ConectarAGRO fortalece diálogos sobre ICR e Fust com associadas, parceiras institucionais e Poder Público

Materializando o seu propósito de fomentar e incentivar a conectividade nas áreas rurais brasileiras, a ConectarAGRO realizou neste mês uma série de encontros com atores estratégicos para apresentação preliminar do Indicador de Conectividade Rural (ICR). O estudo em andamento é desenvolvido junto à Universidade Federal de Viçosa (UFV) e tem o objetivo de mensurar a realidade de cada município/estado do país quanto à cobertura de internet no campo.

Com o intuito de obter contribuições do setor para aperfeiçoamento, a reunião contou com a presença de representantes de apoiadoras importantes, como a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o Banco do Brasil (BB) e a SAE Brasil.

A série de encontros estratégicos sobre o ICR incluiu também o diálogo com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, uma vez que os resultados do estudo servirão como importantes subsídios para as tomadas de decisões em políticas públicas.

Ricardo Graça, líder do Comitê Técnico da ConectarAGRO, destacou os principais critérios desenvolvidos para o ICR a partir de um estudo de caso do Estado do Mato Grosso. Segundo ele, o projeto se divide em subindicadores de produção — que contém a área passível de produção agrícola com cobertura 4G — e social — o qual engloba o percentual de escolas, unidades de saúde e imóveis rurais familiares que possuem acesso via internet rural.

Já o subindicador ambiental/indígena busca quantificar o percentual de áreas de conversação públicas e privas e áreas indígenas cobertas com tecnologia de quarta geração. O ICR também tem a infraestrutura como critério, para analisar a presença de backhaul de fibras nos municípios.

Fust também foi tema de articulações internas

Outro assunto debatido internamente entre os membros da ConectarAGRO foi o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), cuja finalidade é levar os serviços de telefonia e internet a regiões isoladas e com infraestruturas inadequadas ou inexistentes.

Com a presença de mais de 22 pessoas, Regise Jordão, gerente de Relações Institucionais da Vivo, apresentou a estrutura do Fust, cujos recursos devem ser direcionados à expansão e adequação das redes de telecomunicações, às escolas públicas rurais e à transformação digital dos serviços públicos.

Para o cumprimento de políticas públicas de telecom, o Fundo prevê um Conselho Gestor composto por representantes do Governo Federal, grandes e pequenas operadoras e membros da sociedade civil, para aprovar diretrizes, critérios e prioridades para aplicação dos recursos em projetos, iniciativas e propostas.

Desse modo, os membros da Associação seguem analisando as possibilidades de apresentação de projetos-piloto junto a parceiras institucionais e o próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), visando promover a habilitação da conectividade por meio do 4G em 700MHz.

O uso do Fundo pode acelerar a revolução digital em áreas rurais para aplicação de tecnologias que assegurem o ciclo virtuoso de crescimento constante da produtividade e sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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