalho especializado afeta o crescimento do agronegócio, já que a falta de interpretação de dados compromete a produtividade das fazendas. Isso porque as informações podem ser subutilizadas, resultando em desperdício de recursos como energia, água, defensivos e fertilizantes.
O mesmo impasse está presente nas escolas rurais, uma vez que muitos professores enfrentam a ausência de tecnologias de suporte para o planejamento e execução das aulas.
A pandemia da covid-19 evidenciou essa disparidade: de acordo com o estudo TIC Educação 2021, 92% dos docentes indicaram que a falta de dispositivo e de acesso à internet nos domicílios dos alunos foi um desafio para manter as aulas.
76% dos professores de áreas rurais citaram também a falta de habilidade para realização de atividades educacionais com os estudantes por meio da internet.
Um dos caminhos para a mudança de tal realidade é o desenvolvimento de projetos educacionais direcionados a produtores e educadores do campo. Em parceria com diferentes organizações, tais planos de ações proporcionam o desenvolvimento da comunidade rural, potencializando também o uso social da agricultura.
Voltados para o campo, os cursos também disseminam os benefícios da adoção da tecnologia nas propriedades e nas instituições de educação.
De modo prático, os coletivos formados por organizações e setores públicos visam acelerar a qualificação técnica a partir de ferramentas educacionais . Busca-se compreender a totalidade do ensino, sua infraestrutura e corpo docente para a implementação de pedagogias tecnológicas.
Conheça o Formação Conectada
O Formação Conectada é um projeto educacional realizado em colaboração com diferentes parceiros que contribuem para o desenvolvimento social humano.
A partir da instalação de uma torre de telefonia em Vila Itanorte, localizada em Campo Novo dos Parecis-MT, a Associação se articulou com a Fundação André e Lucia Maggi (FALM) para gerar valor entre as comunidades por meio de soluções tecnológicas.
As ações são divididas em dois eixos. Confira:
Aperfeiçoamento profissional
No eixo do ensino técnico voltado para os trabalhadores, ConectarAGRO e FALM se juntaram ao Senar-MT para promover cursos por meio da educação tecnológica acessível, a fim de buscar qualificação profissional digital, melhorias do campo e foco em tecnologias embarcadas.
Ao longo do itinerário, os operadores de máquinas recebem treinamento sobre tecnologias e inovações. Os conteúdos abordam temas como interpretação de dados e uso de ferramentas relacionadas à agricultura de precisão por meio de cursos customizados pela parceira educacional a partir da necessidade do campo.
Com isso, na parte prática, os profissionais aplicam o conhecimento sobre o funcionamento de equipamentos, como é o caso do curso de Configuração e Operação no aplicativoPrecision-IQ, da Trimble, software de gerenciamento de dados agronômicos.
Assim, estudam também as configurações avançadas e os componentes dos monitores, como cabos, conectores, fusíveis, suportes de fixação e ajuste de ergonomia, fatores que afetam a distribuição da quantidade correta de defensivos.
Educação básica
Além da formação técnica de profissionais, a atenção à educação nos primeiros estágios da vida é fundamental para o pleno desenvolvimento do capital social coletivo.
Por isso, o Formação Conectada também busca promover a educação tecnológica por meio da melhoria das metodologias, ferramentas e indicadores pedagógicos aos professores do ensino fundamental/médio das regiões onde o projeto é implementado.
Voltado para os educadores das escolas rurais, este eixo é também concretizado pela ConectarAGRO e FALM. Entre as organizações parceiras estão a MegaEdu,Sincroniza Educação e Specta.
Dessa forma, o projeto é guiado pela realização de diagnóstico de conectividadena escola rural da região. O intuito é identificar os pontos-chave de atuação e garantir uma infraestrutura interna de distribuição de WiFi de alta qualidade para todos os alunos.
Outro propósito está na capacitação de docentes para a aplicação de tecnologias em sala de aula, contribuindo para o desenvolvimento de competências digitais no uso da internet.
Vale dizer que este processo se baseia na escuta ativa da comunidade escolar e na construção participativa com base na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Em síntese, o Formação Conectada reforça a conectividade como habilitadora da produtividade e da educação no campo!
A cada ano, o agro brasileiro bate recordes de produção, tornando-se parte considerável do PIB brasileiro. Para alcançar tais resultados, os agricultores acompanham de forma precisa todo o processo da safra, utilizando-se de dados para tomadas de decisões. Entre as principais ferramentas da agricultura de precisão, os sensores na agricultura levam destaque.
Viabilizados pela conectividade no campo, tais dispositivos deixam o monitoramento de clima e de solo mais práticos, automatizando a mão de obra e diminuindo os custos de produção. Essas ferramentas são verdadeiras aliadas, uma vez que elas geram dados sobre insumos importantes para uma plantação, como água, fertilizantes e defensivos.
Vale lembrar, no entanto, que há diferentes formas de utilizar os sensores em sua propriedade rural. Quer saber quais são elas? Acompanhe este artigo!
O que são os sensores na agricultura?
Ao longo da produção agrícola, os agricultores se deparam com variações do solo, seja por pragas, alterações climáticas ou até mesmo nutrição. Diante de tais situações, os sensores na agricultura ajudam a diagnosticar e traçar planos de ações para os eventuais problemas que surgem em uma plantação.
Na prática, os dados consolidados em tempo real geram indicadores sobre o estado hídrico e nutricional das plantas, a presença de pragas e insetos, bem como o fluxo de grãos. Os sensores na agricultura também permitem entender com precisão as variações espaciais e temporais.
Com softwares e aplicativos utilizados na palma da mão, os sensores obtêm informações em contato direto com o solo — como pH e umidade — ou de maneira remota — como imagens de satélite e sinais infravermelhos.
Esses sistemas são ferramentas importantes para a produtividade, sustentabilidade e retorno financeiro de uma propriedade rural, já que os agricultores começam a trabalhar a partir do uso eficiente de recursos.
Em outras palavras, os sensores na agricultura norteiam, por exemplo, a quantidade e tempo ideal para irrigação e aplicação de defensivos. Também servem de base para a escolha das janelas de plantio e colheita, assim como o momento ideal de utilização do maquinário.
O sensoriamento já faz parte de cases relevantes no mercado: uma pesquisa divulgada no Summit Agro, do Estadão, aponta que a gestão de irrigação baseada nessa tecnologia melhorou a produtividade de plantações de tomates em 6% em relação à técnica convencional de gotejamento.
Tipos de sensores agrícolas — confira 5 formas de aplicação
Importante ressaltar que para cada objetivo, há diferentes sensores na agricultura disponíveis. Independente do tipo utilizado, o sensoriamento agrícola deve acompanhar todas as etapas da safra, pois proporciona uma visão mais apurada e detalhada sobre a saúde do plantio.
Dessa forma, os dispositivos são divididos e aplicáveis da seguinte forma:
Sensores de localização
Os sensores de localização são peças-chave na criação de mapas topográficos, com o objetivo de compreender quais as áreas com melhores condições de cultivo. Para tanto, os sinais de satélites GPS são utilizados para traçar a latitude, longitude e latitude dos terrenos.
Sensores ópticos
Inseridos tanto no solo quanto nos veículos ou até mesmo nos drones, os sensores ópticos servem para medir as propriedades dos solos. Por meio da reflectância do solo e das cores das plantas, tais sistemas possibilitam a análise do grau de densidade e de compactação, por exemplo. Outra aplicação está na demanda de nitrogênio da cultura.
Sensores eletroquímicos
Como o próprio nome demonstra, este dispositivo obtém informações a partir dos elementos químicos do solo, os quais são posteriormente analisados. Os níveis de nutrientes de solo e pH são algumas das características analisadas.
Sensores mecânicos
Os sensores mecânicos são usados para mensurar a resistência do solo e a capacidade das raízes na absorção de água. Uma vez consolidadas, as informações ajudam na determinação de metodologias para irrigação e na pressão ideal do trator para o atingimento de rendimento máximo a longo prazo.
Sensores capacitivos
Utilizando-se da condutividade elétrica, os sensores capacitivos caracterizam as propriedades físicas do solo em que estão inseridos. A sua principal medição é o nível de umidade no solo, orientando o agricultor sobre quando e como irrigar a plantação.
Planejar é a chave de ouro para qualquer negócio. Afinal, desenvolver estratégias focadas no atingimento de um objetivo garante tomadas de decisões assertivas e processos bem definidos. No campo, não é diferente: o planejamento de safra é o segredo para uma colheita de qualidade.
Tal método busca uma visão a longo prazo a partir do período que antecede a produção, no intuito de preparar e otimizar os recursos da fazenda a fim de atingir as expectativas de produtividade e custos-benefícios.
Apesar de parecer fácil na teoria, o planejamento de safra pode ser um ponto de apreensão para muitos agricultores, visto que a ausência de ações delineadas compromete a rentabilidade.
Mas como realizar uma estratégia para a próxima colheita? Como detectar os acertos e erros para não os replicar? De que modo as tecnologias auxiliam nesta tarefa?
Preparamos este artigo para tirar suas principais dúvidas e ainda apresentar algumas dicas para colocá-las em prática! Confira abaixo.
O que é o planejamento de safra?
O planejamento de safra é a base da administração agrícola, e consiste no estudo e organização dos próximos passos de um plantio, como o processo de produção e o preparo do solo. Vale lembrar também que este plano de ações inclui até mesmo o armazenamento dos produtos!
Para atingir com sucesso os objetivos de cada uma dessas etapas, é importante responder a uma série de questões com base nas oportunidades e ameaças do cenário agrícola.
A primeira delas é definir o que será produzido. Para isso, é necessário ficar por dentro das commodities valorizadas, bem como a cotação de cada cultura. Outro ponto está na identificação da forma de cultivo. A partir da análise de dados consolidados pelas tecnologias no campo, você poderá realizar uma análise do solo e encontrar a opção mais adequada.
É fundamental considerar o orçamento para a compra de insumos agrícolas, investimento em maquinários e gastos eventuais. Os produtores rurais também devem ter foco total no período de cultivo, o que é facilitado a partir da consulta a aplicativos de dados climáticos.
Como realizar o planejamento de safra? Veja 4 dicas
Uma colheita atual nunca é o fim do processo, mas o início do próximo ciclo agrícola. Pensando nisso, os passos devem ser tomados com uma antecedência considerável.
Mas afinal, como colocar o planejamento de safra em prática? Aqui vão 4 dicas indispensáveis!
1. Utilize sua base de dados
Antes de pensar nas tomadas de ações futuras, é importante mapear as decisões e resultados passados, pois eles serão a base de análises dos pontos fortes e fracos de seu negócio.
Um planejamento de safra baseado em informações qualificadas ajudará a entender, por exemplo, a quantidade de água utilizada e de defensivos aplicados, qual a taxa de combustível gasto e qual o tempo de trabalho dos colaboradores.
2. Realize uma análise de mercado
Entender o movimento do mercado agrícola é central para um planejamento de safra efetivo. Por meio de diferentes plataformas e aplicativos, é possível se informar sobre o andamento das colheitas e das previsões para a época seguinte.
Ao realizar esta atividade, você poderá avaliar o quanto deverá investir para atingir resultados satisfatórios.
3. Estabeleça uma gestão financeira
Mais do que pensar somente na produção, os agricultores encabeçam também a gestão financeira de sua propriedade. São os recursos monetários que possibilitam a estruturação de sucesso dentro de um mercado competitivo e com margens de lucros estreitas.
Nesse sentido, o planejamento de safra deve compreender informações constantemente alimentadas sobre fluxos de caixa, como receitas e gastos, trâmites de contas bancárias e armazenamento de notas fiscais.
A utilização de planilhas automatizadas e até mesmo softwares são de grande ajuda nesta etapa, uma vez que a exatidão dos dados resultará em um panorama real da saúde financeira de sua fazenda.
4. Desenvolva planos sustentáveis
A produtividade na agricultura depende diretamente de fatores climáticos, os quais sofrem alterações graças às atividades humanas. Essa é uma conjuntura que não só afeta a sobrevida econômica dos agricultores, mas a mesa de milhares de brasileiros.
Portanto, a atenção ao meio ambiente deve ser um item para o planejamento de safra, já que manejos criativos resultam em menor impacto e maior segurança dos alimentos que chegam ao consumidor final.
A agricultura digital é uma grande aliada na viabilização da gestão eficiente de irrigação e de pulverização agrícola, por exemplo.
Gostou das nossas dicas para o planejamento de safra? E para você, qual passo não pode ficar de fora? Deixe seu comentário e acompanhe nosso blog.
Assim como nos centros urbanos, a tecnologia revoluciona os processos agrícolas e qualifica as tomadas de decisões dos produtores rurais. Por sua vez, os aplicativos de agricultura são um dos principais caminhos para a digitalização do campo, pois tais soluções simplificam algumas tarefas com agilidade e eficiência.
Neste post, apresentamos cinco aplicativos gratuitos que facilitarão o seu dia a dia no cuidado com as safras. Leia abaixo!
1. Inmet
Entre os aplicativos de agricultura, o Inmet apresenta informações meteorológicas referentes à temperatura, precipitação, umidade relativa do ar, velocidade, direção do vento e radiação solar.
O diferencial está no mapa navegável em que você poderá conferir as previsões do tempo de áreas produtoras de algodão, arroz, café e cana-de-açúcar. Além disso, o aplicativo rural inclui culturas de inverno e culturas de verão.
Por meio do software, produtores agrícolas e técnicos agropecuários podem checar o desenvolvimento de cultivos e de pragas relacionadas à temperatura do meio ambiente a partir da relação graus-dia.
Dividida entre categorias, a plataforma traz uma lista específica de produtos a serem utilizados para cada tipo de praga. O aplicativo indica também os inoculantes que foram testados e aprovados em diferentes culturas por fornecedores credenciados.
De acordo com a Embrapa, desenvolvedora do app, são mais de 580 produtos biológicos destinados a combater cerca de 100 pragas e plantas invasoras. Entre os insumos disponíveis, podemos citar os:
Se você busca uma gestão e um planejamento da produção agrícola, o Plantio Certo é um aplicativo rural que deve estar em seu smartphone.
A partir das informações oficiais disponibilizadas pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), o app de agricultura indica as diferentes taxas de riscos (20% a 40%) em eventos meteorológicos, bem como suas respectivas épocas de plantio.
Dessa forma, os usuários podem consultar qual a melhor época para semeadura de cada uma das 43 culturas listadas. Entre elas, podemos citar:
Amendoim
Arroz
Cevada
Feijão
Milho
Soja
Trigo
Por meio das variáveis de município, tipo de solo e ciclo de planta, o aplicativo oferece insights sobre condições de armazenamento de água no solo de acordo com a data informada pelo usuário. É possível conferir também os dados sobre períodos de chuva e temperaturas máximas e mínimas.
Você pode baixar o Zarc – Plantio Certo em Android ou IOS.
4. Navegador de Campo
Ao utilizar o Navegador de Campo, você poderá conduzir as máquinas agrícolas com maior precisão. Com o auxílio do GPS, o aplicativo rural realiza a criação de trilhas e campos no mapa, garantindo uma direção efetiva mesmo em condições de pouca visibilidade.
Com apenas alguns toques no smartphone, a plataforma grava importantes dados como obstáculos, limites e linhas para próximas operações. Ademais, efetua a medição de áreas e perímetros do campo.
Vale destacar que este app de agricultura permite a importação e exportação de áreas analisadas em diferentes extensões de arquivos.
Ter uma equipe capacitada é de grande importância para uma safra de qualidade, não é mesmo? Com o aplicativo Broto, do Banco do Brasil, os produtores rurais podem acessar conteúdos gratuitos sobre o agronegócio, como artigos, cursos, relatórios, livros digitais e até mesmo lives com especialistas no assunto.
Por meio de uma interface simples e integrada, os usuários têm acesso a mais de 2.200 itens de empresas parceiras, incluindo produtos e serviços. Orçamentos e simulações financeiras também podem ser realizadas on-line com enorme praticidade.
O Broto pode ser acessado no site www.broto.com.br ou baixado no sistema IOS.
E você, já utiliza algum aplicativo em sua propriedade? Deixe sua indicação nos comentários e confira nosso blog.
Se você acompanha o nosso blog, certamente já saberá os benefícios da internet rural dentro de uma propriedade, certo? Aumento da produtividade, diminuição de custos e gestão orientada para o alto desempenho são alguns dos pontos positivos.
Apesar do investimento em equipamentos e tecnologias, produtoras e produtores rurais comentam a dificuldade em obter uma internet rural de qualidade, mesmo quando há uma forte necessidade de estar conectado e ter acesso às informações.
Com empresas de telecomunicações promovendo cada vez mais a conectividade no campo, os agricultores também podem realizar algumas ações para enfrentar os problemas de conexão e tornar a internet rural mais rápida.
Este post apresentará algumas dicas de como melhorar o sinal de sua internet. Para tanto, abordaremos os seguintes tópicos:
Importância da internet rural
Tecnologias de internet
Dicas para melhorar a internet
Importância da internet rural dentro de uma propriedade
A implementação da internet rural traz uma série de impactos positivos às lavouras. Com a sincronização de máquinas e o acesso imediato aos dados, produtores rurais podem melhorar suas cadeias produtivas a um menor custo.
De olho na sustentabilidade, as informações viabilizadas pela internet rural ajudam a diminuir o consumo de água, fertilizantes e defensivos, uma vez que os gestores passam a receber recomendações sobre o melhor momento para utilizar tais recursos.
A conectividade no campo também promove a qualificação e a permanência de pessoas no campo. Isso porque as telecomunicações permitem, por exemplo, o acompanhamento médico remoto, o contato com familiares e até mesmo o acesso ao entretenimento.
Tecnologias de acesso à internet rural: qual utilizar?
Quando falamos do acesso à internet rural, há diferentes variações que podem ser utilizadas. Entre elas destacamos três tipos:
Internet via satélite
Este tipo de internet se caracteriza pelo uso de satélites geoestacionários para obter o sinal celular. Dessa forma, ela garante a cobertura de grandes áreas, posto que a conexão é feita entre o satélite e um receptor instalado em casa.
É necessário destacar, contudo, que esta tecnologia pode apresentar instabilidade, já que possui uma taxa maior de latência — isto é, o tempo de processamento das informações.
Internet via rádio
A internet via rádio utiliza o sinal emitido por torres que são distribuídas em pontos estratégicos de uma região por provedores. No entanto, caso ocorra alguma interferência entre a torre e a antena, o sinal pode ser bloqueado. É ideal para áreas sem grandes obstáculos entre os equipamentos.
Internet 4G em 700MHz
A rede 4G em 700MHz habilita um tráfego rápido e simultâneo de dados. Sob um acesso coletivo, ela pode atingir uma área de até 35 mil hectares, e seu custo pode variar de um quarto a meia saca de soja por hectare – entre R$45 a R$95.
Com uma simples infraestrutura formada por antenas, rádios e torres, os gestores podem consultar dados da lavoura e manusear remotamente seus maquinários. Além disso, o sinal não se restringe à sede da fazenda, mas em outras regiões também.
Como melhorar o sinal da internet rural — confira 4 dicas
Agora que você já sabe quais as principais tecnologias de acesso, vale entender também de que forma podemos tornar a internet rural mais rápida. Por isso, preparamos algumas dicas simples que podem fazer a diferença na sua navegação:
Confira a disponibilidade do sinal
Antes de mais nada, você deve conferir com o seu fornecedor a disponibilidade de cobertura na região. Outro ponto de atenção é a demanda de dados, a qual pode ser superior à capacidade de seu serviço.
Verifique a posição do roteador
A interferência de objetos pode prejudicar o bom desempenho de sua internet. Por isso, é importante posicionar o aparelho em um lugar central do ambiente. Evite deixá-lo perto de rádios ou micro-ondas, pois podem gerar interferência.
Gerencie o uso de aplicativos
Com o gerenciamento, você evita outras atividades quando estiver transferindo muitos dados. Assim, o acesso se torna menos lento. Uma alternativa está na utilização da internet no período noturno, quando há menor demanda pela conexão.
Invista em um repetidor de sinal
O mercado oferece dispositivos que amplificam o sinal da internet rural. Especialmente em amplas áreas, os repetidores podem estabilizar o sinal e solucionar as possíveis falhas existentes, uma vez que expandem ainda mais o alcance de cobertura.
Que tal compartilhar essas dicas com outros produtores rurais? Comente quais soluções te ajudaram a melhorar o sinal de internet rural!
Ocorreu, no fim de novembro, na sede brasileira do Grupo Bayer em São Paulo, a versão presencial do Expert Fieldview. A iniciativa, que promoveu a capacitação e aplicação de ferramentas da agricultura de precisão em empresas parceiras da ClimateFieldView, contou com a organização de Jorge Pelisson, representante técnico de vendas da Bayer, e a participação de Renato Bueno, líder do Comitê de Expansão da ConectarAGRO.
Na primeira fase do projeto, foram selecionados quinze profissionais das organizações parceiras, clientes Bayer. Inseridos nas áreas de agricultura digital em suas respectivas empresas, os colaboradores assistiram aos cursos on-line gratuitos da Universidade Fieldview, programa de qualificação da Bayer com foco no apoio à digitalização do campo e aos benefícios das ferramentas digitais.
A agenda dos encontros a distância também contemplou palestras com especialistas sobre imagens de satélite, prescrições e colheita a partir da agricultura de precisão. A geração de valores com dados e os modelos de negócio com compartilhamentos de risco também foram temas das oficinas ministradas pelas lideranças da ClimateFieldView.
Já a reunião presencial foi marcada pela apresentação de cases com o uso das soluções FieldView no cotidiano das empresas parceiras, além de uma exposição da ConectarAGRO sobre indústria 4.0 e áreas rurais conectadas. Durante a ocasião, certificados de conclusão também foram entregues aos participantes.
“A iniciativa da nossa associada se alinha ao propósito da ConectarAGRO de promover a conectividade como habilitadora da produtividade agrícola e da sustentabilidade nas lavouras. Nossa contribuição ao Expert Fieldview buscou indicar o potencial das diferentes soluções tecnológicas disponíveis para os agricultores”, elucida Renato Bueno.